RESUMO
O presente trabalho descreve um ensaio imunoenzimático em fase sólida (ELISA) para a medida dos anticorpos aintiinsulina. Os resultados foram expressos como um índice de ELISA (IE) e o ponto de corte de 0,3 foi estabelecido a partir dos valores encontrados em indivíduos normais e diabéticos do tipo II. Os valores médios encontrados em pacientes diabéticos do tipo I tratados com insulina NPH bovina foram mais altos do que os valores médios encontrados em pacientes tratados com insulina suína Monotard (Novo) e insulina suína lenta (Biobrás). Em pacientes com insulina NPH bovina houve uma queda de 40% dos anticorpos após o tratamento por seis meses com insulina suína (Biobrás). Os valores mais altos foram encontrados em pacientes diabéticos com resistência imunológica à insulina
Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Diabetes Mellitus Tipo 2/imunologia , Diabetes Mellitus Tipo 1/imunologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Anticorpos Anti-Insulina/análise , Diabetes Mellitus Tipo 1/tratamento farmacológico , Insulina/uso terapêuticoRESUMO
No presente estudo 21 pacientes hipertensos portadores de diabetes mellitus do tipo II (DMH) e 11 pacientes hipertensos essenciais (HE) foram submetidos ao tratamento com indoramina, agente anti-hipertensivo bloqueador dos receptores adrenérgicos alfa, por um período de 28 semanas, no sentido de se avaliar os efeitos da droga sobre os níveis pressóricos e sobre o metabolismo da glicose. Os pacientes dos dois grupos eram portadores de hipertensäo arterial leve e moderada, com pressäo arterial diastólica (PAD) variando entre 95 e 12mmHg. Os pacientes diabéticos encontravam-se sob controle metabólico satisfatório, sendo que sob tratamento dietético associado ou näo a hipoglicemiante oral apresentavam níveis de hemoglobina glicosilada (HbA1) inferiores 11% (valores normais variando entre 6,3 e 8,6%). No grupo DMH oito dos 14 pacientes com hipertensäo leve (PAD < 105mmHg) obtiveram controle pressórico definido com PAD < ou = 90mmHg com uma dose média de indoramina de 69 ñ 26 mg diários. Seis pacientes näo obtiveram controle pressórico apesar da administraçäo da dose máxima de indoramina de 200mg e sete pacientes foram excluídos por efeitos colaterais, sendo que cinco deles encontravam-se recebendo doses de indoramina superiores a 100mg. No grupo HE apenas três pacientes obtiveram controle pressórico. O teste oral de tolerância à glicose realizado antes e após 12 semanas de terapia näo mostrou nos níveis de glicemia e insulinemia nos dois grupos estudados. Também näo foram observadas diferenças significantes nos níveis de HbA1, ácido úrico, creatinina, sódio, potássio, triglicérides e colesterol. Durante o tratamento, concluímos que a administraçäo de doses baixas de indoramina pode ser tentada para o tratamento da hipertensäo arterial leve em pacientes diabéticos uma vez que a droga näo parece afetar o metabolismo da glicose, do potássio ou dos lípides