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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 39-39, jul.-set. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1566892

RESUMO

INTRODUÇÃO: A miocardite é uma doença inflamatória do miocárdio que pode ser causada por diversos agentes, incluindo a COVID-19, na fase crônica, o paciente pode apresentar o desenvolvimento da miocardiopatia dilatada (MD). Apresentamos um caso de um paciente com MD pós COVID-19. CASO: Paciente do sexo masculino, 45 anos, obeso, diagnosticado com tireoidite de Hashimoto, faz uso de levotiroxina 200mg e aspirina 100mg, com histórico de doença coronariana familiar precoce. Foi encaminhado para a emergência após consulta para investigação de dispneia aos esforços pós-infecção da SARS-CoV-2 há 2 meses, na qual evidenciou através da tomografia computadorizada com achados sugestivos de COVID-19 e cardiomegalia com derrame pericárdico. O paciente foi internado para investigação do quadro, os exames laboratoriais demonstraram hormônios tireoidianos dentro da faixa de normalidade, peptídeo natriurético cerebral (BNP) de 11.800 pg/mL e troponina de 573 ng/mL. Foi realizado um ecocardiograma que revelou uma fração de ejeção (FE) de 19%, dilatação moderada e déficit contrátil em ventrículo esquerdo (VE), dilatação biatrial importante, ventrículo direito dilatado, função sistólica reduzida e pericárdio espessado com derrame discreto. Durante o internamento, não apresentou intercorrências, e fez uso de: nitroglicerina, betabloqueador e diurético. Na angioressonância magnética do coração (angio-RM), foram evidenciados achados que fortaleceram a hipótese clínica de miocardite prévia, descartando etiologia isquêmica, com uma FE de 12%. Após 8 dias no hospital, o paciente recebeu alta. Três meses após, o paciente retornou para consulta sem dispnéia, em uso de losartana, dapagliflozina, furosemida, espironolactona, bisoprolol, ivabradina, rosuvastatina e levotiroxina, trazendo uma angio-RM com FE de 47,6% e BNP em queda, de 1018 pg/mL. CONCLUSÃO: Os exames laboratoriais como a elevação de troponina e BNP foram observadas em casos de miocardite por Covid-19 e no caso, esses, estiveram correlacionados aos achados funcionais cardíacos, como FE. O significado da correlação é incerto, mas pode oferecer dados para diagnóstico e acompanhamento da MD pós COVID-19 no futuro.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade
2.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 39-39, jul.-set. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1566894

RESUMO

INTRODUÇÃO: A identificação precoce de um portador de MP através de teste genético revela etiologias com maior potencial arritmogênico ou de pior prognóstico, sendo possível instituir medidas para retardar a progressão da doença e evitar um desfecho súbito maligno. Apresentamos um caso de uma paciente portadora de variantes genéticas pós parada cardíaca. CASO: Paciente do sexo feminino, 27 anos, apresentou episódio de tontura e síncope enquanto jogava vôlei, apresentando movimentos tônico-clônicos, cianose perioral, perda esfincteriana e mordedura de língua. Ao chegar na emergência, foi realizado exame neurológico e tomografia computadorizada de crânio, ambos sem alterações. Durante o seu internamento foi realizado um ecocardiograma que revelou uma insuficiência cardíaca com ventrículo esquerdo (VE) e átrio esquerdo aumentados com uma fração de ejeção de 33% e uma disfunção sistólica do tipo 1. Realizada uma angioressonância magnética do coração que teve como resultado uma disfunção sistólica com fração de ejeção de 22%, com alteração da contratilidade segmentar e discreta dilatação do VE, além de uma fibrose miocárdica extensa não isquêmica com predomínio na parede anterior, lateral e posterior (ring-like). Também foi realizado um holter que evidenciou uma atividade ectópica ventricular de 1313 extra-sístoles isoladas e 19 pares. A paciente foi submetida a implante de cardiodesfibrilador implantável subcutâneo, sem intercorrências. Além disso, foi prosseguida avaliação genética para cardiomiopatia hereditária, através de um painel genético, que evidenciou a presença de duas variantes de significado incerto em heterozigose nos genes DSP e MYH7, relacionadas a cardiomiopatias e arritmias, além disso havia antecedente de morte súbita durante atividade física aos 42 anos. CONCLUSÃO: A identificação de variantes genéticas em pacientes jovens deve ser pensada para aqueles com história familiar de morte súbita cardíaca em jovens ou eventos cardiovasculares nessa mesma faixa etária, a fim de permitir melhor prognóstico. O objetivo seria a prevenção de eventos súbitos, como também oferecer condutas clínicas e cirúrgicas mais precisas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto
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