RESUMO
Com o objetivo de avaliar o grau de conhecimento sobre DST/AIDS entre universitários de diferentes áreas, submeteu estudantes de uma faculdade de Ribeiräo Preto-SP a questionários com perguntas abertas e fechadas, anônimos após aquiescência. As respostas foram categorizadas como corretas (C), incorretas (I), entendimento incompleto (EI) e prejudicadas (P), sendo a análise realizada por porcentagens. De 1.200 estudantes, 961 (80,80 por cento) participaram do estudo. O número de respostas näo foi harmonioso para os diferentes itens do questionário. A área em que o aluno estava matriculado näo pareceu influenciar nas respostas. Com relaçäo à transmissäo do HIV, em 2.914 respostas obteve-se 65,37 por cento como categoria EI e em 923 (31,68 por cento) como C. Quanto a medidas preventivas contra a AIDS de 1888 respostas, 1.625 (86,07 por cento) como categoria C e 207 (10,96 por cento) como EI. Sobre medidas preventivas contra AIDS, utilizadas pelo aluno, 1.126 (74,42 por cento) como categoria C e 249 (16,46 por cento) e P. Quanto a medidas preventivas contra DSTs, 1.339 (71,11 por cento) como categoria C e 284 (15,80 por cento) obteve-se 1. Sobre medidas preventivas contra DSTs utilizadas pelo aluno, obteve-se 542 (43,92 por cento) como categoria C e 350 (28,36 por cento) como P. Os universitários em sua maioria parecem possuir um conhecimento teórico correto sobre as medidas preventivas contra à AIDS e DST e entendimento incompleto sobre a transmissäo do HIV. Provavelmente existem fatores relacionados à educaçäo ou culturais que impedem aos universitários fazerem uso das medidas preventivas que conhecem. Há necessidade de identificaçao desses fatores para que os programas de difusäo possam atingir os seus objetivos. A educaçäo continuada ainda se mostra necessária.