Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Estilos clín ; 24(2): 246-261, maio-ago. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1039852

RESUMO

Experiências clínicas e postulados teóricos de Sándor Ferenczi trazem inúmeras contribuições para a Educação. Procuramos articular, neste artigo, duas formas de violência desmentida, uma coletiva e outra estranhamente familiar. Trata-se de duas dimensões fundadas num traumatismo radicalmente desestruturante, posto que resulta na clivagem do eu. Desenvolvemos a hipótese de que a desautorização do sujeito no plano societário - pela violência objetiva da exploração pelo capital - potencializa a identificação com o agressor e a reprodução de mecanismos incapacitantes na esfera educacional. O traumático da violência atuada entre os sujeitos na escola é sobreposto por uma clivagem introjetada na divisão de classes, especificamente na separação entre o ensino público e privado, bem como no racismo desmentido da sociedade brasileira. Introjeção e transferência fomentam esse processo. O embate entre os mundos adulto e infantil, com a imposição hierárquica de um saber vertical e hegemônico, costuma irromper como passagem ao ato no plano intersubjetivo. A imbricação inconsciente desses dois planos de violência clivada deve ser compreendida para que fragilidades narcísicas venham a ser integradas empaticamente no sentir com o outro. A sensibilidade para uma transferência mútua permite ao professor expor corajosamente suas fragilidades diante da hipocrisia sistêmica, promovendo reconhecimento dos sujeitos mais vulneráveis.


La experiencia clínica y los postulados teóricos de Sándor Ferenczi traen innumerables contribuciones a la Educación. Buscamos articular, en este artículo, dos formas de violencia desmentida, una colectiva y otra, extrañamente familiar. Se trata de dos dimensiones fundadas en un traumatismo radicalmente desestructurante, puesto que resulta del clivaje del yo. Desarrollamos la hipótesis de que la desautorización del sujeto en el plano societario -por la violencia objetiva de la explotación por el capital-potencia la identificación con el agresor y la reproducción de mecanismos incapacitantes en la esfera educativa. El traumático de la violencia actuada entre los sujetos en la escuela es superpuesto por una brecha introyectada en la división de clases, específicamente en la separación entre la enseñanza pública y privada, así como en el racismo desmentido de la sociedad brasileña. La introducción y la transferencia fomentan este proceso. El embate entre los mundos adulto e infantil, con la imposición jerárquica de un saber vertical y hegemónico, suele irrumpir como paso al acto en el plano intersubjetivo. La imbricación inconsciente de estos dos planes de violencia clivada debe ser comprendida para que las fragilidades narcísicas se integren empaticamente en el sentir con el otro. La sensibilidad para una transferencia mutua permite al profesor exponer audazmente sus fragilidades ante la hipocresía sistémica, promoviendo el reconocimiento de los sujetos más vulnerables.


Clinical experiences and theoretical postulates of Sándor Ferenczi bring countless contributions to education. We try to articulate, in this article, two forms of denial of violence, one collective and the other strangely familiar. These are two dimensions based on a radically destructive traumatism, since it results in a self-cleavage. We hypothesize that the disavowal of the subject in the societal plane - through the objective violence of exploitation by capital - strengthens the identification with the aggressor and the reproduction of incapacitating mechanisms in the educational sphere. The traumatic violence perpetrated among the subjects in school is superimposed by an introjected cleavage in the division of classes, specifically in the separation between public and private education, as well as in the denial of racism of the Brazilian society. Introjection and transfer foster this process. The clash between adult and infantile worlds, with the hierarchical imposition of a vertical and hegemonic knowledge, usually erupts as a passage to the act on the intersubjective plane. The unconscious imbrication of these two planes of cleaved violence must be understood so that narcissistic fragilities come to be integrated empathically into feeling with each other. Sensitivity to a mutual transference allows the teacher to courageously expose his weaknesses in face of systemic hypocrisy, promoting recognition of the most vulnerable individuals.


Assuntos
Psicanálise , Violência/psicologia , Educação , Trauma Psicológico , Encenação
2.
Cad. psicanál. (Rio J., 1982) ; 33(1): 72-80, Dez. 2017.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-71664

RESUMO

O artigo versa sobre a função do corpo e da temporalidade na constituição subjetiva, articulados à noção de continuidade da existência. Recorrendo a Winnicott e Ferenczi, apresentamos formas defensivas de subjetivação para fazer frente ao trauma. A partir disso, consideramos a implicação do corpo e da temporalidade na construção da imagem de si quando a relação estabelecida com o outro não permite que essa imagem tenha consistência.


Assuntos
Humanos , Psicanálise , Corpo Humano
3.
Cad. psicanal. (Rio J., 1980) ; 34(27): 171-192, 2012.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-57246

RESUMO

O artigo visa questionar a ideia acerca das “novas subjetividades”, abordando a problemática da contemporaneidade através da relação do sujeito com a temporalidade e com a narrativa. Assim, o artigo pretende articular teoria, clínica e cultura a partir dos conceitos de trauma em Freud e Ferenezi, e da abordagem de Walter Benjamin sobre a narrativa, além da contribui-ção de pensadores contemporâneos.


This article aims to question the idea about “new subjectivities”, addressing the problems of contemporary world through the subject’s relation with temporality and narrative. Thus, the article intends to articulate the theory, clinical and culture from Freud and Ferenczi’s trauma concepts, and Walter Benjamin´s approach on narrative, beyond the contribution of contemporary thinkers.

4.
Psyche (Sao Paulo) ; 11(21): 63-84, dez. 2007.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-48043

RESUMO

Apresentamos aqui os resultados de uma pesquisa clínica em psicanálise, particularmente a vivência da temporalidade de nossos pacientes. Apresentamos um breve apanhado sobre a noção de tempo em Winnicott, antes de adentrarmos na descrição e análise de nosso material. Encontramos em Winnicott uma ferramenta extremamente valiosa na noção de continuidade no tempo como pedra angular da construção de si. Para os sujeitos de nossa amostra, o continuar a existir pode não apresentar as características pré-reflexivas reconhecidas em outros indivíduos, o que nos convoca a pensar sobre as origens psíquicas da sensação de fluxo temporal. Descreveremos nossos resultados a partir de cinco eixos: cronologia, narrativa de si no tempo, sensação de movimento no tempo, vivência do passado e dimensão de futuro(AU)


We aim at demonstrating the results of a clinical research in psychoanalysis that focuses, particularly, on the patients' experience of time. A brief summary of the notion of time in some of Winnicott's writings is presented to further describe and analyze our material. We find in Winnicott's notion going on being an extremely valuable tool since it is a keystone of self construction. Subjects in our research sample indicate that the going on being may not present pre-reflexive characteristics found in most individuals, demanding an investigation of the psychical origins of the sensation of passing of time. Our results are described from five axes: chronology, self narrative in time, sensation of movement in time, experience of past and dimension of future(AU)


Assuntos
Humanos , Percepção do Tempo , Narração , Psicanálise
5.
Psyche (Säo Paulo) ; 11(21): 63-84, dez. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-522726

RESUMO

Apresentamos aqui os resultados de uma pesquisa clínica em psicanálise, particularmente a vivência da temporalidade de nossos pacientes. Apresentamos um breve apanhado sobre a noção de tempo em Winnicott, antes de adentrarmos na descrição e análise de nosso material. Encontramos em Winnicott uma ferramenta extremamente valiosa na noção de continuidade no tempo como pedra angular da construção de si. Para os sujeitos de nossa amostra, o continuar a existir pode não apresentar as características pré-reflexivas reconhecidas em outros indivíduos, o que nos convoca a pensar sobre as origens psíquicas da sensação de fluxo temporal. Descreveremos nossos resultados a partir de cinco eixos: cronologia, narrativa de si no tempo, sensação de movimento no tempo, vivência do passado e dimensão de futuro.


We aim at demonstrating the results of a clinical research in psychoanalysis that focuses, particularly, on the patients' experience of time. A brief summary of the notion of time in some of Winnicott's writings is presented to further describe and analyze our material. We find in Winnicott's notion going on being an extremely valuable tool since it is a keystone of self construction. Subjects in our research sample indicate that the going on being may not present pre-reflexive characteristics found in most individuals, demanding an investigation of the psychical origins of the sensation of passing of time. Our results are described from five axes: chronology, self narrative in time, sensation of movement in time, experience of past and dimension of future.


Assuntos
Humanos , Narração , Psicanálise , Percepção do Tempo
6.
Pulsional rev. psicanál ; 18(184): 49-59, dez. 2005.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-33994

RESUMO

O presente artigo se propõe discutir a relação do sujeito com o tempo. Para tanto, vai abordar, no contexto cultural, as transformações quanto ao modo como o tempo passou a ser concebido na atualidade. A seguir, considerando que estas mudanças têm conseqüências para a própria constituição da subjetividade, caberá apontar, do ponto de vista da clínica psicanalítica, a incidência cada vez mais freqüente de um tipo de narrativa que remete para uma espécie de condensação do fluxo do tempo, efeito de uma descrença nos próprios sentidos e de uma permanência do sujeito num tempo presentificado(AU)


Assuntos
Psicanálise , Tempo
7.
Pulsional rev. psicanál ; 18(184): 49-59, dez. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-473818

RESUMO

O presente artigo se propõe discutir a relação do sujeito com o tempo. Para tanto, vai abordar, no contexto cultural, as transformações quanto ao modo como o tempo passou a ser concebido na atualidade. A seguir, considerando que estas mudanças têm conseqüências para a própria constituição da subjetividade, caberá apontar, do ponto de vista da clínica psicanalítica, a incidência cada vez mais freqüente de um tipo de narrativa que remete para uma espécie de condensação do fluxo do tempo, efeito de uma descrença nos próprios sentidos e de uma permanência do sujeito num tempo presentificado.


Assuntos
Psicanálise , Tempo
8.
Pulsional rev. psicanál ; 17(179): 54-65, set. 2004.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-33584

RESUMO

No presente artigo apresentaremos um panorama do projeto intitulado “Comparação clínica e metapsicológica entre sujeitos melancólicos e pacientes portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico” a partir de um fragmento clínico de uma paciente atendida pela equipe de pesquisa. Pretendemos questionar a prática atual de nossa disciplina, privilegiando os quadros narcísicos, já que estes ocupam grande parte da clientela da psicanálise hoje. Dentre os quadros narcísicos, temos a melancolia como paradigma. Em nossa exploração da melancolia, elegemos a relação com o tempo e com o corpo como balizadores centrais. A partir disso, discutiremos a possibilidade de uma doença somática, no caso o Lúpus Eritematoso Sistêmico, contribuir para a constituição de uma forma de subjetivação(AU)


Assuntos
Psicanálise , Transtorno Depressivo , Lúpus Eritematoso Sistêmico/psicologia , Transtornos Somatoformes , Narcisismo
9.
Pulsional rev. psicanál ; 17(179): 54-65, set. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-477086

RESUMO

No presente artigo apresentaremos um panorama do projeto intitulado “Comparação clínica e metapsicológica entre sujeitos melancólicos e pacientes portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico” a partir de um fragmento clínico de uma paciente atendida pela equipe de pesquisa. Pretendemos questionar a prática atual de nossa disciplina, privilegiando os quadros narcísicos, já que estes ocupam grande parte da clientela da psicanálise hoje. Dentre os quadros narcísicos, temos a melancolia como paradigma. Em nossa exploração da melancolia, elegemos a relação com o tempo e com o corpo como balizadores centrais. A partir disso, discutiremos a possibilidade de uma doença somática, no caso o Lúpus Eritematoso Sistêmico, contribuir para a constituição de uma forma de subjetivação


Assuntos
Transtorno Depressivo , Lúpus Eritematoso Sistêmico/psicologia , Psicanálise , Transtornos Somatoformes , Narcisismo
10.
Cad. psicanál. (Rio J., 1982) ; 19(22): 271-282, 2003.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-19331

RESUMO

O artigo visa a delinear a função que o corpo pode assumir na tentativa de assegurar a imagem de si frente à ameaça à continuidade da existência do ser que acontece quando o Outro do estádio do espelho não assegura a apropriação de uma imagem idealizada e dotada de atributos. Portanto, a doença somática pode ser considerada um recurso do Eu confrontado com uma falha da imagem de si, em que é experimentada uma catástrofe ao ocorrer uma falha na relação especular, que o lança num vazio de significação. Neste contexto, é priorizada a melancolia, entendida como uma patologia narcísica (AU)


Assuntos
Corpo Humano , Transtorno Depressivo , Transtornos Psicofisiológicos/psicologia , Autoimagem
11.
Cad. psicanál. (Rio J., 1982) ; 19(22): 271-282, 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-365357

RESUMO

O artigo visa a delinear a função que o corpo pode assumir na tentativa de assegurar a imagem de si frente à ameaça à continuidade da existência do ser que acontece quando o Outro do estádio do espelho não assegura a apropriação de uma imagem idealizada e dotada de atributos. Portanto, a doença somática pode ser considerada um recurso do Eu confrontado com uma falha da imagem de si, em que é experimentada uma catástrofe ao ocorrer uma falha na relação especular, que o lança num vazio de significação. Neste contexto, é priorizada a melancolia, entendida como uma patologia narcísica.


Assuntos
Transtorno Depressivo , Corpo Humano , Autoimagem , Transtornos Psicofisiológicos/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA