RESUMO
A via respiratória cranial dos eqüinos apresenta particularidades que a distinguem daquela dos outros animais domésticos, sendo principalmente a laringe o órgão responsável por estas particularidades. Esta pode ser acometida por diversas afecções, entre as quais a hemiplegia laríngea e a condrite aritenóide, as quais possuem tratamento cirúrgico. É freqüente a menção pelos autores da dificuldade de descolar-se a túnica mucosa que reveste a cartilagem aritenóide. No presente estudo foram utilizados dez eqüinos, machos, adultos, divididos em dois grupos experimentais (GI e GII) com o objetivo de avaliar os achados microscópicos das laringes submetidas à aritenoidectomia subtotal sem remoção (GI) e com a remoção do revestimento mucoso (GII). O exame histológico dos fragmentos colhidos revelou que as estruturas avaliadas estavam em processo de reparação, com formação de cartilagem do tipo hialino e infiltrado leucocitário mononuclear mais intenso nos animais do grupo GI, provavelmente porque neste grupo o material de sutura agiu como corpo estranho, uma vez que granulomas do tipo corpo estranho foram observados. Assim, sob o ponto de vista histológico, as técnicas cirúrgicas avaliadas neste trabalho não mostraram diferenças significativas e a realização da aritenoidectomia subtotal com a remoção em bloco da cartilagem e da mucosa que a reveste (GII), facilitou a técnica operatória,
RESUMO
A via respiratória cranial dos eqüinos apresenta particularidades que a distinguem daquela dos outros animais domésticos, sendo principalmente a laringe o órgão responsável por estas particularidades. Esta pode ser acometida por diversas afecções, entre as quais a hemiplegia laríngea e a condrite aritenóide, as quais possuem tratamento cirúrgico. É freqüente a menção pelos autores da dificuldade de descolar-se a túnica mucosa que reveste a cartilagem aritenóide. No presente estudo foram utilizados dez eqüinos, machos, adultos, divididos em dois grupos experimentais (GI e GII) com o objetivo de avaliar os achados microscópicos das laringes submetidas à aritenoidectomia subtotal sem remoção (GI) e com a remoção do revestimento mucoso (GII). O exame histológico dos fragmentos colhidos revelou que as estruturas avaliadas estavam em processo de reparação, com formação de cartilagem do tipo hialino e infiltrado leucocitário mononuclear mais intenso nos animais do grupo GI, provavelmente porque neste grupo o material de sutura agiu como corpo estranho, uma vez que granulomas do tipo corpo estranho foram observados. Assim, sob o ponto de vista histológico, as técnicas cirúrgicas avaliadas neste trabalho não mostraram diferenças significativas e a realização da aritenoidectomia subtotal com a remoção em bloco da cartilagem e da mucosa que a reveste (GII), facilitou a técnica operatória,
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The clinical, laboratorial and postmortem findings of a tracheal collapse in a miniature pony referred to the Veterinary Hospital FMVZUnesp Botucatu are described. The animal presented a noisy breathing, dyspnea, chronic cough and exercise intolerance. Endoscopic evaluation showed irregularity of tracheal lumen, with a confirmation of dorso-ventral flattening of trachea in the necropsy.
São descritos os achados clínicos, laboratoriais e post-mortem em um mini-pônei com colapso traqueal atendido pelo Hospital Veterinário FMVZ/Unesp Botucatu. O animal apresentava respiração ruidosa, dispnéia, tosse crônica e intolerância ao exercício. A avaliação endoscópica revelou irregularidade do lúmen traqueal, sendo confirmado achatamento dorso-ventral da traquéia na necropsia.