RESUMO
The introduction of biodiesel to diesel may allow the fuel to be more susceptible to microorganism growth, especially during incorrect storage. To evaluate the effect of adding biodiesel in pure diesel on the growth of Paecilomyces variotii, microcosms containing pure diesel (B0), blend diesel/biodiesel (B7) and pure biodiesel (B100) were used. In microcosm with minimal mineral medium and B0, B7 or B100, after 60 days, the biomass (dry weight) formed at interface oil-water in B7 and B100 was significantly higher when compared to that of B0. Infrared analysis showed reduction of the carbonile fraction in B7 and B100 suggesting formation of intermediate compounds in B7. To monitor possible contamination of fuel storage tank by P. variotii samples were collected and analysed by specific-PCR assay for detection of P. variotii spores in the aqueous phase. This method was able to detect a minimum of 103 spores ml-1, corresponding to 0.0144 ng µl-1 of DNA. Specificity was tested against Aspergillus fumigatus and Pseudallescheria boydii.
Assuntos
Biocombustíveis/microbiologia , Gasolina/microbiologia , Glycine max/química , Paecilomyces/crescimento & desenvolvimento , Paecilomyces/efeitos dos fármacosRESUMO
The introduction of biodiesel to diesel may allow the fuel to be more susceptible to microorganism growth, especially during incorrect storage. To evaluate the effect of adding biodiesel in pure diesel on the growth of Paecilomyces variotii, microcosms containing pure diesel (B0), blend diesel/biodiesel (B7) and pure biodiesel (B100) were used. In microcosm with minimal mineral medium and B0, B7 or B100, after 60 days, the biomass (dry weight) formed at interface oil-water in B7 and B100 was significantly higher when compared to that of B0. Infrared analysis showed reduction of the carbonile fraction in B7 and B100 suggesting formation of intermediate compounds in B7. To monitor possible contamination of fuel storage tank by P. variotii samples were collected and analysed by specific-PCR assay for detection of P. variotii spores in the aqueous phase. This method was able to detect a minimum of 103 spores ml1, corresponding to 0.0144 ng µl1 of DNA. Specificity was tested against Aspergillus fumigatus and Pseudallescheria boydii.(AU)
A introdução de biodiesel ao diesel pode permitir que o combustível se torne mais suscetível ao crescimento de microorganismos, especialmente durante o armazenamento incorreto. Para analisar o efeito da adição de biodiesel em diesel puro no crescimento de Paecilomyces variotii, avaliou-se seu desenvolvimento em microcosmos contendo diesel puro (B0), mistura diesel/biodiesel (B7) e biodiesel puro (B100). Em microcosmos com meio mineral mínimo e B0, B7 ou B100, após 60 dias, a biomassa (peso seco) formada na interface óleo-agua com B7 e B100 foi significativamente maior quando comparada com a de B0. A análise de infravermelho mostrou redução da fração carbonila em B7 e B100, sugerindo a formação de compostos intermediários em B7. Para monitorar uma possível contaminação de tanque de armazenamento de combustível por P. variotii, amostras foram colhidas e analisadas por um teste de PCR específico para detecção de esporos deste fungo em fase aquosa. Este método foi capaz de detectar um mínimo de 103 esporos ml1, correspondente a 0.0144 ng µl1 de DNA. Especificidade foi testada contra Aspergillus fumigatus e Pseudallescheria boydii.(AU)
Assuntos
Biocombustíveis/microbiologia , Gasolina/microbiologia , Paecilomyces/crescimento & desenvolvimento , Glycine max/químicaRESUMO
ABSTRACT The aim of this study was to evaluate the thermotherapy method (dry-heat and hot water) in the germination and control of microorganisms associated to castor bean seeds. Using the dry-heat treatment, the seeds were exposed for 6 different times [0 (control); 3; 6; 9; 12; 15 days] at temperatures of 70º C and 75º C. In a second treatment, three different temperatures (42º C, 46º C and 50º C) were used for 15 and 30 minutes in hot water. Another set of seeds were treated with carbendazim + thiram (60 g + 140 g/ 100 kg seed), as a control. The incidence of fungi was evaluated by means of the seed health test. Seed germination was evaluated through the paper towel method. The control of microorganisms was satisfactory for both thermal treatments, compared with the control. The higher exposure times to dry-heat treatment presented a contamination index of 0.59, compared to 2.58 for the control. Using hot water, at higher temperaturas, the contamination index was 0.9, compared to 2.92 for the control. However, the seed germination was compromised when using dry-heat treatment at these temperatures. For its part the hot water treatment did not affect the seed germination percentage.
RESUMO O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do tratamento térmico (calor-seco e água quente) sobre a germinação e controle de micro-organismos associados às sementes de mamoneira. No calor seco, as sementes foram submetidas às temperaturas de 70 e 75º C e seis tempos de exposições [0 (testemunha), 3, 6, 9, 12 e 15 dias]. Para água quente, as temperaturas foram de 42º C, 46º C e 50º C, e imersão por 15 e 30 minutos. Como referência de controle, fezse tratamento com carbendazim + thiram (60 g + 140 g/100 kg de sementes). Para avaliar a incidência de fungos nas sementes utilizou-se o teste de sanidade. A avaliação da germinação foi feita pelo método do rolo de papel toalha. O controle de micro-organismos mostrou-se satisfatório nos dois tratamentos térmicos, se comparados à testemunha. O calor seco, nos maiores tempos, apontou um índice de contaminação de 0,59 contra 2,58 da testemunha. A água quente, nas maiores temperaturas, mostrou um índice de contaminação de 0,9 contra 2,92 da testemunha. Foi observada relação inversa entre a sanidade das sementes e germinação, no tratamento com calor seco. Neste, a germinação das sementes ficou abaixo da testemunha. O tratamento com água quente não interferiu na germinação das sementes, que se mantiveram estatisticamente iguais à testemunha.