RESUMO
Foram cultivadas fezes de 620 indivíduos para a apesquisa de amebas de vida livre, sendo 514 pacientes do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ) e 106 crianças e adultos de um orfanato. Foram positivas 70 amostras (11,2%) sendo 55 provenientes de pacientes do HU-UERJ e 15 internos do orfanato. Foram isoladas 60 amostras de Acanthamoeba, 6 de Vahlkampfia, 5 de Hart-mannella e 1 Echinamoeba. Alguns indivíduos tiveram cultura de fezes repetidamente positiva para Acanthamoeba durante dois meses de observaçäo. Das amostras de Acanthamoeba isoladas, 28 foram inoculadas em camundongos por via intranasal, tendo sido reisoladas 16 (57,1%) amostras à partir de cérebro e (ou) pulmöes dos animais. O estudo histopatológico demonstrou processo inflamatório agudo com presença de polimorfonuclear e amebas no cérebro e pulmöes de alguns animais. O encontro de amostras patogênicas em fezes humanas reforça a hipótese do eventual desenvolvimento, em indivíduos portadores, de meningoencefalite amebiana granulomatosa, como infecçäo oportunística de origem endógena
Assuntos
Criança , Adulto , Animais , Camundongos , Humanos , Amoeba/patogenicidade , Cérebro/parasitologia , Vida Livre de Germes , Pulmão/parasitologia , Amoeba/crescimento & desenvolvimento , Amoeba/isolamento & purificação , Meios de Cultura , Fezes/parasitologiaRESUMO
Estudo retrospectivo anatomopatologico de um caso de meningoencefalite amebiana primaria ocorrido no Rio de Janeiro em 1972, em paciente jovem e saudavel. O aspecto morfologico a microcospia otica e eletronica demonstrou tratar-se de N. folwleri. Na pesquisa epidemiologica, atual, veiculo da doenca, para a piscina nao-tratada, nao se isolaram cepas patogenicas de amebas de vida livre.