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1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 37(suppl. 6)sept. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1571558

RESUMO

INTRODUÇÃO: A terapia com células T receptoras de antígeno quimérico (CAR-T) mostrou-se promissora no tratamento de malignidades hematológicas, mas seus potenciais efeitos cardiotóxicos requerem investigação aprofundada. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma meta-análise, examinando os efeitos cardiotóxicos da terapia CAR-T em adultos com malignidadeshematológicas. MÉTODOS: Como estratégia de busca, foram utilizadas as bases de dados PubMed, Embase e o Registro Cochrane Central de Ensaios Controlados para estudos que relataram desfechos cardiovasculares, como arritmias, insuficiência cardíaca e redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). RESULTADOS: Foi feita análise de 20 estudos envolvendo 4.789 pacientes, que revelou uma taxa de incidência de eventos cardiovasculares de 19,68%, sendo as arritmias (10,19%), insuficiência cardíaca (5,73%) e redução da FEVE (3,86%) as mais prevalentes. Elevação de troponina foi observada em 23,61% dos pacientes, enquanto a elevação de NT-Pro-BNP foi observada em 9,4%. Análises de subgrupos mostraram riscos maiores em pacientes com condições pré-existentes, como arritmia atrial (OR 3,12; p<0,001), hipertensão (OR 1,85; p=0,002), insuficiência cardíaca anterior (OR 3,38; p=0,003) e doença arterial coronariana (OR 2,80; p=0,003). CONCLUSÃO: A partir dos dados obtidos neste estudo, que analisou 20 artigos e envolveu 4.789 pacientes, conclui-se que há uma incidência significativa de eventos cardiovasculares entre os pacientes tratados com terapia CAR-T, particularmente aqueles com condições cardíacas pré-existentes. As arritmias, a insuficiência cardíaca e a redução da FEVE foram as complicações mais frequentes. Este achado ressalta a importância de um monitoramento cardiovascular rigoroso durante a terapia CAR-T, a fim de maximizar a segurança e eficácia do tratamento, especialmente para aqueles em maior risco devido a condições pré-existentes.


Assuntos
Troponina , Doença da Artéria Coronariana , Arritmias Cardíacas , Neoplasias Hematológicas , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Insuficiência Cardíaca , Hipertensão
2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 37(suppl. 6)sept. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1571559

RESUMO

INTRODUÇÃO: A associação entre fibrilação atrial (FA) e condições de saúde mental é bem estabelecida na literatura médica, todavia o impacto da ablação por cateter em comparação à terapia médica sobre a saúde mental e qualidade de vida ainda permanece incerto. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma meta-análise comparando os efeitos da ablação por cateter versus terapia médica na saúde mental e qualidade de vida em pacientes com FA. MÉTODOS: Foi realizado busca sistemática nas bases de dados PubMed, Scopus e Cochrane por ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam a ablação por cateter com a terapia médica para o tratamento de FA. Foi posto em enfoque resultados relacionados a (1) indicadores de saúde mental, avaliados usando o resumo do componente mental do questionário SF-36 ou a pontuação HADS, e (2) qualidade de vida, avaliada através do resumo do componente físico do SF-36 (PCS SF-36) e pontuaçaõ AFEQT. Foi realizada análise de subgrupos com base no tipo de FA, comparando FA paroxística e persistente. Foi utilizado modelo de efeitos fixos ou aleatórios para calcular as diferenças médias (MD) ou diferenças médias padronizadas (SMD) com intervalos de confiança de 95% (IC). RESULTADOS: Dos 15 ECRs incluídos envolvendo 5.262 pacientes, 2.725 (51,7%) foram submetidos à ablação por cateter. A idade média era de 59 anos, 67,1% eram homens e o seguimento médio variou de 1 a 4 anos. Em comparação com o tratamento médico a ablação por cateter foi associada a uma melhoria significativa na saúde mental (SMD 0,34; IC 95% 0,05-0,63 pontos; p=0,02) e nos indicadores de qualidade de vida, avaliados tanto pelo PCS SF-36 (MD 2,64; IC 95% 1,06-4,26 pontos; p<0,01) quanto pelo AFEQT (MD 6,24; IC 95% 4,43-8,05 pontos; p<0,01). Não houve diferença nos escores de qualidade de vida entre os subgrupos de FA paroxística ou persistente. CONCLUSÃO: Com base em 15 estudos e 4.789 pacientes, observamos que a maioria dos submetidos à ablação por cateter são homens, com idade média de 59 anos, e seguimento de 1 a 4 anos. Esses pacientes apresentaram melhoras significativas na saúde mental e qualidade de vida comparados à terapia médica, com aumentos notáveis de 0,34 pontos na saúde mental e elevações de 2,64 e 6,24 pontos nos índices PCS SF-36 e AFEQT, respectivamente. Esses benefícios se mantiveram tanto para fibrilação atrial paroxísticaquanto persistente.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Ablação por Cateter , Qualidade de Vida , Indicadores de Qualidade de Vida , Indicadores Básicos de Saúde
3.
Rev. bras. educ. méd ; 48(1): e007, 2024. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535564

RESUMO

Resumo: Introdução: Como um componente substancial na relação médico-paciente, a comunicação pode ser determinante na construção da hipótese diagnóstica e na adesão ao tratamento por parte do paciente, e, por isso, há a necessidade de compreender os fatores que influenciam no processo comunicativo e descrever a efetividade dele. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar os impactos da comunicação inadequada na relação médico-paciente. Método: Vinte e três pacientes voluntários com a maioridade atingida preencheram questionários de informações socioeconômicas, uso da linguagem e impressões da consulta médica. O médico preencheu um questionário sobre a experiência da consulta. Resultado: Os resultados indicaram que os pacientes apresentaram alguma dificuldade em comunicar ao médico o que sentiam, e, de modo complementar, os médicos, em 20% dos casos, tiveram algum grau de dificuldade de chegar à hipótese diagnóstica a partir do relato do paciente, o que se relaciona com a linguagem pouco descritiva utilizada pela maior parte dos pacientes. Conclusão: Dada a necessidade da qualidade da comunicação entre o médico e o paciente, conhecer os fatores que impactam o processo comunicativo é o primeiro passo para a garantia de um atendimento eficaz com autonomia do paciente e maior adesão ao plano terapêutico.


Abstract: Introduction: As a substantial component of the doctor-patient relationship, communication can be crucial in the construction of a diagnostic hypothesis and patient adherence to treatment. It is therefore necessary to understand the factors that influence the communicative process and describe the effectiveness of the communication. Objective: The aim of this study is to evaluate the impacts of inadequate communication in the doctor-patient relationship. Method: Twenty-three voluntary patients of legal age completed questionnaires on socioeconomic information, language use, and impressions of the medical consultation. The doctor filled out a questionnaire regarding their experience of the consultation. Result: The results indicated that patients experienced some difficulty in communicating their feelings to the doctor, and furthermore, in 20% of cases, doctors encountered some degree of difficulty in reaching a diagnostic hypothesis based on the patient's report, which is related to the predominantly non-descriptive language used by most patients. Conclusion: Given the need for high quality communication between the doctor and the patient, understanding the factors that impact the communicative process is the first step towards ensuring effective care with patient autonomy and improved adherence to the treatment plan.

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