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Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. psicol. Plur ; 19(32): 13-47, jul.-dez. 2010.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-55100

RESUMO

Neste artigo, investigam-se os motivos que levaram a Associação Americana de Psiquiatria (APA) a realizar sucessivas revisões das classificações psiquiátricas usadas nos Estados Unidos desde o início do século XX. Constatou-se entre os motivos a influência psicanalítica, considerada indesejável, nas duas primeiras versões do manual da American Psychyatric Association, Diagnostic and Statiscal Manual of Mental Disorders (DSM), além de outras necessidades relacionadas ao contexto e às novas enfermidades psiquiátricas. Esforços foram empreendidos para conferir cientificidade ao DSM, cuja orientação pautou-se pela produção de consenso entre os psiquiatras tanto no que se relacionasse à definição e à nomenclatura dos transtornos quanto à atribuição dos diagnósticos aos pacientes em situações de avaliação clínica ou de pesquisa. As altas taxas de discordância apuradas nessas pesquisas impactaram os diagnósticos em dois requisitos fundamentais para o reconhecimento científico, a saber: sua confiabilidade e sua validade conceitual e instrumental. As soluções propostas fundamentaram-se na estatística, em critérios para a atribuição de diagnósticos organizados por categoria segundo lógica dicotômica, na normatização das entrevistas e, ainda, na aplicação de um índice estatístico (Kappa de Cohen) sobre os resultados, para corrigir a incidência do acaso nas taxas de concordância. Concluiu-se que, apesar dos remanejamentos que resultaram na redução da importância dada à fala e à linguagem na entrevista clínica e de sua importância na definição de diagnósticos, o maior sinal da impossibilidade da exclusão radical do sujeito, do acaso e das imponderabilidades na clínica são as frequentes revisões do DSM, que não resolveram o impasse histórico do estabelecimento de uma classificação científica e geral das doenças mentais. (AU)

2.
Clinicaps ; (10): 1-12, jan.-abr. 2010.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-49343

RESUMO

Este artigo discute a experiência de David Rosenhan, publicada na revista Science em 1973, a partir da qual demonstrou-se que os diagnósticos psiquiátricos possuem poucaconfiabilidade e dizem mais sobre o ambiente em que os pacientes foram diagnosticados, que sobre eles mesmos. A partir disso, o autor expõe uma série de medidas tomadas pelaAssociação Psiquiátrica Americana (APA) para reafirmar a afiliação da psiquiatria à medicina científica, como a elaboração de princípios a partir dos ensinamentos de Kraepelin parareordenar a prática psiquiátrica e a reformulação dos critérios diagnósticos do DSM-II, segundo inspiração em protocolos de pesquisa de campo. Apesar desses remanejamentosinternos à classificação e das propostas para aumento da confiabilidade dos diagnósticos psiquiátricos, questões importantes do ponto de vista científico, como a questão da validade,não foram resolvidas(AU)


This article discusses the experience of David Rosenhan, published in the magazineScience in 1973. It showed that the psychiatric diagnoses have little reliability and speak moreabout the environment in which the patients were diagnosed rather than themselves. Takingthis into account, the author exposes a series of measures taken by the American PsychiatricAssociation (APA) to reaffirm the affiliation of psychiatry to scientific medicine with theelaboration of principles taken from the teachings of Kraepelin in order to reorganize thepsychiatric practice and the reformulation of the criteria of diagnoses of DSM-II, based onprotocols of field work. In spite of these internal reorganization of the classification and theproposals to increase the reliability of the psychiatric diagnoses, important issues from thescientific viewpoint, such as the validity, were not resolved(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicanálise , Saúde Mental , Psiquiatria
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