RESUMO
É apresentado um caso de paraganglioma gangliocítico da região da papila duodenal em paciente masculino de 51 anos, com queixa de dor epigástrica e empachamento pós-prandial. O paraganglioma gangliocítico é neoplasia rara no trato gastrointestinal, onde o local mais acometido é a região periampular do duodeno. A constituição por três tipos celulares permite sua identificação bem como diagnóstico diferencial com outros tumores um pouco mais comuns no local, como o carcinóide duodenal, o ganglioneuroma e o tumor estromal gastrointestinal (GIST).
Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Duodeno , Paraganglioma/cirurgia , Imuno-Histoquímica , Neoplasias , Paraganglioma/diagnósticoRESUMO
Patients with reflux esophagitis (grade II or III, Savary-Miller, intention-to-treat, n=256, age range 19-82 years) were randomly assigned to a double-blind, double-dummy treatment with either pantoprazole 40 mg once daily or ranitidine 150 mg twice daily. After 4 weeks, each patient was clinically and endoscopically assessed. Failure to heal required a further 4 weeks of treatment and a new evaluation thereafter. After 4 weeks, healing of lesions was confirmed in 63% (69 out of 109) of patients receiving pantoprazole and in 22% (25 out of 113) receiving ranitidine (P < 0.001, per protocol population). After 8 weeks, the cumulative healing rates were 88% and 46%, respectively (P < 0.001). Complete freedom from esophagitis-related symptoms (acid eructation, heartburn, pain while swallowing) was greater in the pantoprazole than in ranitidine group after 2 and 4 weeks (74% vs. 47%; 87% vs. 52%, respectively, P < 0.001). After 4 weeks, the healing rate was 76% in Helicobacter pylori (Hp)-positive vs. 45% in Hp-negative patients treated with pantoprazole (P < 0.01). The Hp status did not influence healing rates in patients treated with ranitidine. The most frequent adverse events in the pantoprazole group were diarrhea and somnolence (2-3% of patients), and in the ranitidine group, headache, diarrhea, dizziness, increase of liver enzymes and pruritus (2-4% of patients). In conclusion, pantoprazole was more effective than ranitidine in the healing rate and relief from reflux esophagitis-associated symptoms, and Hp infection was associated with higher healing rate during therapy with pantoprazole but not with ranitidine.
Assuntos
Benzimidazóis/administração & dosagem , Esofagite Péptica/tratamento farmacológico , Infecções por Helicobacter/complicações , Helicobacter pylori/isolamento & purificação , Ranitidina/administração & dosagem , Sulfóxidos/administração & dosagem , 2-Piridinilmetilsulfinilbenzimidazóis , Administração Oral , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Benzimidazóis/efeitos adversos , Relação Dose-Resposta a Droga , Método Duplo-Cego , Esquema de Medicação , Esofagite Péptica/complicações , Esofagite Péptica/diagnóstico , Feminino , Seguimentos , Infecções por Helicobacter/diagnóstico , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Omeprazol/análogos & derivados , Pantoprazol , Probabilidade , Ranitidina/efeitos adversos , Medição de Risco , Sulfóxidos/efeitos adversos , Resultado do Tratamento , Cicatrização/efeitos dos fármacos , Cicatrização/fisiologiaRESUMO
Prevalência da gastrite crônica e da infecçäo da mucosa gástrica por Helicobacter pylori em pacientes com dispepsia näo ulcerosa e com úlcera duodenal. Tipo de estudo, local, pacientes: Foram estudados, prospectivamente, 48 pacientes consecutivos com dispepsia näo ulcerosa (DNU) do tipo dismotilidade e 13 pacientes consecutivos com úlcera duodenal (UD) em atividade, selecionados no ambulatório de Gastrenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Intervençöes: Em cada um dos pacientes, foram realizadas oito biópsias endoscópicas (quatro do corpo e quatro do antro gástrico), para identificaçäo do H. pylori, utilizando-se três testes: urease, gram e exaqme histopatológico. Medidas e resultados: Nos 48 pacientes com DNU, o teste de urease foi postivo em 89,6% no antro e 81,2% no corpo; o gram foi positivo em 81,2% no antro e em 77,1% no corpo; e o H. pylori foi identificado no exame histopatológico em 79,2% no antro e em 70,8% no corpo gástrico. Na mucosa do antro gástrico de todos os 48 pacientes com DNU, pelo menos um dos três testes empregados foi positivo. Em todos os 13 pacientes com UD, os três testes foram positivos no antro gástrico, todos com gastrite crônica do antro no exame histopatológico. Gastrite crônica do corpo gástrico, com presença do HY. pylori no exame histopatológico, foi encontrada em 10 dos 13 pacientes. O teste de urease foi positivo na mucosa do corpo gástrico em todos os casos de UD. Conclusöes: Os autores acreditam que a alta prevalência dos testes empregados para identificaçäo fo H. pylori nos pacientes com DNU possa ser explicada pelo grupo selecionado de pacientes pertencentes a uma classe socioeconômica menos favorecida. A presença do H. pyloru na mucosa gástrica de todos os pacientes com UD está de acordo com algums trabalhos já publicados