RESUMO
Objetivo. Comparar la frecuencia cardíaca máxima (FCmax) alcanzada con la esperada según la fórmula clásica (220 menos edad) y la propuesta por Tanaka [208,75 - (0,73 x edad)] en diferentes poblaciones para determinar cuál es la ecuación más exacta, en vista de que este parámetro es muy utilizado para la evaluación de la reserva cronotrópica y coronaria. Material y método. Estudio descriptivo, observacional y transversal con 910 pacientes que realizaron prueba ergométrica graduada en el Instituto Médico Río Cuarto (Córdoba, Argentina) durante 2012-2013. Se utilizó el protocolo de Astrand. Se evaluó la FCmax alcanzada y esperada de cada paciente mediante la fórmula clásica y la de Tanaka. Se compararon dichos resultados según el género, rango etario, índice de masa corporal (IMC), presencia de factores de riesgo (hipertensión arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, enfermedad coronaria previa y/o tabaquismo) y consumo de beta bloqueantes. Para el análisis estadístico se utilizó Microsoft Excel y SPSS, y la probabilidad estadística mediante el índice de Pearson con un valor <0,01. Resultados. Se analizaron 910 pacientes, 554 (61%) de género masculino y 356 (39%) femenino, la edad promedio fue de 47±16 años, el IMC fue de 27±5. El 48% de la población presentó uno o más factores de riesgo y el 15% estaba bajo tratamiento con beta bloqueantes. Al analizar la FCmax alcanzada por el paciente y compararla con la esperada según ambas fórmulas, se halló una sobreestimación por parte de las mismas, resultando más precisa en los menores de 40 años, la de Tanaka, y en los mayores de 40 años, la fórmula clásica. En los pacientes con IMC >25 y en los tratados con beta bloqueantes, se evidenció una sobreestimación de la FCmax esperada con ambas fórmulas. Conclusiones. La fórmula de Tanaka fue más precisa en los pacientes menores de 40 años sin diferencias respecto al género, por lo que sugerimos utilizar esta ecuación para dicha población y reservar la clásica para los mayores de 40 años. Esta relación se mantuvo en las subpoblaciones según presencia o no de factores de riesgo e IMC. Estos hallazgos tendrían el efecto de subestimar el verdadero nivel de estrés físico impuesto durante la prueba de esfuerzo y la intensidad adecuada de los programas de ejercicios prescriptos. La población que utilizaba beta bloqueantes presentó una sobreestimación con ambas fórmulas, siendo más acentuada cuanto más joven era el paciente.
Objective. To compare the maximum heart rate (HRmax) reached with the expected according to the classical formula (220 minus age) and that proposed by Tanaka [208,75 - (0,73 x age)] in different populations to determine which is the most accurate equation, given that this parameter is used to evaluate the chronotropic and coronary reserve. Material and method. Descriptive, observational and cross-sectional study with 910 patients who underwent exercise stress test graduated at the Medical Institute Rio Cuarto (Cordoba, Argentine) during 2012-2013. Åstrand protocol was used. HRmax achieved and expected of each patient by the classic formula and Tanaka's formula were evaluated. These results were compared by gender, age range, body mass index (BMI), presence of risk factors (hypertension, diabetes mellitus, dyslipidemia, previous coronary disease and/or smoking) and use of beta blockers. Microsoft Excel for statistical analysis and SPSS was used, and the statistical probability by Pearson index with a value <0.01. Results. The 910 patients, 554 (61%) of male and 356 (39%) female, mean age was 47±16 years, BMI was 27±5 were analyzed. The 48% of the population had one or more risk factors and 15% were treated with beta blockers. When analyzing the HRmax reached by the patient and compared with the expected according to both formulas, an overestimation was found by them, resulting in more accurate Tanaka's formula in the under 40 years and the classic formula those over 40 years. In patients with BMI >25 and in those treated with beta blockers, an overestimation of HRmax expected with both formulas was evidenced. Conclusions. Tanaka's formula was more accurate in patients younger than 40 years without sex differences, so we suggest using this equation for this population and reserve the classic formula for over 40 years. This relationship remained in subpopulations according to presence or absence of risk factors and BMI. These findings would have the effect of underestimating the true level of physical stress imposed during the stress test and the right intensity of exercise prescribed programs. The population using beta blockers showed an overestimation with both formulas, being more pronounced the younger was the patient.
Objetivo. Comparar a frequência cardíaca máxima (FCmax) alcançada com a esperada de acordo com a fórmula clássica (220 menos a idade) e o proposto por Tanaka [208,75 - (0,73 x idade)] em populações diferentes para determinar qual é a equação mais precisa, uma vez que este parâmetro é utilizado para avaliar da reserva cronotrópica e coronária. Material e método. Estudo descritivo, observacional e transversal, com 910 pacientes que foram submetidos a teste progressivo de esforço no Instituto de Medicina do Rio Cuarto (Córdoba, Argentina) durante 2012-2013. Foi utilizado o protocolo de Åstrand. Foi avaliada a FCmax alcançada e esperada de cada paciente pela fórmula clássica e fórmula de Tanaka. Estes resultados foram comparados por sexo, faixa etária, índice de massa corporal (IMC), a presença de fatores de risco (hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, doença coronariana prévia e/ou tabagismo) e consumo de beta-bloqueadores. Para análise estatística foi utilizada Microsoft Excel e SPSS, e a probabilidade estatística pelo índice de Pearson, com um valor <0,01. Resultados. Foram analisados 910 pacientes, 554 (61%) do sexo masculino e 356 (39%) do sexo feminino, com idade média de 47±16 anos, o IMC foi de 27±5. O 48% da população apresentaram um ou mais fatores de risco e 15% foram tratados com betabloqueadores. Ao analisar a FCmax alcançada pelo paciente e comparada com a esperada de acordo com ambas as fórmulas, uma superestimação foi encontrada por eles, resultando mais precisa a fórmula Tanaka em menores de 40 anos e a fórmula clássica em pessoas com mais de 40 anos. Em pacientes com IMC >25 e naqueles tratados com betabloqueadores, foi demonstrada uma superestimação da FCmax esperada com ambas as fórmulas. Conclusões. A fórmula de Tanaka foi mais precisa em pacientes com menos de 40 anos sem diferenças entre os sexos, por isso sugerimos usar esta equação para essa população e fórmula clássica para os maiores de 40 anos. Esta relação manteve-se em subpopulações de acordo com a presença ou a ausência de fatores de risco e IMC. Estes achados teriam o efeito de subestimar o verdadeiro nível de estresse físico imposta durante o teste de esforço e a intensidade certa de programas de exercício prescrito. A população utilizando betabloqueadores demonstrou uma superestimação com as duas fórmulas, sendo mais pronunciada quanto mais jovem foi o paciente.