RESUMO
Objetivo: avaliar as modificações que ocorreram no mercado de trabalho do cirurgião-dentista, quanto à distribuição de profissionais clínicos-gerais e ortodontistas, a partir de 1967 nos estados brasileiros, visando melhorar a compreensão dos rumos da profissão. Metodologia: foram coletados dados a partir do site do Conselho Federal do Odontologia, e do site do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Resultados: Maranhão, Pará e Amapá apresentaram uma proporção menor de CD/habitante do que a sugerida pela OMS (um dentista para cada 1.500 habitantes). Entretanto para ortodontistas, os estados com melhores proporções são Maranhão, Alagoas, Pará e Bahia. Conclusões: nenhuma capital brasileira apresenta o índice recomendado pela OMS, diferente no interior dos estados, onde se observou proporção menor que 1:1.500. O mercado de trabalho para o especialista em Ortodontia também parece ser mais promissor no interior dos estados, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
Assuntos
Mercado de Trabalho , Odontólogos/provisão & distribuição , BrasilRESUMO
O objetivo do estudo foi avaliar as formas de atividade profissional exercida pelos integrantes do Corpo Docente de uma Faculdade de Odontologia de uma Universidade da cidade de São Paulo, sendo efetuado inicialmente por descrição das relações de trabalho: autônoma, associativa, empregatícia, formas cooperativas e os planos de assistência à saúde, seguido da análise do perfil profissional através de um questionário semi-estruturado, distribuído a 120 profissonais da instituição incluindo 88 docentes e 32 estagiários. Na análise pôde-se constatar que 64,2 por cento dos profissionais trabalham de maneira autônoma, 21,7 por cento apresentam vínculo empregatício a pessoa física ou jurídicca, 6,7 por cento estão nas duas situações e 7,5 por cento não apresentam atividade clínica. Entre os estagiários, que na maior parte são compostos por cirurgiões-dentistas com até 2 anos de formado, 50 por cento encontram-se como empregados. Os planos de assistência à saúde não encontram-se difundidos na vida profissional dos entrevistados, uma vez que apenas 14,4 por cento encontram-se credenciados a estas instituições e entre os que já estão 81,2 por cento não recebem mais que 30 por cento do valor total de suas rendas