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Arq. bras. pediatr ; 4(1): 15-20, 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-222178

RESUMO

Este trabalho relata cinco casos de meningite criptocócica, em crianças com AIDS, atendidas em 1995, no Hospital Municipal Jesus - Rio de Janeiro. A idade variou de quatro a oito anos. A transmissäo do vírus HIV foi vertical em quatro pacientes e provavelmente, também no outro. Quantro estavam em uso de antiretrovirais. A cefaléia foi o sintoma predominante (100 porcento). A febre esteve presente em dois casos. Os sintomas de irritaçäo meníngea estavam ausentes nos cincos pacientes. O líquor apresentava alteraçöes mínimas ou ausentes. A pesquisa do criptococo no líquor, pela Tinta da China, foi positiva em quatro crianças. Três faleceram e as outras duas, atualmente, apresentam sobrevida de 11 meses e 1 ano e 9 meses respectivamente, após o início da terapêutica. Foi empregada a anfotericina B intravenosa, numa fase inicial, seguida do fluconazol, por via oral, por tempo indeterminado. Comentários säo feitos sobre os achados clínicos, laboratoriais e a terapêutica empregada, comparando-se com trabalhos nacionais e internacionais. É importante ficarmos alerta aos sinais desta meningite, que apresenta um quadro clínico e liquórico com características próprias, diferentes das clássicas meningites observadas na infância


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Anfotericina B/uso terapêutico , Fluconazol/uso terapêutico , Meningite Criptocócica/complicações , Meningite Criptocócica/diagnóstico , Meningite Criptocócica/líquido cefalorraquidiano , Meningite Criptocócica/mortalidade , Meningite Criptocócica/tratamento farmacológico , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Criptococose/etiologia , Cryptococcus neoformans/patogenicidade
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