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1.
Vet. Not. ; 12(2)2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-711575

RESUMO

Objetivou-se com este estudo avaliar clinicamente a reconstrução da pálpebra inferior em coelhos, com cartilagem auricular alógena conservada em solução saturada de sal (1,5g de sal comercial para 1 ml de água destilada). Doze coelhos, adultos, machos e fêmeas receberam acepromazina (0,5 mg/kg) intramuscular (IM) e anestesia com tiletamina e zolazepam (7,0 mg/kg/ IM), após removeu-se um retalho de 1,0 x 0,5 cm das pálpebras inferiores esquerda e direita. Posteriormente a pálpebra esquerda foi reparada pela técnica de blefaroplastia em H (grupo GC) e a pálpebra direita por um retalho de cartilagem auricular associado à blefaroplastia em H (grupo GE). Realizou-se avaliação clínica das pálpebras aos sete, 15 e 30 dias de pós-operatório (PO). Aos sete dias de PO, as feridas cirúrgicas dos grupos GE e GC apresentavam hiperemia e mínima produção de secreção serosa, no grupo GC notou-se sinais de retração cutânea. Aos 15 dias de PO, observou-se que as feridas do grupo GE estavam cicatrizadas. No grupo GC verificou-se deiscência da sutura com aparente retração cicatricial em 30% dos animais. Aos 30 dias de PO, ambas as feridas cirúrgicas dos grupos GE e GC apresentavam-se cicatrizadas, entretanto em 30% dos animais do grupo GC, observou-se que as bordas das feridas reparadas não estavam coaptadas. Em todos os animais, ocorreu crescimento de pêlos na região onde foi realizado o procedim

2.
Vet. Not. ; 12(2)2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-711529

RESUMO

Foram avaliados o comportamento da pressão intra-ocular (PIO) e as complicações em 02 coelhos machos, adultos, normotensos (17,8mmHg) da raça Nova Zelândia, submetidos ao implante de tubo de silicone na câmara anterior com mitomicina C?. Foi constituída uma bolsa conjuntival dorsal no globo ocular direito, onde foi colocado sobre a esclera um chumaço de algodão embebido em mitomicina C?, durante três minutos. O local foi irrigado por várias vezes com solução de Ringer com Lactato. Na esclera, a 0,2mm da córnea foi introduzido um catéter de 0,7mm até a câmara anterior para formação de um orifício, onde foi introduzido até a pupila, um tubo de silicone de 0,6mm por 4,0mm de comprimento. O tubo foi fixado à esclera e o retalho ao limbo/córnea, com fio de náilon 8-0, formando uma bolsa. No pósoperatório (PO) foram realizados aplicações subconjuntivais de prednisolona e colírio de cloranfenicol. No PO imediato a PIO média foi de 5mmHg, e a cada sete dias com média de 14mmHg. Quinzenalmente, através da aplicação na câmara anterior com o corante azul de tripan, verificou-se que o tubo se mantinha desobstruído e bem estabilizado. Durante 30 dias, a cápsula mantinha-se preenchida de líquido e envolvendo a inserção do tubo. A diferença entre as médias da PIO pré e pós-operatória foi de 3,8mmHg. O método demonstrou ser seguro quando realizado em coelhos normotensos e promissor no contro

3.
Vet. Not. ; 12(2)2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-711504

RESUMO

A terminologia hérnia diafragmática é utilizada para designar desordens onde o conteúdo abdominal projeta-se para a cavidade torácica. São divididas em traumáticas ou congênitas de acordo com a etiologia, sendo a forma traumática a mais freqüente. O exame radiográfico normalmente é recomendado, onde a presença de vísceras com gases em seus interiores acrescido da perda de visualização completa ou parcial da cúpula diafragmática confirmam o diagnóstico. A ultra-sonografia torácica tem seu principal uso em cães na investigação de enfermidades cardíacas, sendo pouco relatada as demais alterações torácicas, já que a presença de gás dificulta a propagação de ondas sonoras. Relata-se o caso de um cão da raça Beagle macho, com um ano de idade atendido no Hospital Veterinário da UFES, com o histórico de taquidispnéia e intolerância ao exercício de aparecimento repentino. Os proprietários também informaram que o animal fora vítima de atropelamento há aproximadamente 40 dias, porém não foram observados sinais de comprometimento respiratórios imediatamente após o acidente. Ao exame clínico caracterizou-se acentuado abafamento das bulhas cardíacas. Ao exame radiográfico simples confirmou-se o diagnóstico de efusão pleural, com obscurecimento dos órgãos da cavidade torácica devido a acentuada quantidade de líquido presente na cavidade pleural. Posteriormente realizou-se ultra-sonografia tor

4.
Vet. Not. ; 12(2)2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-711423

RESUMO

O adenocarcinoma mamário é uma neoplasia maligna com alto poder metastático, sendo mais comum em animais idosos, com idade média de dez anos. Fêmeas que utilizam progestágenos para suprimir o estro apresentam maior risco de desenvolver a doença. O adenocarcinoma mamário é a terceira neoplasia mais freqüente em gatas. Foi atendido no Hospital Veterinário do CCA-UFES, uma gata da raça siamês, fêmea, com 12 anos de idade, apresentando nódulos em glândulas mamárias de crescimento contínuo há seis meses. O proprietário relatou a aplicação de progestágenos durante cinco anos. No exame físico o animal apresentou freqüência cardíaca (FC) de 160 batimentos por minuto (bpm), pulso forte, regular e rítmico, freqüência respiratória (FR) de 32 movimentos por minuto (mpm), temperatura de 38ºC, mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar de um segundo e ausência de alterações em linfonodos regionais. No exame das glândulas mamárias observou- se presença de quatro nódulos com aproximadamente um centímetro (cm) cada na mama torácica cranial, um nódulo de oito cm na mama torácica caudal e outro de cinco cm na mama abdominal cranial, todos do antímero esquerdo, apresentando consistência firme e secreção leitosa pelos tetos. Foram realizados como exames préoperatórios a citologia aspirativa por agulha fina (CAAF) que sugeriu um tumor maligno com características de adenocarcinoma, radiogra

5.
Vet. Not. ; 12(2)2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-711343

RESUMO

Blue eye (olho azul) é uma reação imune ocular pós-vacinal do adenovírus canino tipo I presente na vacina óctupla. O vírus replica no endotélio da córnea, formando um complexo antígenoanticorpo com acúmulo de neutrófilos que liberam enzimas danificando as células epiteliais. Essas alterações podem causar intenso edema corneano, uveíte e muito desconforto ocular, o que pode resultar em úlceras de córnea secundárias ao autotraumatismo do animal. Úlceras superficiais não complicadas cicatrizam rapidamente e com mínima formação de cicatriz. Foi atendido no Hospital Veterinário do CCA-UFES, um cão da raça Beagle, macho, com seis meses de idade, apresentando coloração azulada no olho direito, secreção e desconforto ocular há três dias. O proprietário relatou a administração de vermífugo e aplicação das vacinas óctupla e anti-rábica há cinco anos. No exame físico o animal apresentou freqüência cardíaca (FC) de 180 batimentos por minuto (bpm), pulso forte, regular e rítmico, freqüência respiratória (FR) de 36 movimentos por minuto (mpm), temperatura de 39ºC, mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar de um segundo e ausência de alterações em linfonodos regionais. No exame oftálmico observou-se secreção ocular serosa, congestão de vasos, edema de córnea, fotofobia, lacrimejamento e pressão intra-ocular (PIO) normal. O teste de fluoresceína detectou presença de úlcera de córnea

6.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1502153

RESUMO

Blue eye (olho azul) é uma reação imune ocular pós-vacinal do adenovírus canino tipo I presente na vacina óctupla. O vírus replica no endotélio da córnea, formando um complexo antígenoanticorpo com acúmulo de neutrófilos que liberam enzimas danificando as células epiteliais. Essas alterações podem causar intenso edema corneano, uveíte e muito desconforto ocular, o que pode resultar em úlceras de córnea secundárias ao autotraumatismo do animal. Úlceras superficiais não complicadas cicatrizam rapidamente e com mínima formação de cicatriz. Foi atendido no Hospital Veterinário do CCA-UFES, um cão da raça Beagle, macho, com seis meses de idade, apresentando coloração azulada no olho direito, secreção e desconforto ocular há três dias. O proprietário relatou a administração de vermífugo e aplicação das vacinas óctupla e anti-rábica há cinco anos. No exame físico o animal apresentou freqüência cardíaca (FC) de 180 batimentos por minuto (bpm), pulso forte, regular e rítmico, freqüência respiratória (FR) de 36 movimentos por minuto (mpm), temperatura de 39ºC, mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar de um segundo e ausência de alterações em linfonodos regionais. No exame oftálmico observou-se secreção ocular serosa, congestão de vasos, edema de córnea, fotofobia, lacrimejamento e pressão intra-ocular (PIO) normal. O teste de fluoresceína detectou presença de úlcera de córnea

7.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1502186

RESUMO

O adenocarcinoma mamário é uma neoplasia maligna com alto poder metastático, sendo mais comum em animais idosos, com idade média de dez anos. Fêmeas que utilizam progestágenos para suprimir o estro apresentam maior risco de desenvolver a doença. O adenocarcinoma mamário é a terceira neoplasia mais freqüente em gatas. Foi atendido no Hospital Veterinário do CCA-UFES, uma gata da raça siamês, fêmea, com 12 anos de idade, apresentando nódulos em glândulas mamárias de crescimento contínuo há seis meses. O proprietário relatou a aplicação de progestágenos durante cinco anos. No exame físico o animal apresentou freqüência cardíaca (FC) de 160 batimentos por minuto (bpm), pulso forte, regular e rítmico, freqüência respiratória (FR) de 32 movimentos por minuto (mpm), temperatura de 38ºC, mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar de um segundo e ausência de alterações em linfonodos regionais. No exame das glândulas mamárias observou- se presença de quatro nódulos com aproximadamente um centímetro (cm) cada na mama torácica cranial, um nódulo de oito cm na mama torácica caudal e outro de cinco cm na mama abdominal cranial, todos do antímero esquerdo, apresentando consistência firme e secreção leitosa pelos tetos. Foram realizados como exames préoperatórios a citologia aspirativa por agulha fina (CAAF) que sugeriu um tumor maligno com características de adenocarcinoma, radiogra

8.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1502220

RESUMO

A terminologia hérnia diafragmática é utilizada para designar desordens onde o conteúdo abdominal projeta-se para a cavidade torácica. São divididas em traumáticas ou congênitas de acordo com a etiologia, sendo a forma traumática a mais freqüente. O exame radiográfico normalmente é recomendado, onde a presença de vísceras com gases em seus interiores acrescido da perda de visualização completa ou parcial da cúpula diafragmática confirmam o diagnóstico. A ultra-sonografia torácica tem seu principal uso em cães na investigação de enfermidades cardíacas, sendo pouco relatada as demais alterações torácicas, já que a presença de gás dificulta a propagação de ondas sonoras. Relata-se o caso de um cão da raça Beagle macho, com um ano de idade atendido no Hospital Veterinário da UFES, com o histórico de taquidispnéia e intolerância ao exercício de aparecimento repentino. Os proprietários também informaram que o animal fora vítima de atropelamento há aproximadamente 40 dias, porém não foram observados sinais de comprometimento respiratórios imediatamente após o acidente. Ao exame clínico caracterizou-se acentuado abafamento das bulhas cardíacas. Ao exame radiográfico simples confirmou-se o diagnóstico de efusão pleural, com obscurecimento dos órgãos da cavidade torácica devido a acentuada quantidade de líquido presente na cavidade pleural. Posteriormente realizou-se ultra-sonografia tor

9.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1502230

RESUMO

Foram avaliados o comportamento da pressão intra-ocular (PIO) e as complicações em 02 coelhos machos, adultos, normotensos (17,8mmHg) da raça Nova Zelândia, submetidos ao implante de tubo de silicone na câmara anterior com mitomicina C?. Foi constituída uma bolsa conjuntival dorsal no globo ocular direito, onde foi colocado sobre a esclera um chumaço de algodão embebido em mitomicina C?, durante três minutos. O local foi irrigado por várias vezes com solução de Ringer com Lactato. Na esclera, a 0,2mm da córnea foi introduzido um catéter de 0,7mm até a câmara anterior para formação de um orifício, onde foi introduzido até a pupila, um tubo de silicone de 0,6mm por 4,0mm de comprimento. O tubo foi fixado à esclera e o retalho ao limbo/córnea, com fio de náilon 8-0, formando uma bolsa. No pósoperatório (PO) foram realizados aplicações subconjuntivais de prednisolona e colírio de cloranfenicol. No PO imediato a PIO média foi de 5mmHg, e a cada sete dias com média de 14mmHg. Quinzenalmente, através da aplicação na câmara anterior com o corante azul de tripan, verificou-se que o tubo se mantinha desobstruído e bem estabilizado. Durante 30 dias, a cápsula mantinha-se preenchida de líquido e envolvendo a inserção do tubo. A diferença entre as médias da PIO pré e pós-operatória foi de 3,8mmHg. O método demonstrou ser seguro quando realizado em coelhos normotensos e promissor no contro

10.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1502250

RESUMO

Objetivou-se com este estudo avaliar clinicamente a reconstrução da pálpebra inferior em coelhos, com cartilagem auricular alógena conservada em solução saturada de sal (1,5g de sal comercial para 1 ml de água destilada). Doze coelhos, adultos, machos e fêmeas receberam acepromazina (0,5 mg/kg) intramuscular (IM) e anestesia com tiletamina e zolazepam (7,0 mg/kg/ IM), após removeu-se um retalho de 1,0 x 0,5 cm das pálpebras inferiores esquerda e direita. Posteriormente a pálpebra esquerda foi reparada pela técnica de blefaroplastia em H (grupo GC) e a pálpebra direita por um retalho de cartilagem auricular associado à blefaroplastia em H (grupo GE). Realizou-se avaliação clínica das pálpebras aos sete, 15 e 30 dias de pós-operatório (PO). Aos sete dias de PO, as feridas cirúrgicas dos grupos GE e GC apresentavam hiperemia e mínima produção de secreção serosa, no grupo GC notou-se sinais de retração cutânea. Aos 15 dias de PO, observou-se que as feridas do grupo GE estavam cicatrizadas. No grupo GC verificou-se deiscência da sutura com aparente retração cicatricial em 30% dos animais. Aos 30 dias de PO, ambas as feridas cirúrgicas dos grupos GE e GC apresentavam-se cicatrizadas, entretanto em 30% dos animais do grupo GC, observou-se que as bordas das feridas reparadas não estavam coaptadas. Em todos os animais, ocorreu crescimento de pêlos na região onde foi realizado o procedim

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