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Braz. j. biol ; Braz. j. biol;71(2): 527-535, maio 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-592591

RESUMO

Studies of allometry are important in explaining effects of fire and herbivory, for estimating biomass in forests, and so on. There has been extensive research on plant allometry in temperate and tropical forests, showing that plant architecture often adjusts to the elastic similarity model, but not in Brazilian savannas (cerrado). We studied allometry of Dalbergia miscolobium, Diospyros hispida, Erythroxylum suberosum, Miconia albicans, M. ligustroides, Schefflera vinosa, and Xylopia aromatica in a cerrado sensu stricto area that was affected by a fire in August 2006. We expected that the study species would not adjust to any of the allometric models considered common for forest species ("constant stress", "elastic similarity", and "geometric growth"), and that there would be differences in allometry in burnt and unburnt patches. We sampled two species in 60 5 × 5 m contiguous plots placed in three transects, and five species in 100 5 × 5 m contiguous plots placed in five transects, where we measured the diameters at soil level (DSL) and the heights of all shoots. We used standardized major axis regressions on log-transformed data. The regression slope between the height and DSL was higher than 1.0 (p < 0.05) for four species, showing a greater height than would be expected under geometric growth, not predicted by theoretical models. We found significant differences (p < 0.05) in regression slopes and/or correlation coefficients between burnt and unburnt plots for five species, indicating that fire may influence plant allometry in the Brazilian cerrado, and that such a response is highly variable between species.


Estudos de alometria são importantes para interpretar o efeito de fogo e da herbivoria, para estimar biomassa em florestas, entre outros. Há diversos estudos em florestas temperadas e tropicais, mostrando que as plantas desses ecossistemas frequentemente ajustam-se ao modelo de similaridade elástica; mas quase não há estudos realizados no cerrado. Estudamos a alometria de Dalbergia miscolobium, Diospyros hispida, Erythroxylum suberosum, Miconia albicans, M. ligustroides, Schefflera vinosa e Xylopia aromatica em um fragmento de cerrado sensu stricto, afetado de maneira heterogênea por um incêndio em agosto de 2006. Esperávamos que as espécies não se ajustassem a quaisquer dos modelos considerados comuns para espécies florestais ("estresse constante", "similaridade elástica" e "crescimento geométrico"), e que haveria diferenças significativas entre manchas atingidas pelo fogo e as não atingidas. Amostramos duas espécies em 60 parcelas contíguas de 5 × 5 m dispostas em três transectos e cinco espécies em 100 parcelas contíguas de 5 × 5 m dispostas em cinco transectos, dentro das quais medimos o diâmetro à altura do solo (DAS) e a altura de todos os caules. Usamos regressões do tipo eixo principal reduzido sobre logaritmos dos dados. A inclinação da regressão foi maior do que 1,0 (p < 0,05) para quatro espécies, mostrando uma altura maior do que seria esperada sob crescimento geométrico. Esse padrão não é previsto por modelos teóricos. Encontramos diferenças significativas (p < 0,05) nos coeficientes de inclinação e/ou de correlação entre parcelas queimadas e não queimadas para cinco espécies; generalizamos que o fogo pode influenciar a alometria de plantas do cerrado, sendo que essa resposta pode variar entre espécies.


Assuntos
Biomassa , Incêndios , Árvores/crescimento & desenvolvimento , Adaptação Fisiológica , Brasil , Densidade Demográfica , Estações do Ano , Árvores/anatomia & histologia
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