RESUMO
Agricultural practices such as livestock grazing and tilling can result in soil erosion and runoff of fine sediments, nutrients (e.g. nitrogen, phosphorus, potassium) and pesticides, leading to degradation of aquaticenvironments. Urbanization is also responsible for a variety of impacts on fluvial ecosystems, including pollution by heavy metals, oil, domestic sewage and garbage. In this study, we evaluate the impact of land use on stream health of the Uberabinha river catchment. Overall, rural streams presented better ecological conditions than urban streams. Both species composition and abundance of benthic communities showed significant differences between rural and urban streams. Urban streams presented a higher dominance of Oligochaeta, Hirudinea and Gastropoda, bioindicators of poor water quality. Rural streams presented significantly greater richness and diversity. Compared to urban streams, rural streams presented a significantly higher number of Ephemeroptera, Plecoptera, Trichoptera, Odonata and Hemiptera taxa. Our analyses also showed congruence (high correlation) among the classical biodiversity metrics (Shannon-Wiener index H', Pielou's measure of eveness J) and monitoring parameters (% Ephemeroptera, Plecoptera and Trichoptera EPT, Biological Monitoring Work Party BMWP, bioindicator approach and Rapid Assessment Protocol RAP, a habitatbased approach). Five from seven rural streams presented good water quality according to both BMWP and RAP and none of the urban streams presented good water quality. Our results show that the urban streams of Uberlândia municipality are poor ecosystems, and require improved management actions by environmental authorities. We also encourage that the riparian forest restoration and management carried out in the upper portion of Uberabinha River catchment to be extended to the urban area of the municipality.
Atividades agrícolas, como pecuária e cultivo de lavouras, podem levar a degradação dos ambientes aquáticos vizinhos, provocando erosão do solo e o carreamento de sedimentos finos, nutrientes (por exemplo, nitrogênio, fósforo, potássio) e pesticidas para os leitos dos rios. A urbanização também é responsável por uma variedade de impactos nos sistemas fluviais, incluindo a poluição por metais pesados, óleos, esgoto doméstico e lixo. Neste estudo, nós avaliamos o impacto do uso da terra na saúde da bacia hidrográfica do rio Uberabinha, utilizando macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores da qualidade da água. Em geral, os córregos rurais apresentaram melhores condições ecológicas do que os córregos urbanos. Tanto a composição de espécies como a abundância da comunidade bentônica mostraram diferenças significativas entre os dois grupos. Os córregos urbanos apresentaram uma maior dominância de Oligochaeta, Hirudinea e Gastropoda, organismos indicadores de baixa qualidade ambiental. Os córregos rurais apresentaram maior riqueza e diversidade de grupos taxonômicos, tais como Ephemeroptera, Plecoptera, Trichoptera, Odonata e Hemiptera. Nossas análises mostraram congruência (alta correlação) entre os índices tradicionais de diversidade (índice de Shannon- Wiener - H ', equitabilidade de Pielou - J) e as métricas de biomonitoramento (% Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera EPT, Biological Monitoring Work Party BMWP , índice baseado na composição taxonômica das comunidades e Rapid Assessment Protocol RAP, abordagem baseada em características físicas do habitat). Cinco dos sete córregos rurais analisados apresentaram boa qualidade da água, de acordo com BMWP e RAP. Nenhum dos córregos urbanos apresentaram boa qualidade ambiental. Nossos resultados mostraram que córregos urbanos do município de Uberlândia possuem má qualidade ambiental. Nós encorajamos que o programa de recomposição manejo das matas ciliares dos córregos rurais do rio Uberabinha seja estendido aos córregos urbanos do município.
Assuntos
Qualidade da Água , Biodegradação Ambiental , Bacias Hidrográficas , Fauna Bentônica , Qualidade Ambiental , Rios , ÁguaRESUMO
As entorses do tornozelo em inversão são as mais freqüêntes, ocorrendo em 85% dos casos, devido ao complexo ligamentar lateral ser menos estruturado, falhando sob cargas muito menores do que a sua contra-parte medial. Durante a entorse em inversão a fíbula desliza para baixo e frente sob a tensão do ligamento talofibular anterior, ocasionando a posterioridade do ilíaco. O presente artigo tem como objetivo analisar a relação existente entre a entorse de tornozelo em inversão com o ilíaco em posterioridade fazendo uma comparação entre dois grupos, assim como propor mais estudos que relacionem alterações a distância. Esta é uma pesquisa de caráter analítico, comparativo, exploratório, transversal de natureza quantitativa. Foram estudados 40 indivíduos através de uma ficha de avaliação, onde o Grupo 1, com 20 indivíduos, apresentando entorse de tornozelo. Constatou-se que 70% dos indivíduos do Grupo I apresentou ilíaco posterior e que 80% dos indivíduos do Grupo II apresentou ilíaco normal. Os resultados obtidos nesta pesquisa sugerem que devido à tendência biomecânica favorável ao mecanismo de entorse do tornozelo em inversão, torna-se provável a uma possível posteriorização ilíaca no lado da lesão.