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Rev. CEFAC ; 17(4): 1351-1354, jul.-ago. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-759457

RESUMO

Resumo:A Hidrocefalia é definida como um transtorno na hidrodinâmica liquórica, com aumento do seu volume no compartimento intracraniano, da dilatação ventricular e da pressão intracraniana. O tratamento da hidrocefalia é feito com uso de válvulas de derivação periventricular (shunt). Se não for tratada, a criança com hidrocefalia poderá apresentar macrocefalia, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, infecções, meningites, dificuldades para aprender e alimentar-se (disfagia). Este estudo busca relatar as principais alterações fonoaudiológicas encontradas em um indivíduo diagnosticado com hidrocefalia congênita, tratada tardiamente com derivação ventrículo peritoneal. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo dos dados contidos no prontuário. O paciente apresentou alterações de órgãos fonoarticulatórios, sialorréia, apertamento mandibular e Disfagia Orofaríngea Neurogênica de grau Moderado/Severo. Foram realizados exercícios de estimulação profunda, crioterapia, pontos motores da face, manobras facilitadoras da deglutição e correção postural durante a oferta de via oral. A literatura para atuação fonoaudiológica na hidrocefalia é escassa, porém, com este relato de caso, foi possível relatar as principais alterações fonoaudiológicas e intervenções terapêuticas encontradas na Hidrocefalia Congênita.


Resumo:A Hidrocefalia é definida como um transtorno na hidrodinâmica liquórica, com aumento do seu volume no compartimento intracraniano, da dilatação ventricular e da pressão intracraniana. O tratamento da hidrocefalia é feito com uso de válvulas de derivação periventricular (shunt). Se não for tratada, a criança com hidrocefalia poderá apresentar macrocefalia, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, infecções, meningites, dificuldades para aprender e alimentar-se (disfagia). Este estudo busca relatar as principais alterações fonoaudiológicas encontradas em um indivíduo diagnosticado com hidrocefalia congênita, tratada tardiamente com derivação ventrículo peritoneal. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo dos dados contidos no prontuário. O paciente apresentou alterações de órgãos fonoarticulatórios, sialorréia, apertamento mandibular e Disfagia Orofaríngea Neurogênica de grau Moderado/Severo. Foram realizados exercícios de estimulação profunda, crioterapia, pontos motores da face, manobras facilitadoras da deglutição e correção postural durante a oferta de via oral. A literatura para atuação fonoaudiológica na hidrocefalia é escassa, porém, com este relato de caso, foi possível relatar as principais alterações fonoaudiológicas e intervenções terapêuticas encontradas na Hidrocefalia Congênita.

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