RESUMO
Os autores apresentam cinco casos de derivaçöes com veia safena näo invertida realizadas em pacientes com obstruçäo arterial crônica femoropoplítea e tibial. Todos os doentes tinham lesöes tróficas isquêmicas graves. Três deles eram diabéticos e um apresentava arterite. A veia safena magna autógena foi utilizada como substituto único em quatro casos e como enxerto misto com artéria endarterectomizada em um caso. Em todas as operaçöes a safena foi removida, teve a competência valvar destruída e foi implantada sem inversäo das extremidades. Todas as derivaçöes foram bem sucedidas, näo ocorrendo oclusäo das reconstruçöes. os autores concluem que a safena removida e näo invertida pode ser utilizada com expectativa de bons resultados no tratamento cirúrgico das obstruçöes arteriais crônicas extensas dos membros inferiores