RESUMO
Os autores estudaram 104 casos de síndrome hipertensiva e gestaçao, conduzidos no Hospital Universitário Sao Francisco - unidade II (HUSF II), de dezembro de 1989 a junho de 1993. Vinte e sete enquadravam-se em DHEG leve, 47 em DHEG grave, 12 em hipertensao arterial crônica e gestaçao, um em hipertensao arterial crônica e DHEG e 17 em eclâmpsia - nao houve casos de síndrome HELLP. Nesta estatística a mortalidade materna mostrou-se baixa e a mortalidade perinatal, em algumas formas clínicas, foi menor, quando comparada com literatura especializada. Houve também maior incidência em mulheres brancas, entre 19 e 25 anos e primigestas. O maior fluxo de pacientes foi observado no inverno e próximo a ele. Quanto à idade gestacional, pôde-se notar que é patologia de manifestaçao tardia. A maioria dos partos foi por via alta, sendo que grande parte das pacientes teve curto período de internaçao. Cefaléia foi a queixa mais comum. Todos os óbitos perinatais ocorreram em pacientes com gestaçao antes do termo e que, em sua maioria, chegaram ao Serviço nesta condiçao.