RESUMO
Oysters of the genus Crassostrea Sacco, 1897 are widely distributed worldwide, being important extractive and cultivation resources in Brazil. Because they have high phenotypical plasticity and congeneric similarity, identifications based on shell morphology are not always safe. The goal of this study was to identify the oysters of the Bahia State, northeast Brazil, using the molecular tools Polymerase Chain Reaction, Restriction Fragment Length Polymorphism, DNA sequencing and phylogenetic analysis. Oysters were collected at 12 sampling stations, from October 2014 to March 2015 and included samples of rhizomes (aerial roots)/stems of the red mangrove Rhizophorae mangle L. and in the sediment near to the underground roots of this one, on berths, natural rock outcrops near the mangrove swamp and in three oyster crops. It was confirmed the presence of two species of oysters: Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) and C. gasar (Deshayes, 1830) and that the latter was genetically identical to C. brasiliana reported in previous studies on the Brazilian coast. There was no co-occurrence of the two species on the same substrate, but these were found in nearby environments at two sampling points. Crassostrea rhizophorae was observed on the rhizomes/stems of R. mangle, as well as on artificial concrete walls (berths). The semi-buried oysters near R. mangles subterranean roots and adhered to small rocks of a rocky outcrop were C.gasar, which was also the exclusive oyster of the crops.
As ostras do gênero Crassostrea Sacco, 1897 são amplamente distribuídas mundialmente, sendo importantes recursos extrativistas e de cultivo no Brasil. Por possuírem alta plasticidade fenotípica e semelhança congenérica, as identificações baseadas na morfologia da concha nem sempre são seguras. O objetivo deste estudo foi identificar as ostras do estado da Bahia, nordeste do Brasil, utilizando as ferramentas moleculares Reação em Cadeia da Polimerase, Polimorfismo do Comprimento de Fragmentos de Restrição, sequenciamento de DNA e análise filogenética. As ostras foram coletadas em 12 estações amostrais, de outubro de 2014 a março de 2015 e incluíram coletas sobre rizomas (raízes aéreas)/caules do mangue vermelho Rhizophorae mangle L. e no sedimento próximo às raízes subterrâneas deste, em atracadouros, afloramentos rochosos naturais próximos ao manguezal e em três cultivos de ostras. Confirmou-se a presença de duas espécies de ostras: Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) e C. gasar (Deshayes, 1830) e que esta última foi geneticamente idêntica à C. brasiliana, relatada em estudos anteriores na costa brasileira. Não houve co-ocorrência das duas espécies no mesmo substrato, mas em dois pontos amostrais estas foram encontradas em ambientes próximos. Crassostrea rhizophorae foi observada nos rizomas/caules de R. mangle, bem como em paredes artificiais de concreto (atracadouros). As ostras semi-enterradas perto das raízes subterrâneas de R. mangle e aderidas a pequenas rochas de um afloramento rochoso foram C. gasar, que também foi a ostra exclusiva nos cultivos.
Assuntos
Animais , Análise de Sequência de DNA , Crassostrea/genética , Ostreidae , Reação em Cadeia da Polimerase , Variação Biológica da População , Bivalves/classificaçãoRESUMO
Oysters of the genus Crassostrea Sacco, 1897 are widely distributed worldwide, being important extractive and cultivation resources in Brazil. Because they have high phenotypical plasticity and congeneric similarity, identifications based on shell morphology are not always safe. The goal of this study was to identify the oysters of the Bahia State, northeast Brazil, using the molecular tools Polymerase Chain Reaction, Restriction Fragment Length Polymorphism, DNA sequencing and phylogenetic analysis. Oysters were collected at 12 sampling stations, from October 2014 to March 2015 and included samples of rhizomes (aerial roots)/stems of the red mangrove Rhizophorae mangle L. and in the sediment near to the underground roots of this one, on berths, natural rock outcrops near the mangrove swamp and in three oyster crops. It was confirmed the presence of two species of oysters: Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) and C. gasar (Deshayes, 1830) and that the latter was genetically identical to C. brasiliana reported in previous studies on the Brazilian coast. There was no co-occurrence of the two species on the same substrate, but these were found in nearby environments at two sampling points. Crassostrea rhizophorae was observed on the rhizomes/stems of R. mangle, as well as on artificial concrete walls (berths). The semi-buried oysters near R. mangles subterranean roots and adhered to small rocks of a rocky outcrop were C.gasar, which was also the exclusive oyster of the crops.(AU)
As ostras do gênero Crassostrea Sacco, 1897 são amplamente distribuídas mundialmente, sendo importantes recursos extrativistas e de cultivo no Brasil. Por possuírem alta plasticidade fenotípica e semelhança congenérica, as identificações baseadas na morfologia da concha nem sempre são seguras. O objetivo deste estudo foi identificar as ostras do estado da Bahia, nordeste do Brasil, utilizando as ferramentas moleculares Reação em Cadeia da Polimerase, Polimorfismo do Comprimento de Fragmentos de Restrição, sequenciamento de DNA e análise filogenética. As ostras foram coletadas em 12 estações amostrais, de outubro de 2014 a março de 2015 e incluíram coletas sobre rizomas (raízes aéreas)/caules do mangue vermelho Rhizophorae mangle L. e no sedimento próximo às raízes subterrâneas deste, em atracadouros, afloramentos rochosos naturais próximos ao manguezal e em três cultivos de ostras. Confirmou-se a presença de duas espécies de ostras: Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) e C. gasar (Deshayes, 1830) e que esta última foi geneticamente idêntica à C. brasiliana, relatada em estudos anteriores na costa brasileira. Não houve co-ocorrência das duas espécies no mesmo substrato, mas em dois pontos amostrais estas foram encontradas em ambientes próximos. Crassostrea rhizophorae foi observada nos rizomas/caules de R. mangle, bem como em paredes artificiais de concreto (atracadouros). As ostras semi-enterradas perto das raízes subterrâneas de R. mangle e aderidas a pequenas rochas de um afloramento rochoso foram C. gasar, que também foi a ostra exclusiva nos cultivos.(AU)
Assuntos
Animais , Ostreidae , Crassostrea/genética , Variação Biológica da População , Reação em Cadeia da Polimerase , Análise de Sequência de DNA , Bivalves/classificaçãoRESUMO
This study investigated the infection of Perkinsus beihaiensis (Perkinsozoa) in the oyster Crassostrea rhizophorae, both from a long-line cultivation system and from a nearby intertidal zone of mangrove, both in the state of Bahia, northeastern Brazil. The collections were performed in October and November 2012, and in January 2013. The oysters (n = 300) were measured, examined macroscopically for signs of infection and then submitted to the following laboratory techniques: histology, Ray"s fluid thioglycollate medium assay (RFTM), polymerase chain reaction (PCR) and sequencing, which confirmed the identification of the pathogen. Histological and RFTM analyses showed, respectively, a mean prevalence of 93.3% and of 69%. The infection was usually mild or very mild. There was no significant difference (p > 0.05) between the environments in terms of infection prevalence or severity. This is the first record of P. beihaiensis in the state of Bahia and the second in oysters from Brazil and South America(AU)
Foi investigada a infecção de Perkinsus beihaiensis (Perkinsozoa) na ostra Crassostrea rhizophorae em um sistema de cultivo do tipo espinhel e em um estoque natural de ostras no manguezal adjacente ambos localizados no estado da Bahia, Nordeste do Brasil. As colheitas foram realizadas em outubro e novembro de 2012 e em janeiro de 2013. As ostras (n = 300) foram medidas, examinadas macroscopicamente quanto a sinais da infecção e submetidas às técnicas laboratoriais: histologia, ensaio em meio de cultivo de tioglicolato de Ray (RFTM), reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento, que confirmou a identificação do patógeno. As análises histológicas e o RFTM mostraram, respectivamente, prevalência média de 93,3% e de 69%. A infecção foi geralmente leve ou muito leve. Não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os ambientes em termos de prevalência ou severidade da infecção. Este é o primeiro registro de P. beihaiensis no estado da Bahia e o segundo em ostras do Brasil e América do Sul(AU)
Assuntos
Animais , Crassostrea/microbiologia , Infecções por Protozoários/diagnóstico , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária , Técnicas Histológicas/veterinária , Bivalves/microbiologia , Técnicas de Laboratório Clínico/veterináriaRESUMO
This study reports the presence of the pathogen Perkinsus marinus, notifiable to the World Organization for Animal Health (Office International des Èpizooties = OIE) in the oyster Crassostrea rhizophorae in southern Bahia via proteomic analysis. We analyzed Crassostrea brasiliana from a long-line cultivation system and C. rhizophorae from an adjacent mangrove in Porto do Campo, Camamu Bay, Bahia, Brazil. The collections (n = 100) were performed in October 2012. In the laboratory, the oysters were measured and opened to remove the meat, which was steeped in dry ice. For extraction of proteins, adaptation of a protocol used for mussels was used, after which separation in the first dimension was taken by isoelectric focusing (IEF). The peptides were transferred to a Mass Spectrometer. The obtained spectra were analyzed with the ProteinLynx Global Server 4.2 software tool and also by MASCOT (Matrix Science) and compared to the databases of the SWISSPROT and NCBI, respectively. The identification was evidenced by beta-tubulin, Perkinsus marinus ATCC 50983 and protein homology code in the database NCBI = gi / 294889481. This is the first record of P. marinus in Bahia and the fourth in Brazil.
Este estudo relata a presença do patógeno Perkinsus marinus, de notificação obrigatória à Organização Internacional de Epizootias (OIE) na ostra Crassostrea rhizophorae no sul da Bahia, via análise proteômica. Foram analisadas as ostras Crassostrea brasiliana de um cultivo em espinhel e C. rhizophorae de um manguezal adjacente, na localidade de Porto do Campo, Baía de Camamu, Bahia. As coletas (n = 100) foram efetuadas em outubro de 2012. Em laboratório, as ostras foram medidas e abertas para a retirada da carne, que foi macerada em gelo seco. Para a extração das proteínas, foi adotada a adaptação de um protocolo utilizado para mexilhões, após o que foi realizada a separação na primeira dimensão, por focalização isoelétrica (IEF). Os peptídeos foram transferidos para um Espectrômetro de Massas. Os espectros obtidos foram analisados no software ProteinLynx Global Server 4.2 e também pela ferramenta MASCOT (Matrix Science) e comparados com os bancos de dados do SWISSPROT e do NCBI, respectivamente. A identificação foi evidenciada por meio da beta-tubulina, homologia Perkinsus marinus ATCC 50983 e código da proteína no banco de dados NCBI = gi/294889481. Este é o primeiro registro de P. marinusna Bahia e o quarto no Brasil.
Assuntos
Animais , Crassostrea/parasitologia , Infecções Protozoárias em Animais/diagnóstico , Proteômica , Espectrometria de Massas/veterinária , Ostreidae/parasitologiaRESUMO
This study investigated the infection of Perkinsus beihaiensis (Perkinsozoa) in the oyster Crassostrea rhizophorae, both from a long-line cultivation system and from a nearby intertidal zone of mangrove, both in the state of Bahia, northeastern Brazil. The collections were performed in October and November 2012, and in January 2013. The oysters (n = 300) were measured, examined macroscopically for signs of infection and then submitted to the following laboratory techniques: histology, Ray"s fluid thioglycollate medium assay (RFTM), polymerase chain reaction (PCR) and sequencing, which confirmed the identification of the pathogen. Histological and RFTM analyses showed, respectively, a mean prevalence of 93.3% and of 69%. The infection was usually mild or very mild. There was no significant difference (p > 0.05) between the environments in terms of infection prevalence or severity. This is the first record of P. beihaiensis in the state of Bahia and the second in oysters from Brazil and South America...
Foi investigada a infecção de Perkinsus beihaiensis (Perkinsozoa) na ostra Crassostrea rhizophorae em um sistema de cultivo do tipo espinhel e em um estoque natural de ostras no manguezal adjacente ambos localizados no estado da Bahia, Nordeste do Brasil. As colheitas foram realizadas em outubro e novembro de 2012 e em janeiro de 2013. As ostras (n = 300) foram medidas, examinadas macroscopicamente quanto a sinais da infecção e submetidas às técnicas laboratoriais: histologia, ensaio em meio de cultivo de tioglicolato de Ray (RFTM), reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento, que confirmou a identificação do patógeno. As análises histológicas e o RFTM mostraram, respectivamente, prevalência média de 93,3% e de 69%. A infecção foi geralmente leve ou muito leve. Não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os ambientes em termos de prevalência ou severidade da infecção. Este é o primeiro registro de P. beihaiensis no estado da Bahia e o segundo em ostras do Brasil e América do Sul...
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Animais , Crassostrea/microbiologia , Infecções por Protozoários/diagnóstico , Bivalves/microbiologia , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária , Técnicas Histológicas/veterinária , Técnicas de Laboratório Clínico/veterináriaRESUMO
This study reports the presence of the pathogen Perkinsus marinus, notifiable to the World Organization for Animal Health (Office International des Èpizooties = OIE) in the oyster Crassostrea rhizophorae in southern Bahia via proteomic analysis. We analyzed Crassostrea brasiliana from a long-line cultivation system and C. rhizophorae from an adjacent mangrove in Porto do Campo, Camamu Bay, Bahia, Brazil. The collections (n = 100) were performed in October 2012. In the laboratory, the oysters were measured and opened to remove the meat, which was steeped in dry ice. For extraction of proteins, adaptation of a protocol used for mussels was used, after which separation in the first dimension was taken by isoelectric focusing (IEF). The peptides were transferred to a Mass Spectrometer. The obtained spectra were analyzed with the ProteinLynx Global Server 4.2 software tool and also by MASCOT (Matrix Science) and compared to the databases of the SWISSPROT and NCBI, respectively. The identification was evidenced by beta-tubulin, Perkinsus marinus ATCC 50983 and protein homology code in the database NCBI = gi / 294889481. This is the first record of P. marinus in Bahia and the fourth in Brazil.(AU)
Este estudo relata a presença do patógeno Perkinsus marinus, de notificação obrigatória à Organização Internacional de Epizootias (OIE) na ostra Crassostrea rhizophorae no sul da Bahia, via análise proteômica. Foram analisadas as ostras Crassostrea brasiliana de um cultivo em espinhel e C. rhizophorae de um manguezal adjacente, na localidade de Porto do Campo, Baía de Camamu, Bahia. As coletas (n = 100) foram efetuadas em outubro de 2012. Em laboratório, as ostras foram medidas e abertas para a retirada da carne, que foi macerada em gelo seco. Para a extração das proteínas, foi adotada a adaptação de um protocolo utilizado para mexilhões, após o que foi realizada a separação na primeira dimensão, por focalização isoelétrica (IEF). Os peptídeos foram transferidos para um Espectrômetro de Massas. Os espectros obtidos foram analisados no software ProteinLynx Global Server 4.2 e também pela ferramenta MASCOT (Matrix Science) e comparados com os bancos de dados do SWISSPROT e do NCBI, respectivamente. A identificação foi evidenciada por meio da beta-tubulina, homologia Perkinsus marinus ATCC 50983 e código da proteína no banco de dados NCBI = gi/294889481. Este é o primeiro registro de P. marinusna Bahia e o quarto no Brasil.(AU)
Assuntos
Animais , Infecções Protozoárias em Animais/diagnóstico , Proteômica , Crassostrea/parasitologia , Ostreidae/parasitologia , Espectrometria de Massas/veterináriaRESUMO
This study reports the presence of the pathogen Perkinsus marinus, notifiable to the World Organization for Animal Health (Office International des Èpizooties = OIE) in the oyster Crassostrea rhizophorae in southern Bahia via proteomic analysis. We analyzed Crassostrea brasiliana from a long-line cultivation system and C. rhizophorae from an adjacent mangrove in Porto do Campo, Camamu Bay, Bahia, Brazil. The collections (n = 100) were performed in October 2012. In the laboratory, the oysters were measured and opened to remove the meat, which was steeped in dry ice. For extraction of proteins, adaptation of a protocol used for mussels was used, after which separation in the first dimension was taken by isoelectric focusing (IEF). The peptides were transferred to a Mass Spectrometer. The obtained spectra were analyzed with the ProteinLynx Global Server 4.2 software tool and also by MASCOT (Matrix Science) and compared to the databases of the SWISSPROT and NCBI, respectively. The identification was evidenced by beta-tubulin, Perkinsus marinus ATCC 50983 and protein homology code in the database NCBI = gi | 294889481. This is the first record of P. marinus in Bahia and the fourth in Brazil.(AU)
Este estudo relata a presença do patógeno Perkinsus marinus, de notificação obrigatória à Organização Internacional de Epizootias (OIE) na ostra Crassostrea rhizophorae no sul da Bahia, via análise proteômica. Foram analisadas as ostras Crassostrea brasiliana de um cultivo em espinhel e C. rhizophorae de um manguezal adjacente, na localidade de Porto do Campo, Baía de Camamu, Bahia. As coletas (n = 100) foram efetuadas em outubro de 2012. Em laboratório, as ostras foram medidas e abertas para a retirada da carne, que foi macerada em gelo seco. Para a extração das proteínas, foi adotada a adaptação de um protocolo utilizado para mexilhões, após o que foi realizada a separação na primeira dimensão, por focalização isoelétrica (IEF). Os peptídeos foram transferidos para um Espectrômetro de Massas. Os espectros obtidos foram analisados no software ProteinLynx Global Server 4.2 e também pela ferramenta MASCOT (Matrix Science) e comparados com os bancos de dados do SWISSPROT e do NCBI, respectivamente. A identificação foi evidenciada por meio da beta-tubulina, homologia Perkinsus marinus ATCC 50983 e código da proteína no banco de dados NCBI = gi|294889481. Este é o primeiro registro de P. marinus na Bahia e o quarto no Brasil.(AU)
Assuntos
Animais , Crassostrea/parasitologia , Proteômica , Infecções Protozoárias em Animais/diagnóstico , Espectrometria de Massas/veterinária , Ostreidae/parasitologiaRESUMO
This study investigated the occurrence of the protozoan Perkinsus in the oyster Crassostrea rhizophorae on the coast of Bahia State, Brazil. The oysters (n = 900) were collected in February-March and July-August 2010. The Ray's fluid thioglycollate medium (RFTM) analysis of gills and rectum revealed hypnospores of Perkinsus sp. with a high mean prevalence (63%). The infection intensity varied from very light to advanced. The polymerase chain reaction confirmed Perkinsus in 87.2% of the RFTM-positive oysters. Histological analysis showed trophozoites and schizonts phagocytized by hemocytes, mainly in the intestine and the stomach epithelium.
Assuntos
Alveolados/isolamento & purificação , Contaminação de Alimentos , Ostreidae/parasitologia , Infecções por Protozoários/parasitologia , Alimentos Marinhos/parasitologia , Alveolados/fisiologia , Animais , Mucosa Gástrica/parasitologia , Hemócitos/parasitologia , Mucosa Intestinal/parasitologia , Fagocitose/fisiologia , Esquizontes/fisiologia , Trofozoítos/fisiologiaRESUMO
This study investigated the parasites of three commercially important bivalve species (Crassostrea rhizophorae, Mytella guyanensis and Lucina pectinata) from the southern coast of Bahia, Brazil. A total of 540 specimens were collected in August 2009 and February 2010, at three localities. The bivalve specimens were measured on their longest axis, opened, and macroscopically examined for the presence of parasites or signs of disease. They were then fixed in Davidson' solution and subjected to routine histological processing, with paraffin embedding and H&E staining; next, the specimens were examined under a light microscope. No parasites were observed associated with L. pectinata. Rickettsia-like organisms (RLOs), Sphenophrya sp. (Ciliophora), Nematopsis sp. (Apicomplexa), Urastoma sp. (Turbellaria) and Bucephalus sp. (Digenea) were observed in both C. rhizophorae and M. guyanensis, as well as Ancistrocoma sp. (Ciliophora) and Tylocephalum sp. (Cestoda) in the former. A high prevalence of Nematopsis sp. was seen, but caused no apparent damage to the host. Bucephalus sp. caused the destruction of tissues, with castration, but showed low prevalence. The other parasites occurred in low prevalence and intensity, without causing significant damage.(AU)
Neste estudo foram investigados os parasitos de três espécies de bivalves de interesse econômico (Crassostrea rhizophorae, Mytella guyanensis e Lucina pectinata) da Bahia. Foram analisados 540 exemplares, obtidos em duas coletas (agosto-2009 e fevereiro-2010), em três localidades. Os bivalves foram medidos quanto ao seu maior eixo, abertos e examinados macroscopicamente quanto à presença de parasitos ou sinais de enfermidades. Depois disso, foram fixados em solução de Davidson e processados por rotina de histologia, com inclusão em parafina e coloração com H&E. O material foi examinado ao microscópio de luz. Nenhum parasito esteve associado a L. pectinata. Bactérias do tipo RLOs (organismos assemelhados a Rickettsia), Sphenophrya sp. (Ciliophora), Nematopsis sp. (Apicomplexa), Urastoma sp. (Turbellaria) e Bucephalus sp. (Digenea) foram observados tanto em C. rhizophorae quanto em M. guyanensis, sendo que a primeira apresentou ainda Ancistrocoma sp. (Ciliophora) e Tylocephalum sp. (Cestoda). Nematopsis sp. ocorreu em alta prevalência, porém, aparentemente, não causou danos aos bivalves. Bucephalus sp. causou destruição de tecidos, com castração, mas foi pouco prevalente. Os demais parasitos ocorreram em baixa prevalência e intensidade de infecção e sem causar danos.(AU)
Assuntos
Animais , Doenças Parasitárias em Animais/diagnóstico , Bivalves/anatomia & histologia , Bivalves/parasitologia , Fatores Econômicos , BrasilRESUMO
This study investigated the parasites of three commercially important bivalve species (Crassostrea rhizophorae, Mytella guyanensis and Lucina pectinata) from the southern coast of Bahia, Brazil. A total of 540 specimens were collected in August 2009 and February 2010, at three localities. The bivalve specimens were measured on their longest axis, opened, and macroscopically examined for the presence of parasites or signs of disease. They were then fixed in Davidson' solution and subjected to routine histological processing, with paraffin embedding and H&E staining; next, the specimens were examined under a light microscope. No parasites were observed associated with L. pectinata. Rickettsia-like organisms (RLOs), Sphenophrya sp. (Ciliophora), Nematopsis sp. (Apicomplexa), Urastoma sp. (Turbellaria) and Bucephalus sp. (Digenea) were observed in both C. rhizophorae and M. guyanensis, as well as Ancistrocoma sp. (Ciliophora) and Tylocephalum sp. (Cestoda) in the former. A high prevalence of Nematopsis sp. was seen, but caused no apparent damage to the host. Bucephalus sp. caused the destruction of tissues, with castration, but showed low prevalence. The other parasites occurred in low prevalence and intensity, without causing significant damage.