RESUMO
Psoríase é uma doença crônica que acomete a pele de indivíduos de ambos os sexos a partir da segunda década de vida. Além do desconforto físico decorrente de sintomas como descamação e prurido, queixas referentes a dificuldades interpessoais são relatadas com frequência por pacientes que buscam atendimento médico. O indivíduo com psoríase pode apresentar dificuldades de interação social em diversos contextos pela reação negativa dos outros à aparência inestética das lesões. Por esta razão, este indivíduo tenta fugir ou esquivar-se de situações em que exista a possibilidade de exposição física, com o intuito de escapar aos olhares constantes e comentários das outras pessoas em relação à sua aparência. Quando isso não é possível, procura ocultar as lesões por meio de cosméticos (camuflagem) ou de roupas mais fechadas, mesmo em dias de clima quente. Neste artigo, os autores avaliam esse enfoque psicológico, como possíveis variáveis ambientais podem controlá-lo, alterando a probabilidade de sua ocorrência em diferentes contextos sociais.
Assuntos
Relações Interpessoais , Preconceito , Psoríase/psicologiaRESUMO
Neste ensaio, procura-se apresentar alguns aspetos históricos relevantes da construção terminológica e conceitual do controle aversivo. Foram descritos alguns tópicos do período que vai de Thorndike (1911) a Skinner (1953). Desse período, foram demonstradas as primeiras tentativas de formular as leis comportamentais atualmente conhecidas: os princípios de reforço (positivo e negativo) e de punição (positiva e negativa). Foram também relatadas e discutidas, brevemente, algumas divergências terminológicas e conceituais atuais, na área do controle aversivo. As divergências referem-se a cinco temas: uso da expressão "reforçador negativo"; distinção entre contingências de reforço positivo e negativo; diferentes posições teóricas a respeito da punição; conceito popular e científico de punição e, exclusão do hedonismo. Os resultados permitem ilustrar importantes debates atuais na área do controle aversivo e demonstrar um pouco do esforço e do empenho que a construção de uma ciência demanda, seja na construção de uma linguagem técnica, seja na construção teórico-conceitual.(AU)
This essay is an attempt to present some important historical aspects on the terminological and conceptual construction of the aversive control. Some topics of the period from Thorndike (1911) to Skinner (1953) were described showing the first attempts to formulate the behavioral laws currently known: the reinforcement and punishment principles (both positive and negative). Some current conceptual and terminological divergences about the aversive control field were also briefly reported and discussed. These divergences refer to five themes: use of the expression "negative reinforcer"; distinction between the positive and the negative reinforcement contingencies; different theoretical approaches of punishment; popular and scientific concepts of punishment and, exclusion of hedonism. The results present important current debates in the aversive control field and show partially the efforts and dedication demanded for the development of a science, be it related to its technical language, or to its theoretical-conceptual construction.(AU)
RESUMO
Psoríase é uma doença crônica que acomete a pele de indivíduos de ambos os sexos a partir da segunda década de vida. Além do desconforto físico decorrente de sintomas como descamação e prurido, queixas referentes a dificuldades interpessoais são relatadas com frequência por pacientes que buscam atendimento médico. O indivíduo com psoríase pode apresentar dificuldades de interação social em diversos contextos pela reação negativa dos outros à aparência inestética das lesões. Por esta razão, este indivíduo tenta fugir ou esquivar-se de situações em que exista a possibilidade de exposição física, com o intuito de escapar aos olhares constantes e comentários das outras pessoas em relação à sua aparência. Quando isso não é possível, procura ocultar as lesões por meio de cosméticos (camuflagem) ou de roupas mais fechadas, mesmo em dias de clima quente. Neste artigo, os autores avaliam esse enfoque psicológico, como possíveis variáveis ambientais podem controlá-lo, alterando a probabilidade de sua ocorrência em diferentes contextos sociais (AU)