RESUMO
Purpose: To investigate the prevalence of anal squamous intraepithelial lesions (ASIL) or anal cancer in patients attended at the Tropical Medicine Foundation of Amazonas. Methods: 344 patients consecutively attended at the institution, in 2007/2008, were distributed in the following strata according to presence/abscense of at risk conditions for anal cancer: Group 1 _ HIV-positive men-who-have-sex-with-men (101); Group 2 _ HIV-positive females (49); Group 3 _ patients without any at risk condition for anal cancer (53); Group 4 _ HIV-positive heterosexual men (38); Group 5 _ HIV-negative patients, without anoreceptive sexual habits, but with other at risk conditions for anal cancer (45); Group 6 _ HIV-negative men-who-have-sex-with-men (26); and Group 7 _ HIV-negative anoreceptive females (32). The histopathological results of biopsies guided by high-resolution anoscopy were analyzed by frequentist and bayesian statistics in order to calculate the point-prevalence of ASIL/cancer and observe any eventual preponderance of one group over the other. Results: The point-prevalence of ASIL for all the patients studied was 93/344 (27 percent), the difference between HIV-positive and negative patients being statistically significant (38.3 percent versus 13.5 percent; p < 0.0001). The prevalence of ASIL for each one of the groups studied was: Group 1 = 49.5 percent, Group 2 = 28.6 percent, Group 3 = 3.8 percent, Group 4 = 21.1 percent, Group 5 = 11.1 percent, Group 6 = 30.8 percent and Group 7 = 18.8 percent. Standard residual analysis demonstrated that ASIL was significantly prevalent in patients of Group 1 and high-grade ASIL in patients of Group 2. The odds for ASIL of Group 1 was significantly higher in comparison to Groups 2, 3, 4, 5 and 7 (p < 0.03). The odds for ASIL of Groups 2, 4 and 6 were significantly higher in comparison to Group 3 (p < 0.03). Conclusions: In the patients studied, ASIL (low and/or high-grade) tended to be significantly more prevalent in HIV-positive patients. Nonetheless, HIV-negative anoreceptive patients also presented great probability to have anal cancer precursor lesions, mainly those of the male gender.(AU)
Objetivo: Investigar a prevalencia de lesoes intraepiteliais escamosas anais (ASIL) ou cancer anal em pacientes atendidos na Fundacao de Medicina Tropical do Amazonas. Metodos: 344 pacientes consecutivamente atendidos na instituicao, em 2007/2008, foram distribuidos nos seguintes estratos conforme a presenca/ausencia de fatores de risco para o cancer anal: Grupo 1 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-positivos (101); Grupo 2 _ mulheres HIV-positivas (49); Grupo 3 _ pacientes sem condicao de risco para o cancer anal (53); Grupo 4 _ homens heterossexuais HIV-positivos (38); Grupo 5 _ pacientes HIV-negativos, sem habitos sexuais anorreceptivos, mas com outras condicoes de risco para o cancer anal (45); Grupo 6 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-negativos (26); e Grupo 7 _ mulheres HIV-negativas, com habitos sexuais anorreceptivos (32). Os resultados histopatologicos das biopsias anais dirigidas pela colposcopia anal foram analisados por meio de estatistica frequentista e bayesiana para a determinacao da prevalencia-ponto de ASIL/cancer e verificar eventual preponderancia estatistica de um grupo sobre o outro. Resultados: A prevalencia-ponto de ASIL para todos os pacientes estudados foi de 93/344 (27 por cento), sendo significativa a diferenca entre HIV-positivos e negativos (38,3 por cento versus 13,5 por cento; p < 0,0001). A prevalencia de ASIL para cada um dos grupos estudados foi: Grupo 1 = 49,5 por cento, Grupo 2 = 28,6 por cento, Grupo 3 = 3,8 por cento, Grupo 4 = 21,1 por cento, Grupo 5 = 11,1 por cento, Grupo 6 = 30,8 por cento e Grupo 7 = 18,8 por cento. A analise de residuos demonstrou prevalencia significante de ASIL para o Grupo 1 e de ASIL de alto-grau para o Grupo 2. A razao-de-chances do Grupo 1 para ASIL foi significantemente maior em comparacao com os Grupos 2, 3, 4, 5 e 7 (p < 0,03). A razao-de-chances para ASIL dos Grupos 2, 4 e 6 foi significantemente maior em comparacao com o Grupo 3 (p < 0.03). Conclusoes: Nos pacientes estudados, ASIL (baixo e/ou alto-grau) foi significantemente mais prevalente em pacientes HIV-positivos. Entretanto, pacientes HIV-negativos anorreceptivos tambem apresentaram grande probabilidade de possuir as lesoes, especialmente os do genero masculino.(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Soronegatividade para HIV , Soropositividade para HIV/epidemiologia , Canal Anal/anormalidades , Canal Anal/imunologia , Canal Anal/lesões , HIVRESUMO
Purpose: To investigate the prevalence of anal squamous intraepithelial lesions (ASIL) or anal cancer in patients attended at the Tropical Medicine Foundation of Amazonas. Methods: 344 patients consecutively attended at the institution, in 2007/2008, were distributed in the following strata according to presence/abscense of at risk conditions for anal cancer: Group 1 _ HIV-positive men-who-have-sex-with-men (101); Group 2 _ HIV-positive females (49); Group 3 _ patients without any at risk condition for anal cancer (53); Group 4 _ HIV-positive heterosexual men (38); Group 5 _ HIV-negative patients, without anoreceptive sexual habits, but with other at risk conditions for anal cancer (45); Group 6 _ HIV-negative men-who-have-sex-with-men (26); and Group 7 _ HIV-negative anoreceptive females (32). The histopathological results of biopsies guided by high-resolution anoscopy were analyzed by frequentist and bayesian statistics in order to calculate the point-prevalence of ASIL/cancer and observe any eventual preponderance of one group over the other. Results: The point-prevalence of ASIL for all the patients studied was 93/344 (27 percent), the difference between HIV-positive and negative patients being statistically significant (38.3 percent versus 13.5 percent; p < 0.0001). The prevalence of ASIL for each one of the groups studied was: Group 1 = 49.5 percent, Group 2 = 28.6 percent, Group 3 = 3.8 percent, Group 4 = 21.1 percent, Group 5 = 11.1 percent, Group 6 = 30.8 percent and Group 7 = 18.8 percent. Standard residual analysis demonstrated that ASIL was significantly prevalent in patients of Group 1 and high-grade ASIL in patients of Group 2. The odds for ASIL of Group 1 was significantly higher in comparison to Groups 2, 3, 4, 5 and 7 (p < 0.03). The odds for ASIL of Groups 2, 4 and 6 were significantly higher in comparison to Group 3 (p < 0.03). Conclusions: In the patients studied, ASIL (low and/or high-grade) tended to be significantly more prevalent in HIV-positive patients. Nonetheless, HIV-negative anoreceptive patients also presented great probability to have anal cancer precursor lesions, mainly those of the male gender.
Objetivo: Investigar a prevalência de lesões intraepiteliais escamosas anais (ASIL) ou câncer anal em pacientes atendidos na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Métodos: 344 pacientes consecutivamente atendidos na instituição, em 2007/2008, foram distribuídos nos seguintes estratos conforme a presença/ausência de fatores de risco para o câncer anal: Grupo 1 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-positivos (101); Grupo 2 _ mulheres HIV-positivas (49); Grupo 3 _ pacientes sem condição de risco para o câncer anal (53); Grupo 4 _ homens heterossexuais HIV-positivos (38); Grupo 5 _ pacientes HIV-negativos, sem hábitos sexuais anorreceptivos, mas com outras condições de risco para o câncer anal (45); Grupo 6 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-negativos (26); e Grupo 7 _ mulheres HIV-negativas, com hábitos sexuais anorreceptivos (32). Os resultados histopatológicos das biópsias anais dirigidas pela colposcopia anal foram analisados por meio de estatística frequentista e bayesiana para a determinação da prevalência-ponto de ASIL/câncer e verificar eventual preponderância estatística de um grupo sobre o outro. Resultados: A prevalência-ponto de ASIL para todos os pacientes estudados foi de 93/344 (27 por cento), sendo significativa a diferença entre HIV-positivos e negativos (38,3 por cento versus 13,5 por cento; p < 0,0001). A prevalência de ASIL para cada um dos grupos estudados foi: Grupo 1 = 49,5 por cento, Grupo 2 = 28,6 por cento, Grupo 3 = 3,8 por cento, Grupo 4 = 21,1 por cento, Grupo 5 = 11,1 por cento, Grupo 6 = 30,8 por cento e Grupo 7 = 18,8 por cento. A análise de resíduos demonstrou prevalência significante de ASIL para o Grupo 1 e de ASIL de alto-grau para o Grupo 2. A razão-de-chances do Grupo 1 para ASIL foi significantemente maior em comparação com os Grupos 2, 3, 4, 5 e 7 (p < 0,03). A razão-de-chances para ASIL dos Grupos 2, 4 e 6 foi significantemente maior em comparação com o Grupo 3 (p < 0.03). Conclusões: Nos pacientes estudados, ASIL (baixo e/ou alto-grau) foi significantemente mais prevalente em pacientes HIV-positivos. Entretanto, pacientes HIV-negativos anorreceptivos também apresentaram grande probabilidade de possuir as lesões, especialmente os do gênero masculino.
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Ânus/epidemiologia , Carcinoma in Situ/epidemiologia , Soronegatividade para HIV , Soropositividade para HIV/complicações , Lesões Pré-Cancerosas/epidemiologia , Neoplasias do Ânus/patologia , Brasil , Estudos Transversais , Carcinoma in Situ/patologia , Soropositividade para HIV/epidemiologia , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Prevalência , Lesões Pré-Cancerosas/patologia , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricosRESUMO
PURPOSE: To investigate the prevalence of anal squamous intraepithelial lesions (ASIL) or anal cancer in patients attended at the Tropical Medicine Foundation of Amazonas. METHODS: 344 patients consecutively attended at the institution, in 2007/2008, were distributed in the following strata according to presence/abscense of at risk conditions for anal cancer: Group 1 - HIV-positive men-who-have-sex-with-men (101); Group 2 - HIV-positive females (49); Group 3 - patients without any at risk condition for anal cancer (53); Group 4 - HIV-positive heterosexual men (38); Group 5 - HIV-negative patients, without anoreceptive sexual habits, but with other at risk conditions for anal cancer (45); Group 6 - HIV-negative men-who-have-sex-with-men (26); and Group 7 - HIV-negative anoreceptive females (32). The histopathological results of biopsies guided by high-resolution anoscopy were analyzed by frequentist and bayesian statistics in order to calculate the point-prevalence of ASIL/cancer and observe any eventual preponderance of one group over the other. RESULTS: The point-prevalence of ASIL for all the patients studied was 93/344 (27%), the difference between HIV-positive and negative patients being statistically significant (38.3% versus 13.5%; p < 0.0001). The prevalence of ASIL for each one of the groups studied was: Group 1 = 49.5%, Group 2 = 28.6%, Group 3 = 3.8%, Group 4 = 21.1%, Group 5 = 11.1%, Group 6 = 30.8% and Group 7 = 18.8%. Standard residual analysis demonstrated that ASIL was significantly prevalent in patients of Group 1 and high-grade ASIL in patients of Group 2. The odds for ASIL of Group 1 was significantly higher in comparison to Groups 2, 3, 4, 5 and 7 (p < 0.03). The odds for ASIL of Groups 2, 4 and 6 were significantly higher in comparison to Group 3 (p < 0.03). CONCLUSIONS: In the patients studied, ASIL (low and/or high-grade) tended to be significantly more prevalent in HIV-positive patients. Nonetheless, HIV-negative anoreceptive patients also presented great probability to have anal cancer precursor lesions, mainly those of the male gender.