Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. neurocir ; 43(2): 131-137, 2024.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1571368

RESUMO

Introduction Nasal gliomas - or nasal glial heterotopias - are rare congenital malformations, which correspond to 5% of the congenital nasal masses. It is a mass composed of mature glial tissue that can be located outside, inside or near the nasal region, and may or may not be connected to the brain by a fibrous pedicle. This report addresses a case of nasal glioma that suffered recurrence after endoscopic treatment. Case Report A 1-year-old boy has, since birth, a mass inside the left nostril, which obstructs and widens the bridge of the nose. Upon physical examination, it is observed that the mass does not increase in size with crying and presents negative transluminescence and Furstenberg test. Upon being biopsied, the lesion reveals malignancy and the presence of inflammatory cells. MRI ruled out communication with intracranial structures. The endoscopic resection of the heterotopia removed a mass of 3,0 2,5 1,7 cm, whose histological and immunohistochemical analysis revealed glial pattern cell proliferation in the nasal mucosa. Conclusion Considering that nasal glial heterotopy is frequently present at birth, and that newborns breathe predominantly through this route, early diagnosis of the lesion is of great importance, as it can cause signs and symptoms of respiratory distress. In addition, it is worth noting that the early approach also prevents bone deformities.


Introdução Os gliomas nasais ­ ou heterotopias gliais nasais ­ são malformações congênitas raras, que correspondem a 5% das massas nasais congênitas. Trata-se de uma massa composta por tecido glial maduro que pode se localizar no exterior, no interior ou nas proximidades da região nasal, podendo ou não estar conectado ao cérebro por um pedículo fibroso. Este relato aborda um caso de glioma nasal que sofreu recidiva após tratamento por via endoscópica. Relato do caso Um menino de 1 ano de idade apresenta, desde o nascimento, massa no interior da narina esquerda, a qual obstrui e alarga a ponte do nariz. Ao exame físico, observa-se que a massa não aumenta de tamanho com o choro e apresenta transluminescência e teste de Furstenberg negativos. Ao ser biopsiada, a lesão revela malignidade e presença de células inflamatórias. A ressonância magnética descartou comunicação com estruturas intracranianas. A ressecção endoscópica da heterotopia removeu uma massa de 3,0 2,5 1,7 cm, cujas análise histológica e imuno-histoquímica revelaram proliferação celular de padrão glial em mucosa nasal. Conclusão Considerando que a heterotopia glial nasal frequentemente se encontra presente ao nascimento, e que os recém-natos respiram predominantemente por essa via, é de grande importância o diagnóstico precoce da lesão, já que ela pode causar sinais e sintomas de desconforto respiratório. Além disso, vale destacar que a abordagem precoce também previne deformidades ósseas.

2.
Arq. bras. neurocir ; 41(3): 288-292, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568438

RESUMO

Introduction The occurrence of malignant ocular melanomas is uncommon, and the association of these tumors with intradural extramedullary metastases in the cervical spine is exceptionally rare. Case Report A 62-year-old woman undergoing adjuvant chemotherapy after surgical treatment for malignant ocular melanoma begins to experience vertigo and headache. The condition evolved with walking difficulty and neck pain that was exacerbated by swallowing and mobilizing the neck. During her ocular melanoma follow-up, lesions suggestive of metastasis in the central nervous system were not evidenced until this moment. The physical examination did not show significant findings, and a cranial computed tomography scan was performed. The image showed a hyperdense lesion with postcontrast enhancement inside the vertebral canal, at the level of C1-C2. Spinal decompression and subtotal resection were performed. The anatomopathological report revealed intradural metastasis of a malignant ocular melanoma. The postoperative period was uneventful, with significant pain improvement and no recurrences. Conclusion Intradural extramedullary metastases are rare presentations of malignant ocular melanoma. In addition, less than ten similar cases have been reported in the literature. When caring for a patient with melanoma and neurological deficits, always consider evaluating central nervous system metastases. To evaluate this patient, a sensible and detailed neurological exam is extremely important to recognize the location of the deficits and guide the best approach, such as an indication for surgery.


Introdução É infrequente a ocorrência dos melanomas oculares malignos, e menos frequente ainda é a sua associação às metástases intradurais extramedulares na região cervical. Relato de Caso Uma mulher de 62 anos, submetida a quimioterapia adjuvante após tratamento cirúrgico para melanoma ocular maligno, abre um quadro de vertigem e cefaleia. O quadro evoluiu com dificuldade para deambular e dor cervical que se exacerbava ao se alimentar e mobilizar o pescoço. Durante o seguimento do melanoma ocular, não foram evidenciadas lesões sugestivas de metástase no sistema nervoso central até este momento. O exame físico não denotou alterações significativas, sendo então realizada tomografia computadorizada de crânio, cuja imagem evidenciou lesão hiperdensa com realce após contraste no interior do canal vertebral, no nível de C1-C2. Foram realizadas descompressão medular e ressecção subtotal, cujo laudo anatomopatológico revelou metástase intradural do melanoma ocular maligno. O pós-operatório seguiu sem intercorrências, com melhora significativa da dor e ausência de recidivas. Conclusão As metástases intradurais extramedulares são apresentações raras de melanoma ocular maligno. Além disso, há menos de dez casos similares relatados na literatura mundial. Ao tratar de um paciente com melanoma e déficits neurológicos, sempre considere avaliar metástases no sistema nervoso central. Para avaliar este paciente, um exame neurológico criterioso e detalhado é essencial para reconhecer a localização dos déficits e guiar o manejo adequado, como a indicação cirúrgica.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA