RESUMO
O presente estudo verificou as condições de exposição e processamento radiográficos de filmes periapicais em 78 consultórios odontológicos no município de Balneário Camboriú, Santa Catarina, com o objetivo de analisar a qualidade da imagem radiográfica. Avaliaram-se 78 cirurgiões-dentistas, o correspondente a 86,7% dos profissionais do município. Para analisar a exposição radiográfica, foram verificados: o filme, a utilização de suportes porta-filme, os aparelhos de raios X e os resultados das radiografias obtidas. Para o processamento radiográfico, foram analisados: o tipo de câmara escura e o resultado das radiografias obtidas. Os resultados indicaram que 46% dos profissionais utilizavam filmes radiográficos periapicais de sensibilidade E; 57% não estavam fazendo uso dos suportes porta-filme; a maioria dos aparelhos encontrados foi da marca Dabi Atlante; 48% dos aparelhos verificados operavam com 70 kVp nominal; e 56% das radiografias apresentaram-se superexpostas, sendo que 35% estavam veladas. Somente 5% dos cirurgiões-dentistas utilizavam caixas portáteis de processamento opacas; 54% das radiografias estavam subprocessadas, sendo que 5% mostraram-se veladas. Esses dados permitiram concluir que a maioria dos profissionais avaliados estava realizando radiografias superexpostas e subprocessadas, além do mais, pequeno número dos cirurgiões-dentistas subexpõe o filme; quanto ao processamento, os resultados indicaram que os profissionais subprocessam as radiografias, na tentativa de adequá-las ao tempo de exposição excessivo para a obtenção da imagem radiográfica, sendo ainda responsáveis pela pequena quantidade de radiografias veladas, mesmo com a utilização de caixas portáteis de processamento inadequadas.
Assuntos
Controle de Qualidade , Exposição à Radiação , Radiografia Dentária , Consultórios Odontológicos , Proteção Pessoal/prevenção & controle , Proteção Radiológica , Filme para Raios XRESUMO
Neste artigo säo apresentados trabalhos sobre a freqüência de doenças bucomaxilofaciais e a importância do seu diagnóstico precoce. É relatado o descaso do cirurgiäo-dentista quanto a sua responsabilidade frente ao dianóstico das lesöes bucais. Ainda, discute-se a necessidade de se estabelecer uma rotina radiográfica, tendo como principal exame a ortopantomografia. Uma proposta cronológica para essa rotina é sugerida pelos autores