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1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;96(1): 13-17, jan. 2011. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-573604

RESUMO

FUNDAMENTO: Há grande interesse no uso de proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) para avaliação de risco. Altos níveis de PCR-as no início da síndrome coronária aguda (SCA), antes da necrose tecidual, pode ser um marcador substituto para comorbidades cardiovasculares. OBJETIVO: Dessa forma, nosso objetivo foi estudar diferentes medidas de seguimento de níveis de PCR-as em pacientes com SCA e comparar as diferenças entre infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST (NSTEMI) com pacientes apresentando elevação do segmento ST (STEMI). MÉTODOS: Este é um estudo observacional. Dos 89 pacientes recrutados, 60 apresentavam infarto agudo do miocárdio (IAM). Três níveis seriados de PCR-us, a nível basal na hospitalização antes de 12 horas após inicio dos sintomas, níveis de pico 36-48 horas após hospitalização e níveis de acompanhamento após 4 a 6 semanas foram analisados e comparados entre pacientes com (IAMCSST) e sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST). RESULTADOS: Pacientes com IAMCSST tinham IMC significantemente mais alta quando comparados com pacientes IAMSSST. Os níveis de creatino quinase fração MB (CK-MB) e aspartato aminotransferase (AST) eram significantemente mais altos em pacientes com IAMCSST quando comparados com pacientes com IAMSSST (p<0,05). Os níveis de PCR a nível basal e no acompanhamento não diferiram de forma significante entre os dois grupos (p=0,2152 e p=0,4686 respectivamente). Houve uma diferença significante nos níveis de pico de PCR entre os dois grupos. No grupo de pacientes com IAMCSST os níveis foram significantemente mais altos quando comparados aos pacientes com IAMSSST (p=0,0464). CONCLUSÃO: Pacientes com IAMCSST apresentam picos significantemente mais elevados de PCR quando comparados a pacientes IAMSSST. Esses dados sugerem que o processo inflamatório tem um papel independente na patogênese do infarto do miocárdio. Dessa forma, os níveis de PCR podem ajudar na estratificação de risco após o infarto do miocárdio.


BACKGROUND: There is intense interest in the use of high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP) for risk assessment. Elevated hsCRP concentrations early in acute coronary syndrome (ACS), prior to the tissue necrosis, may be a surrogate marker for cardiovascular co-morbidities. OBJECTIVE: Therefore we aimed to study different follow up measurements of hsCRP levels in acute coronary syndrome patients and to compare the difference between non-ST elevation myocardial infarction (NSTEMI) and ST myocardial infarction (STEMI) patients. METHODS: This is an observational study. Of the 89 patients recruited 60 patients had acute myocardial infarction (AMI). Three serial hsCRP levels at baseline on admission to hospital before 12 hours of symptom onset, peak levels at 36-48 hours and follow up levels after 4-6 weeks were analyzed and compared between non-ST elevation AMI and ST elevation AMI. RESULTS: STEMI patients had significantly higher BMI compared to NSTEMI patients. Creatine kinase myocardial bound (CKMB) and Aspartate aminotransferase (AST) levels were significantly higher in STEMI patients compared to NSTEMI patients (p<0.05). CRP levels at baseline and at follow up did not significantly differ between the two groups (p= 0.2152, p=0.4686 respectively). There was a significant difference regarding peak CRP levels between the two groups, as STEMI patients had significantly higher peak CRP levels compared to NSTEMI patients (p=0.0464). CONCLUSION: STEMI patients have significantly higher peak CRP levels compared to NSTEMI patients. These data suggest that inflammatory processes play an independent role in the pathogenesis of myocardial infarction. Thus, CRP assessment may assist in risk stratification after myocardial infarction.


FUNDAMENTO: Hay gran interés en el uso de proteína C-reactiva de alta sensibilidad (PCR-as) para evaluación de riesgo. Altos niveles de PCR-as en el comienzo del síndrome coronario agudo (SCA), antes de la necrosis tisular, puede ser un marcador sustituto para comorbilidades cardiovasculares. OBJETIVO: De esa forma, nuestro objetivo fue estudiar diferentes medidas de seguimiento de niveles de PCR-as en pacientes con SCA y comparar las diferencias entre infarto de miocardio sin elevación del segmento ST (NSTEMI) con pacientes presentando elevación del segmento ST (STEMI). MÉTODOS: Este es un estudio observacional. De los 89 pacientes reclutados, 60 presentaban infarto agudo de miocardio (IAM). Tres niveles seriados de PCR-us, a nivel basal en la hospitalización antes de 12 horas después del inicio de los síntomas, niveles de pico 36-48 horas después de hospitalización y niveles de control después de 4 a 6 semanas fueron analizados y comparados entre pacientes con (IAMCSST) y sin supradesnivel del segmento ST (IAMSSST). RESULTADOS: Pacientes con IAMCSST tenían IMC significativamente más alta cuando fueron comparados con pacientes IAMSSST. Los niveles de creatinoquinasa fracción MB (CK-MB) y aspartato aminotransferasa (AST) eran significativamente más altos en pacientes con IAMCSST cuando fueron comparados con pacientes con IAMSSST (p<0,05). Los niveles de PCR a nivel basal y en el control no difirieron de forma significativa entre los dos grupos (p= 0,2152 y p=0,4686 respectivamente). Hubo una diferencia significativa en los niveles de pico de PCR entre los dos grupos. En el grupo de pacientes con IAMCSST los niveles fueron significativamente más altos cuando fueron comparados a los pacientes con IAMSSST (p=0,0464). CONCLUSIÓN: Pacientes con IAMCSST presentan picos significativamente más elevados de PCR cuando son comparados a pacientes IAMSSST. Esos datos sugieren que el proceso inflamatorio tiene un papel independiente en la patogénesis del infarto de miocardio. De esa forma, los niveles de PCR pueden ayudar en la estratificación de riesgo después del infarto de miocardio.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Proteína C-Reativa/análise , Infarto do Miocárdio/sangue , Aspartato Aminotransferases/sangue , Índice de Massa Corporal , Biomarcadores/sangue , Estudos de Casos e Controles , Creatina Quinase Forma MB/sangue , Eletrocardiografia , Seguimentos , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Estudos Prospectivos
2.
Arq Bras Cardiol ; 96(1): 13-7, 2011 Jan.
Artigo em Inglês, Português, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-21152699

RESUMO

BACKGROUND: There is intense interest in the use of high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP) for risk assessment. Elevated hsCRP concentrations early in acute coronary syndrome (ACS), prior to the tissue necrosis, may be a surrogate marker for cardiovascular co-morbidities. OBJECTIVE: Therefore we aimed to study different follow up measurements of hsCRP levels in acute coronary syndrome patients and to compare the difference between non-ST elevation myocardial infarction (NSTEMI) and ST myocardial infarction (STEMI) patients. METHODS: This is an observational study. Of the 89 patients recruited 60 patients had acute myocardial infarction (AMI). Three serial hsCRP levels at baseline on admission to hospital before 12 hours of symptom onset, peak levels at 36-48 hours and follow up levels after 4-6 weeks were analyzed and compared between non-ST elevation AMI and ST elevation AMI. RESULTS: STEMI patients had significantly higher BMI compared to NSTEMI patients. Creatine kinase myocardial bound (CKMB) and Aspartate aminotransferase (AST) levels were significantly higher in STEMI patients compared to NSTEMI patients (p<0.05). CRP levels at baseline and at follow up did not significantly differ between the two groups (p = 0.2152, p = 0.4686 respectively). There was a significant difference regarding peak CRP levels between the two groups, as STEMI patients had significantly higher peak CRP levels compared to NSTEMI patients (p = 0.0464). CONCLUSION: STEMI patients have significantly higher peak CRP levels compared to NSTEMI patients. These data suggest that inflammatory processes play an independent role in the pathogenesis of myocardial infarction. Thus, CRP assessment may assist in risk stratification after myocardial infarction.


Assuntos
Proteína C-Reativa/análise , Infarto do Miocárdio/sangue , Aspartato Aminotransferases/sangue , Biomarcadores/sangue , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Creatina Quinase Forma MB/sangue , Eletrocardiografia , Feminino , Seguimentos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Estudos Prospectivos
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