RESUMO
A colecistite enfisematosa é uma infecção severa da vesícula biliar por microorganismos produtores de gás (mais comumente Clostridium perfringens e Escherichia coli), caracterizada pela presença de ar no lúmen vesical, parede (1,2,3,4,5) e/ou tecidos adjacentes. A obstrução do ducto cístico é um fator predisponente frequentemente observado (6). Os sinais clínicos incluem vômitos, letargia e desconforto abdominal difuso e podem se agravar quando há necrose e/ou ruptura da vesícula biliar. Os cães afetados apresentam leucocitose por neutrofilia, aumento de fosfatase alcalina sérica, alanina aminotransferase e/ou aspartato aminotransferase. O diagnóstico é feito pela identificação de gás na parede ou lúmen da vesícula biliar por meio de radiografia, ultrassonografia ou tomografia computadorizada (3,5). Radiograficamente se identifica uma região de radiopacidade ar, com forma de vesícula biliar, sobre à silhueta hepática. Na ultrassonografia detecta-se gás no lúmen ou parede da vesícula, produzindo reverberação ou sombreamento acústico posterior de margens pouco definidas. Grande quantidade de gás pode limitar a avaliação ultrassonográfica, tamanha a reverberação produzida. A tomografia computadorizada é o exame mais sensível, permitindo a identificação de gás no lúmen ou parede da vesícula, nos ductos biliares ou nos espaços pericolecísticos (1,3). O tratamento recomendado é cirúr
RESUMO
A colecistite enfisematosa é uma infecção severa da vesícula biliar por microorganismos produtores de gás (mais comumente Clostridium perfringens e Escherichia coli), caracterizada pela presença de ar no lúmen vesical, parede (1,2,3,4,5) e/ou tecidos adjacentes. A obstrução do ducto cístico é um fator predisponente frequentemente observado (6). Os sinais clínicos incluem vômitos, letargia e desconforto abdominal difuso e podem se agravar quando há necrose e/ou ruptura da vesícula biliar. Os cães afetados apresentam leucocitose por neutrofilia, aumento de fosfatase alcalina sérica, alanina aminotransferase e/ou aspartato aminotransferase. O diagnóstico é feito pela identificação de gás na parede ou lúmen da vesícula biliar por meio de radiografia, ultrassonografia ou tomografia computadorizada (3,5). Radiograficamente se identifica uma região de radiopacidade ar, com forma de vesícula biliar, sobre à silhueta hepática. Na ultrassonografia detecta-se gás no lúmen ou parede da vesícula, produzindo reverberação ou sombreamento acústico posterior de margens pouco definidas. Grande quantidade de gás pode limitar a avaliação ultrassonográfica, tamanha a reverberação produzida. A tomografia computadorizada é o exame mais sensível, permitindo a identificação de gás no lúmen ou parede da vesícula, nos ductos biliares ou nos espaços pericolecísticos (1,3). O tratamento recomendado é cirúr