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A clínica da perversão apresenta inúmeras dificuldades à psicanálise, seja pelas características próprias da estrutura perversa, fundada no mecanismo da recusa da castração, seja pela ineficácia da neutralidade e associação livre neste trabalho. Revendo a literatura existente e recorrendo à própria experiência clínica, os autores propõem uma estratégia diferente para o manejo da transferência, buscando viabilizar o trabalho clínico e uma saída para a posiçãoparalisante de moralista e/ou voyeur na qual o analista é colocado pelo perverso a fim de desestabilizar o processo analítico. Propondo uma posição alternativa ao semblant de sujeito-suposto-saber, os autores apostam numa possível clínica da perversão, podendo daí advir um sujeito menos cativo de sua cena fantasmática.(AU)
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Tomando como referência o texto de Freud Escritores criativos e seus devaneios, tecem-se considerações sobre a criação literária, servindo-se especialmente da obra de Rilke Cartas a um jovem poeta, de Clarice Lispector em Água Viva e do poema de Drummond Procura da poesia
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A nossa proposta é a de, partindo de um ponto de vista conceitual fenomenológico e psiquiátrico dos transtornos alimentares, abordar os seus aspectos relacionados à cultura, dentro de uma visão psicanalítica destes quadros. Serão tomados como referência a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar periódica. Podem os transtornos alimentares ser considerados transtornos pós-modernos? Quais as marcas do nosso tempo importantes no desencadear deste transtornos? O que a psicanálise tem a dizer?
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Neste artigo, o autor se propõe a tecer possíveis articulações entre psicanálise e arte num senso lato, e especificamente com a arte literária e a poesia, perpassando em especial por textos de Clarice Lispector, entre outros. Poder-se-ia falar em dimensão poética e artística da psicanálise?
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O autor faz uma articulação teórica dos princípios que definem o trágico com a experiência psicanalítica, pela via da tragédia grega As Bacantes, de Eurípedes. Seria o intervalo entre os pólos da pulsão e da linguagem este intervalo estrutural que o discurso freudiano denomina desamparo, no qual se contrapõem a força pulsional e os instrumentos de simbolização insuficientes disponíveis pára o sujeito, que funda a ética trágica da psicanálise
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As autoras procuram correlacionar o Transtorno do Pânico, tal como aparece na classificação psiquiátrica atual (CID-10), com os conceitos psicanalíticos de Neurose Actual, Neurose de Angústia e Neurose Traumática. Diferenciam a angústia nos quadros das Psiconeuroses e no Transtorno de Pânico. Ressaltam a importância dos fatores culturais e sociais da sociedade pós-moderna como agentes propiciadores do aumento da incidência do Transtorno de Pânico
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O autor aborda a questão do corpo em Psicanálise, corpo inserido na linguagem, corpo este que subverte o saber teórico apontando questões-limite, tais como as que concernem ao chamado fenômeno psicossomático. Se a histeria afeta o copo em sua representação simbólica, fantasmática, no fenômeno psicossomático o corpo próprio é acometido, com a lesão instalada em sua intimidade tecidual, fenômeno este forcluído do registro simbólico, embora sua casualidade concirna à linguagem. Propõe questões a respeito da clínica psicanalítica que opera com a palavra através da interpretação e do ato analítico, mediada pela transferência, ante o fenômeno psicossomático
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Por volta de seus 55 anos, Freud ousa um outro vôo para além das suas descobertas em psicanálise já então aplicadas à arte e à literatura: com seu Totem e Tabu tenta a arqueologia das fundações mais remotas da cultura - determinar a passagem, o salto do animal homem da natureza para a civilização e os primórdios da formação dos tabus indispensáveis às organizações sociais primitivas
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