RESUMO
A colelitíase na infância é considerada uma situação rara. É mais comun em crianças do sexo feminino, entre 8 e 12 anos de idade. As causas mais comuns de coleitíase na crinça são as anemias hemolíticas, por causa das altas taxas de excreção da bilirrubina, devido à hemólise. No mundo, 40 por cento das crianças com anemia falciforme tem colelitíase. Os autores apresentam um caso de colelitíase associado à anemia faciforme em uma criança do sexo masculino, com 7 anos de idade, atendida no serviço de Cirurgia Pediátrica do HULW-UFPB. Após exame clínico, laboratorial e ultrassonografia, foi confirmado a colelitíase. Foi submetida à colecistectomia convencional, recebendo alta no quinto dia pós-operatório, evoluindo sem intercorrências
Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Anemia Falciforme/genética , Criança , Colelitíase/patologiaRESUMO
Os autores relatam 02 casos de tricobezoar gástrico em uma menina de 04 anos de idade e uma adolescente de 18 anos, internadas em hospital público, com dor epigástrica e tumoração palpável no epigástrico e hipocôndrio esquerdo, onde em um dos casos, se irradiava para a fossa ilíaca esquerda, sugerindo tumor de ovário esquerdo. Perda de peso. Fraqueza e anemia eram outros sintomas relatados. O exame físico, a ultrasonografia do abdome e a tomografia computadorizada do abdome, foram fundamentais para a indicação cirúrgica. Não foram realizados radiografia contrastada do estômago e endoscopia digestiva para o diagnóstico. A gastrotomia foi a cirurgia indicada para a retirada dos tricobezoares em todos os casos, com resultados excelentes. As pacientes tiveram alta hospitalar no 5§ dia PO, sem complicações e encaminhadas ao Serviço de Neuropsiquiatria, afim de evitar recidiva da patologia