RESUMO
De dezembro de 1977 a novembro de 1986, foi usado o bioenxerto valvular cardíaco de pericárdio bovino IMC-Biomédica na posiçäo mitral, em 798 pacientes, com idade média de 42 anos. Os 722 pacientes sobreviventes foram observados por um período de até 9 anos, representando 27036 meses, ou 2253 anos. O estudo indicou um índice de sobrevida de 66% para os adultos e 69% para os jovens, sendo de 94% e 80% o índice de sobrevida para os adultos e jovens, respectivamente, com pós-operatório de 5 anos. A freqüência das complicaçöes diante da amostra analisada foi: 0,4% de rotura do tecido; 0,4% de vazamento paravalvular; 2,7% de acidente vascular cerebral; 3,2% de endocardite infecciosa; 4,4% de calcificaçäo. A curva atuarial de calcificaçäo entre os anos de 1978 e 1982 (Grupo I) mostrou 94% doa adultos e 12% dos jovens livres dessa complicaçäo. Por outro lado, de 1982 a 1986 (Grupo II), esseíndice subiu para 99,0% entre os adultos e 92,0% para os jovens. Deste modo, concluímos que a nossa opçäo pela bioprótese de pericárdio bovino foi apropriada, visto que 96% dos pacientes estiveram livres de complicaçöes fatais relacionadasa à bioprótese, o que significa que, em 9 anos, o potencial da bioprótese foi apenas de 4%
Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Próteses Valvulares Cardíacas , Pericárdio/fisiologia , Bioprótese , Bovinos , Seguimentos , Estudos Multicêntricos como AssuntoRESUMO
De dezembro de 1977 a novembro de 1986 foi usado o bioenxerto valvar cardíaco de pericárdio bovino "IMC-Biomédica" na posiçäo mitral, em 798 pacientes, com idade média de 42 anos. Os 722 pacientes sobreviventes foram observados por um período de até 9 anos, representando 27.036 meses ou 2.253 anos. O estudo indicou um índice de sobrevida de 66% para os adultos e 69% para os jovens, sendo de 94% e 80% o índice de sobrevida para os adultos e jovens, respectivamente, com pós operatório de até 5 anos. A freqüência das complicaçöes diante da amostra analisada foi: 0,4% rotura do tecido, 0,4 escape paravalvar, 2,7% acidente vascular cerebral, 3.2% endocardite infecciosa, 4.4% calcificaçäo. A curva atuarial de calcificaçäo entre os anos de 1978 e 1982 (Grupo I) mostrou 94% dos adultos e 12% dos jovens livres dessa complicaçäo. Por outro lado, de 1982 a 1986 (Grupo II) esse mesmo índice subiu para 99.0% entre os adultos e 92.0% para os jovens. Dese modo concluímos que a nossa opçäo pela bioprótese valvar de pericárdio bovino foi apropriada, visto que 96% dos pacientes estiveram livres de complicaçöes fatais relacionadas a bioprótese, o que significa que em 9 anos o potencial da bioprótese foi apenas de 4%
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Bioprótese , Bioprótese/efeitos adversos , Próteses Valvulares Cardíacas , Próteses Valvulares Cardíacas/efeitos adversos , Seguimentos , Valva Mitral , PrognósticoRESUMO
Os autores fazem uma revisäo da técnica cirúrgica empregada para o tratamento de aneurismas da aorta ascendente associados a lesöes da valva aórtica. Apresentam resultados obtidos com 11 (onze) pacientes operados pela técnica de BENTALL e DE BONO, com enxerto tubular valvulado aberto de pericárdio bovino IMC, sem mortalidade devida à técnica ou ao enxerto utilizado. Desses pacientes, 8 eram do sexo masculino, com idades variando entre 31 e 65 anos, média de 50 anos; 3 eram do sexo feminino, com idade entre 20 e 53 anos, média de 38 anos. Duas cirurgias foram realizadas, em regime de urgência, e 9 de emergência. O tubo de pericárdio bovino utilizado foi de n§ 23 em 1 caso, n§ 25 em, 2, n§ 29 em 6 e n§ 31 em dois casos. Dois pacientes tiveram lesäo mitral associada com troca valvar (prótese biológica IMC). Um paciente necessitou de ponte de veia safena para coronária direita, por dissecçäo do óstio coronário. O diagnóstico histopatológico mostrou: degeneraçäo mixomatosa em 4 casos, fibrose em 4 casos, doença reumática cicatrizada em 2 casos e pancardite em apenas 1 caso. Após discorrerem sobre dificuldades e complicaçöes do método, concluem que a técnica utilizada é a de escolha no tratamento da referida patologia e que o tubo valvulado de pericárdio bovino facilita o ato cirúrgico, por sua alta flexibilidade e por ser altamente hemostático, näo necessitando de medidas pré-coagulativas