Assuntos
Cateteres de Demora/efeitos adversos , Drenagem/instrumentação , Desenho de Equipamento/instrumentação , Hidrocefalia/etiologia , Pressão Intracraniana , Distribuição de Qui-Quadrado , Ventrículos Cerebrais/anormalidades , Estudos Retrospectivos , Estudo Observacional , Confiabilidade dos Dados , Hemorragia Cerebral Intraventricular/terapiaRESUMO
BACKGROUND: Ventriculoperitoneal shunts are supplied with long peritoneal catheters, most commonly between 80 and 120 cm long. ISO/DIS 7197/2006([15]) shunt manufacturing procedures include peritoneal catheter as an integrate of the total resistance. Cutting pieces of peritoneal catheters upon shunt implantation or revision is a common procedure. METHODS: We evaluated five shunts assembled with different total pressure resistances and variable peritoneal catheter lengths in order to clarify the changes that occurred in the hydrodynamic profile when peritoneal catheters were cut upon shunt implantation or shunt revision. RESULTS: Originally, all shunts performed within the operational range. Shunt 1 performed in a lower pressure range at 200 mm cut off peritoneal catheter and as a low-pressure shunt with -300 mm cut off. Shunt 2 was manufactured to run at the higher border pressure range, and it went out of specification with a 300 mm cut off. Shunt 3 was manufactured to run close to the lower border pressure range, and at 100 mm cutoff, it was already borderline in a lower resistive category. Other shunts also responded similarly. CONCLUSION: The limit to maintain a shunt in its original pressure settings was 20 cm peritoneal catheter cutting length. By cutting longer pieces of peritoneal catheter, one would submit patients to a less-resistive regimen than intended and his reasoning will be compromised. The pediatric population is more prone to suffer from the consequences of cutting catheters. Shunt manufacturers should consider adopting peritoneal catheters according to the age (height) of the patient.
RESUMO
INTRODUCTION: Decompressive surgery for acute subdural hematoma leading to contralateral extradural hematoma is an uncommon event with only few cases previously reported in the English medical literature. CASE PRESENTATION: The present study describes the case of a 39-year-old White Brazilian man who had a motorcycle accident; he underwent decompressive craniectomy for the treatment of acute subdural hematoma and evolved contralateral extradural hematoma following surgery. CONCLUSION: The present case highlights the importance of close monitoring of the intracranial pressure of severe traumatic brain injury, even after decompressive procedures, because of the possible development of contralateral extradural hematoma.
Assuntos
Acidentes de Trânsito , Craniectomia Descompressiva/efeitos adversos , Hematoma Epidural Craniano/etiologia , Hematoma Subdural Agudo/cirurgia , Pressão Intracraniana , Adulto , Hematoma Epidural Craniano/diagnóstico por imagem , Hematoma Subdural Agudo/diagnóstico por imagem , Humanos , Masculino , Monitorização Fisiológica , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Objetivo: Averiguar se as características hidrodinâmicas das válvulas se alteram significativamente quando os dimensionamentos originais são violados e a possível repercussão clínica desse fato. Métodos: Foi utilizada uma bancada de testes automatizada, conforme a norma ISO 7197. Um sistema valvular foi testado inicialmente com os componentes reconizados e embalados originalmente com o produto. A seguir, substituiu-se o cateter peritoneal original por diversos dimensionamentos encontrados no mercado nacional. Nos testes para a avaliação da influência do diâmetro do cateter no escoamento, foi utilizado sempre o mesmo comprimento original do cateter. Aplicou-se o mesmo raciocínio lógico para a análise do comprimento do cateter. Nove perfis hidrodinâmicos foram obtidos para as diferentes montagens valvulares. Resultados: Diminuições imperceptíveis no diâmetro do cateter peritoneal alteraram o perfil hidrodinâmico do sistema valvular testado. Alterações de 0,1 mm no diâmetro de um cateter peritoneal aumentaram o efeito resistivo do sistema valvular suficientemente para que ele funcionasse fora do perfil hidrodinâmico preconizado; o efeito resistivo se acentuou conforme o diâmetro diminuiu, e vice-versa. A diminuição do comprimento do cateter também influenciou significativamente no desempenho hidráulico da válvula, de um regime inicial de alta pressão para um regime de média pressão. Conclusão: Alterações de dimensionamento em cateteres peritoneais trazem complicações para o paciente e desorientam o julgamento clínico do neurocirurgião no período pós-implante, pois o sistema valvular funcionará em regime hidráulico fora do especificado, e o raciocínio lógico do neurocirurgião também se torna comprometido. Esse fato pode ser crítico principalmente em crianças e neonatos. Não foram identificados relatos desse fato na literatura que antecede esta apresentação.
Objective: Check if the hydrodynamic characteristics of the valves change significantly when the original sizing are violated, and the possible clinical consequences of this fact. Methods: One shunt system was randomly submitted to hydraulic forces in a bench test according to ISO 7197, for 50, 40, 30, 20, 10 and 5 ml/h flow, in six sequential tests, and each sequential test was repeated 7 times. Results are the mean flow for the 7 events. Maintaining original peritoneal length of 1,200 mm, data were collected for i.d. catheter diameters of 1,5, 1,2, 1,1, and 1,0 mm. Maintaining original i.d., peritoneal catheter length was sequentially cut and tested every 10 cm down to 600 mm. Results: Changes in the order of 0,1 mm in catheter inner diameter changes the hydrodynamic profile of the shunt system. Cutting a peritoneal catheter by also changes its original hydrodynamic profile. Shunt will perform in a lower pressure setting from originally specified. Conclusion: Cutting peritoneal catheters upon implantation or revisions is a fact, especially in pediatric patients. Depending on the cutting length of the peritoneal catheter, the shunt system implanted will not perform according the its specifications, being a lower resistance shunt than preconized by the manufacturer, and the neurosurgeon may have misjudgments whenever the patient requires care for shunt malfunction.
Assuntos
Derivação Ventriculoperitoneal/instrumentação , Hidrodinâmica , Hidrocefalia/cirurgia , Síndrome do Ventrículo ColabadoRESUMO
O fator estimulador de células granulocitárias (G-CSF)é uma glicoproteína descrita há mais de 20 anos, possui aprovação da FDA(Food and Drug Administration) e do Ministério da Saúde no Brasil para tratamento de estados neutropênicos e no transplante de medula óssea. O G-CSF estimula os precursores dos granulócitos e regula crucialmente a sobrevivência de neutrófilos maduros, pós-mitóticos,por meio da inibição da apoptose. Além do efeito sistêmico, mais recentemente, tem-se demonstrado uma surpreendente atividade do G-CSF no sistema nervoso central. A administração de G-CSF mobiliza células-tronco progenitoras da medula óssea para o sangue periférico atravessa a bareira hematoencefálica (BHE) e se dirige à área acometida do cérebro. A atividade do G-CSF no sistema nervoso central tem sido caracterizada como multimodal, pois, além do efeito mobilizador de células da medula óssea, demonstrou-se uma ação direta neuroproterora mediante diferentes mecanismos, tais como a atividade antiapoptótica em neurônios, regeneração da vascularização, efeito antiinflamatório e estimulação da neurogênese endógena. O objetivo deste relato é o de discutir essas nuances e uma possível aplicabilidade do G-CSF na isquemia cerebral ...
Assuntos
Humanos , Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos , Isquemia Encefálica/fisiopatologia , Isquemia Encefálica/terapia , Fármacos Neuroprotetores/uso terapêutico , Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos , Plasticidade NeuronalRESUMO
G-CSF is a FDA-approved drug, commonly utilized in neutropenic patients, long knows for its anti-inflammatory and angiogenic properties and also for its capacity to mobilize stem cells, hematopoiethic and endogen precursors and progenitor cells. Recently neuroprotective effects have been shown in animals and humans and there are publications mentioning its potential therapeutic role in focal ischemia (medial cerebral artery territory). We describe a case of a 74-year-old male patient, victim of a subarachnoid hemorrhage and brain ischemia due to bilateral involvement of medial cerebral arteries and vertebrobasilar vasospasms (overall ischemia), who was submitted to G-C5F therapy. G-CSF did not cause adverse effects, mobilized cells (as was seen by the exponential increase in leukocytes) and possibly contributed to a progressive clinical improvement confirmed using GCS and NIHSS scales. Clinical improvements did not reflect in eithrt CT, MNR or SPECT examinations. This initial experience opens the perspective for G-CSF studies in brain ischemia.