RESUMO
In order to evaluate the psychological variables that affect sexual dysfunction (SD) in epilepsy, where compared 60 epileptics (Group 1) with 60 healthy individuals (Group 2), through the State-Trait Anxiety Inventory (Spielberger et al., 1970), Beck Depression Inventory (Beck, 1974) and Sexual Behavior Interview (Souza, 1995). Sexual dysfunction (SD), anxiety and depression were found more frequently in Group 1 than in Group 2 and were not related to sex. Variables such as the onset duration and frequency of seizures as well as the use to medication were not associated with SD. Temporal lobe epilepsy was related to SD (p = 0.035) but not to anxiety or depression. Anxiety and depression were related to SD in both groups. Perception in controlling the seizures was closely related to anxiety (p = 0) and depression (p = 0.009). We conclude that psychological factors play an important role in the alteration of sexual behavior in epileptics and that suitable attention must be given to the control of these variables.
Assuntos
Ansiedade/psicologia , Depressão/psicologia , Epilepsia/psicologia , Autoimagem , Disfunções Sexuais Psicogênicas/psicologia , Adulto , Ansiedade/etiologia , Estudos de Casos e Controles , Depressão/etiologia , Epilepsia/complicações , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Disfunções Sexuais Psicogênicas/etiologiaRESUMO
Os maus-tratos compreendem diversas formas de negligência e abuso que podem ser observadas por meio de um Protocolo de Investigação de Maus-Tratos (PIMAT, 1996) aplicado em onze mães, com idades entre 23 e 39 anos, suspeitas de maltratarem seus filhos. Sete crianças e quatro adolescentes, que freqüentavam o Ambulatório de Especialidade em Psicologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. O protocolo foi dividido em: (1) atitudes em relação à gravidez; (2) interação mãe-bebê; (3) atividades de provimento como: companhia, alimentação, hábitos de higiene, escolaridade, percepção da necessidade da criança, atividade ocupacionais e sexualidade e (4) aspectos do ambiente e hábitos da família. Três mães apresentaram de 75 por cento a 100 por cento de comportamentos negativos em relação à gravidez. Quanto à interação mãe-bebê, a mãe 1 interagiu negativamente em 75 por cento das ocasiões e a mãe 4 em 100 por cento. As outras nove mães evidenciaram que a convivência com a criança aumenta os comportamentos positivos. Quanto às atitudes de provimento, pode-se verificar que alimentar, vestir e colocar na escola foram comportamentos executados por todas as mães (100 por cento). As mães 4 e 7 (18 por cento) não se preocuparam em ensinar hábitos de higiene a seus filhos. Só duas mães (18 por cento) não incentivaram a sociabilidade de seus filhos. Prover companhia, oportunidades ocupacionais e orientação sexual foi proporcionado por 75 por cento das mães. Destas mães, 6 (54 por cento) sofreram maus-tratos quando crianças, no entanto as mães 1 e 4 foram as que mais maltrataram seus filhos, porém não sofreram maus-tratos quando crianças. Este protocolo deveria ser aplicado em um número maior de mães com o intuito de identificar o perfil daquelas que maltratam os filhos.