RESUMO
Objetivo: Avaliar a acuidade visual e desenvolver atividades de leitura e produção de estória com adolescentes internados no hospital, realizadas por profissionais da área da saúde, utilizando como estratégias a leitura de livros e o teatro de objetos, favorecendo a criação de ambientes interativos e relacionais para ressignificações no contexto hospitalar. Métodos: Foi um estudo transversal, exploratório com três adolescentes internados no Hospital de Base de Brasília D. F Brasil. Foi realizada a avaliação da acuidade visual dos participantes da pesquisa que fizeram o teste de acuidade visual, Teste de Bush, e como instrumentos de pesquisa foram utilizados livros de estórias e elementos ou objetos do contexto hospitalar disponibilizado pelo hospital para o teatro de objetos. Resultados: A avaliação da acuidade visual dos adolescentes foi: adolescente A: Visão 20/20 em ambos os olhos; adolescente B: Visão 07 no olho direito e 0,8 no olho esquerdo e do adolescente C: Visão 20/20 em ambos os olhos. Os objetos do contexto hospitalar selecionados pelo adolescente C para a composição da estória foram: máscara, touca, algodão e luva. Conclusão: o estudo apresentou questões que abrem à possibilidade para novas investigações e discussões em relação à construção de uma oftalmologia e, por conseguinte de uma medicina mais acolhedora e humanizada nos hospitais.
Objective: To evaluate visual acuity and develop reading and production story with teenagers admitted to hospital, performed by professionals from health, using strategies such as reading books and the theater of objects, favoring the creation of interactive environments and relational activities to reinterpretation in the hospital context. Methods: A cross-sectional, exploratory study with three teenagers at the Hospital de Base de Brasília DF- Brazil. Assessment of visual acuity of survey participants who took the test visual acuity test was performed Bush, and as research instruments were used storybooks and elements or objects of hospital context provided by the hospital to the theater of objects. Results: The evaluation of visual acuity of adolescents was: The adolescent: Vision 20/20in both eyes; Teen B: Vision 07 in the right eye and 0.8 in the left eye and adolescent C: Vision 20/20 in both eyes. The objects selected by the hospital context teenager C for the composition of the story were: mask, cap, and cotton glove. Conclusion: The study showed that questions the possibility to open new investigations and discussions regarding the construction of ophthalmology and therefore a more welcoming and humane medical care in hospitals.
RESUMO
PURPOSE: To check intraocular pressure (IOP) in individuals using prostaglandin, prostamide or beta-blocker analogues, who sustain either primary open angle glaucoma or ocular hypertension after reading, exercise or exercise combined with reading. METHODS: 40 individuals (79 eyes), subdivided in to five groups: G1 (with arterial hypertension and either glaucoma or ocular hypertension, all users of prostaglandin or prostamide analogues); G2 (with arterial hypertension and either glaucoma or ocular hypertension, all users of beta-blockers); G3 (not sustaining arterial hypertension but suffering from either glaucoma or ocular hypertension, all users of prostaglandin or prostamide analogues); G4 (not sustaining arterial hypertension but suffering from either glaucoma or ocular hypertension, all users of beta-blockers) and G5 (not sustaining arterial hypertension and also not suffering from either glaucoma or ocular hypertension) had their intraocular pressure checked before and after undergoing reading, exercise, and exercise combined with reading. Each type of test was conducted in a different day, always in the afternoon. RESULTS: No significant statistical difference has been noticed between the initial and final intraocular pressure mean in the different groups, when reading, performing exercises or exercises combined with reading. CONCLUSION: To read and to work out--either separately or jointly--does not pose an aggravating factor to the intraocular pressure of patients with primary open glaucoma or ocular hypertension, using prostaglandin, prostamide or beta-blocker analogues.
Assuntos
Antagonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Anti-Hipertensivos/administração & dosagem , Glaucoma de Ângulo Aberto/tratamento farmacológico , Hipertensão Ocular/tratamento farmacológico , Leitura , Administração Tópica , Adulto , Idoso , Feminino , Glaucoma de Ângulo Aberto/fisiopatologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão Ocular/fisiopatologia , Soluções Oftálmicas/administração & dosagem , Tonometria OcularRESUMO
OBJETIVO: Verificar a pressão intra-ocular (Po) em indivíduos usuários de análogos de prostaglandina, prostamida ou beta-bloqueador em portadores de glaucoma primário de ângulo aberto ou hipertensão ocular após leitura, exercício e exercício sob leitura. MÉTODOS: Quarenta indivíduos (79 olhos), subdivididos em 5 grupos: G1 (portadores de hipertensão arterial e glaucoma ou hipertensão ocular usando análogos de prostaglandinas ou prostamidas); G2 (portadores de hipertensão arterial e glaucoma ou hipertensão ocular usando beta-bloqueador); G3 (indivíduos sem hipertensão arterial e portadores de glaucoma ou hipertensão ocular em uso de análogos de prostaglandinas ou prostamidas); G4 (indivíduos sem hipertensão arterial e portadores de glaucoma ou hipertensão ocular em uso de beta-bloqueador) e G5 (indivíduos sem hipertensão arterial e sem glaucoma ou hipertensão ocular), tiveram a pressão intra-ocular verificada antes e após realizarem leitura, exercício e exercício sob leitura. Cada teste foi realizado em dia distinto e sempre no período vespertino. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante na média da pressão intra-ocular inicial e final nos diferentes grupos do estudo quando submetidos à leitura, exercício e exercício sob leitura. CONCLUSÃO: Ler e fazer exercícios individualmente ou concomitantemente, não representa fator de agravo da pressão intra-ocular em portadores de glaucoma primário de ângulo aberto ou hipertensão ocular em usuários de análogos de prostaglandinas ou prostamidas ou beta-bloqueador.
PURPOSE: To check intraocular pressure (IOP) in individuals using prostaglandin, prostamide or beta-blocker analogues, who sustain either primary open angle glaucoma or ocular hypertension after reading, exercise or exercise combined with reading. METHODS: 40 individuals (79 eyes), subdivided in to five groups: G1 (with arterial hypertension and either glaucoma or ocular hypertension, all users of prostaglandin or prostamide analogues); G2 (with arterial hypertension and either glaucoma or ocular hypertension, all users of beta-blockers); G3 (not sustaining arterial hypertension but suffering from either glaucoma or ocular hypertension, all users of prostaglandin or prostamide analogues); G4 (not sustaining arterial hypertension but suffering from either glaucoma or ocular hypertension, all users of beta-blockers) and G5 (not sustaining arterial hypertension and also not suffering from either glaucoma or ocular hypertension) had their intraocular pressure checked before and after undergoing reading, exercise, and exercise combined with reading. Each type of test was conducted in a different day, always in the afternoon. RESULTS: No significant statistical difference has been noticed between the initial and final intraocular pressure mean in the different groups, when reading, performing exercises or exercises combined with reading. CONCLUSION: To read and to work out - either separately or jointly - does not pose an aggravating factor to the intraocular pressure of patients with primary open glaucoma or ocular hypertension, using prostaglandin, prostamide or beta-blocker analogues.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antagonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Anti-Hipertensivos/administração & dosagem , Glaucoma de Ângulo Aberto/tratamento farmacológico , Hipertensão Ocular/tratamento farmacológico , Leitura , Administração Tópica , Glaucoma de Ângulo Aberto/fisiopatologia , Manometria , Hipertensão Ocular/fisiopatologia , Soluções Oftálmicas/administração & dosagemRESUMO
Este estudo teve como objetivo verificar as alterações na Freqüência Cardíaca (FC) e Pressão Arterial (PA) em indivíduos fisicamente ativos, com prática de exercício físico há pelo menos 1 ano no mínimo 3 vezes por semana, após serem submetidos a testes de leitura, exercício e exercício sob leitura. Participaram do estudo 30 indivíduos do sexo masculino com idade de 18 a 35 anos. A amostra consistiu de um grupo único experimental com a média de idade de 23,6 anos. Cada indivíduo realizou testes de leitura, exercício e exercício sob leitura, sendo os testes realizados no Hospital Universitário de Brasília. Para a prescrição da intensidade do exercício utilizou-se sessenta por cento da freqüência cardíaca máxima de acordo com a idade de cada participante, sendo calculada pela fórmula de KARVONEN apud ASTRAND e RODHAL (1970): FC máx. = 220 idade ± 10 b.p.m. Os testes tiveram a duração de 15 minutos sendo executados em cicloergômetro, em dias alternados. A FC e PA foram aferidas antes e após cada teste, sendo utilizado para tratamento estatístico ANOVA two way, com nível de significância de p<0,05. Após os testes de Leitura (T1), Exercício (T2) e Exercício sob Leitura (T3) obteve-se as seguintes variações médias da FC: (- 1.30 b.p.m), (+8.47 b.p.m.) e (+ 9.47 b.p.m.), respectivamente. Após o teste de Leitura (T1) a pressão arterial sistólica foi de (- 1.16 mm Hg) e diastólica (- 0.50 mm Hg). A variação média da pressão arterial sistólica após o teste de exercício (T2) foi de (+ 3.50 mm Hg) e diastólica de (+3.33 mm Hg) e a pressão arterial sistólica após o teste de exercício sob leitura (T3) foi de (+ 2.83 mm Hg) e diastólica de (+ 3.17 mm Hg). Pelos resultados obtidos conclui-se que a leitura atua como uma variável moderadora da tensão causada pelo exercício sobre a freqüência cardíaca e pressão arterial tanto no pré- exercício como no pós-exercício