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Masculino , Feminino , Humanos , Saúde Mental/educação , Saúde Mental/normas , Saúde Mental/tendênciasRESUMO
Ao deslocar o foco da atenção do hospital para os serviços de abordagem comunitária, o movimento da Reforma Psiquiátrica tem proporcionado, desde a década de 1980, uma série de avanços, mas também muitos desafios. Superar o aparato manicomial exige a consolidação de outras formas de lidar com o sofrimento psíquico. Exige, portanto, que os profissionais de saúde mental estejam preparados para oferecer um tipo de cuidado diferenciado. Entre esses profissionais, destaca-se o trabalhador de nível médio, que desempenha um papel de ligação fundamental entre o serviço, o paciente, sua família e a comunidade. O objetivo desta coletânea é contribuir para a formação e a capacitação desses trabalhadores. Os transtornos mentais são abordados em uma dimensão ampla ao longo do livro, que aborda temas como políticas de saúde e de saúde mental no Brasil, saúde mental na atenção básica, estratégias de intervenção e terapêuticas...
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Humanos , Reforma dos Serviços de Saúde , Política de Saúde , Saúde Mental , Assistência à Saúde Mental , Psiquiatria , Transtornos Mentais/reabilitação , Sistema Único de SaúdeAssuntos
Humanos , Doença de Alzheimer , Demência Vascular , Deficiência Intelectual/patologia , Deficiência Intelectual/psicologia , Esquizofrenia/diagnóstico , Transtornos do Humor , Transtornos Neuróticos , Transtornos de Adaptação , Transtorno Obsessivo-Compulsivo , Transtornos da Personalidade , Transtornos FóbicosAssuntos
Humanos , Transtornos de Ansiedade , Esquizofrenia/terapia , Psicoterapia , Psicotrópicos/efeitos adversos , Psicotrópicos/uso terapêutico , Transtornos Psicóticos/terapia , Transtornos do Humor/terapia , Ansiolíticos/uso terapêutico , Antidepressivos/efeitos adversos , Antidepressivos/uso terapêutico , Antipsicóticos/efeitos adversos , Antipsicóticos/uso terapêutico , Terapia Cognitivo-Comportamental , Hipnóticos e Sedativos/uso terapêutico , Saúde Mental , Psicoterapia de GrupoRESUMO
Psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, médicos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas: ao todo, 28 autores com variados perfis e experiências produziram os 16 capítulos deste livro, cujas análises, muitas vezes, põem em xeque o senso comum. Senso comum que insiste em tingir com alarmismo apocalíptico as drogas, investindo-as de um caráter metafísico maléfico que estão longe de possuir, escreve o médico psiquiatra e doutor em saúde pública Sergio Alarcon, organizador da coletânea juntamente com o também médico psiquiatra e doutor em saúde pública Marco Aurélio Soares Jorge. O livro é resultado do Curso de Atualização para a Atenção ao Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas, oferecido anualmente pela Escola Politécnica da Fiocruz. Contudo, a obra se dirige não só aos trabalhadores da saúde e da saúde mental, mas a qualquer pessoa interessada pelo assunto: afinal, as drogas, por seu crescente consumo e pelas tentativas frustradas de combatê-lo, ocupam hoje o centro das preocupações da sociedade
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Masculino , Feminino , Humanos , Alcoolismo/enfermagem , Alcoolismo/psicologia , Alcoolismo/terapiaRESUMO
Psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, médicos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas: ao todo, 28 autores com variados perfis e experiências produziram os 16 capítulos deste livro, cujas análises, muitas vezes, põem em xeque o senso comum. Senso comum que insiste em tingir com alarmismo apocalíptico as drogas, investindo-as de um caráter metafísico maléfico que estão longe de possuir, escreve o médico psiquiatra e doutor em saúde pública Sergio Alarcon, organizador da coletânea juntamente com o também médico psiquiatra e doutor em saúde pública Marco Aurélio Soares Jorge. O livro é resultado do Curso de Atualização para a Atenção ao Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas, oferecido anualmente pela Escola Politécnica da Fiocruz. Contudo, a obra se dirige não só aos trabalhadores da saúde e da saúde mental, mas a qualquer pessoa interessada pelo assunto: afinal, as drogas, por seu crescente consumo e pelas tentativas frustradas de combatê-lo, ocupam hoje o centro das preocupações da sociedade.
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Humanos , Alcoolismo , Promoção da Saúde , Saúde Mental , Política Pública , Política Pública , Drogas IlícitasRESUMO
O objeto desta tese é o estudo das relações existentes entre o processo de produção de sintomas e adoecimento e as condições de violência que afetam pacientes atendidos em um serviço público de saúde. Articulando os campos do psicológico e biológico com os campos do social ou das relações intersubjetivas, busca-se uma compreensão de como as situações vivenciadas nas esferas sociais ou intersubjetivas se apresentam inscritas no corpo através de sintomas físicos ou psíquicos. O afazer empírico que fundamenta este trabalho constitui-se em sessões de Psicoterapia de Grupo oferecidas a pacientes de um Centro de Saúde diagnosticadas como poliqueixosas ou com sintomas difusos e que, em princípio, vinham buscar nessa Unidade apenas o alívio para suas dores físicas ou psíquicas. Nos encontros de Psicoterapia de Grupo surgiam relatos em que sentimentos de medo e insegurança eram relevantes e apareciam associados a situações de violência vivenciadas na condução de suas vidas. Foi possível constatar que a busca de tratamento por parte das pacientes foi motivada por queixas clínicas, mas o contexto de sua elaboração era constituído por um mal estar em que medo e insegurança tinham lugar especial, sendo sempre desencadeados por situações de violência sofridas, especialmente a violência intrafamiliar e as violências relacionadas ao narcotráfico e à ação policial. O material primário ou empírico utilizado na presente pesquisa é constituído por fragmentos de discursos a partir das sessões de terapia grupal - das pacientes atendidas. Desta forma, esta pesquisa constituiu-se numa pesquisa-ação, em que houve não apenas um espaço de escuta, mas também uma contribuição coletiva do grupo para que as pacientes pudessem buscar seu fortalecimento pessoal, promovendo algumas transformações necessárias para que encarassem a vida com menos sofrimento e dor...
The object of this thesis is the relationship between the study of the production of symptoms process, illness and the conditions of violence that affect patients in a public health service. Linking the psychological, biological and social fields and also the intersubjective relations, we try to understand how the situations experienced in the intersubjective or in social spheres have been shown into the body through physical or psychological symptoms.This work is based on empirical issue which are the sessions of the Psychotherapy Group that are offered to patients at a Health Center. These patients had several complaints or diffuse symptoms and came to this Health Center looking for a relief to their physical or mental pain. In the Psychotherapy Group sessions, there were reports about feelings of fear andinsecurity which were relevant and appeared linked to situations of violence experienced in patients life. It was possible that the search for treatment by the patients was based on clinical symptoms, but the context of their preparation was made by a distemper in which fear and insecurity had a special place, and triggered by situations of violence, especially intrafamiliar violence related to drug trafficking and police. The empirical material used in this research consists on fragments of speech from the sessions of the Psychotherapy Group. Thus, this research is an action research, in which there was not only a space of listening, but also a collective contribution from the whole group so each patient could get his personal empowerment, promoting transformations to his own life and seeing life with less suffering and pain...
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Humanos , Centros de Saúde , Promoção da Saúde , Sintomas Psíquicos , Psicanálise , Psicoterapia de Grupo , Violência/psicologia , Relações Profissional-PacienteRESUMO
Revisão da história da psiquiatria no Brasil para que se possa entender o momento de transição entre o modelo hospitalocêntrico, que retira o sujeito de seu convívio social, de sua família e, em última instância, lhe subtrai a cidadania; e o outro, de inclusão cidadã, que visa à participação do usuário dos novos serviços em programas de convivência e integração comunitária.
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Psiquiatria/história , Saúde Mental/história , Brasil , Política de Saúde/história , Saúde Pública/históriaRESUMO
Revisäo da história da psiquiatria no Brasil para que se possa entender o momento de transiçäo entre o modelo hospitalocêntrico, que retira o sujeito de seu convívio social, de sua família e, em última instância, lhe subtrai a cidadania; e o outro, de inclusäo cidadä, que visa à participaçäo do usuário dos novos serviços em programas de convivência e integraçäo comunitária.(AU)
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Saúde Mental/história , Psiquiatria/história , Brasil , Política de Saúde/história , Saúde Pública/históriaRESUMO
Reflete sobre a concepçäo teórica e a trajetória de construçäo de um Serviço de Atençäo Diária - A CASA D'ENGENHO, que através da proposta de desmonte dos modelos psiquiátricos tradicionais, busca a constituiçäo de novas práticas, onde o indivíduo possa ser participante ativo do processo terapêutico, constituindo novas formas de representaçäo da loucura. Procura documentar a trajetória da construçäo desse serviço, as possibilidades e impossibilidades; identificar quais os aspectos no trabalho da Casa d'Engenho que realmente se diferenciam de uma prática dita tradicional. O estudo se concentrou da trajetória do Centro Psiquiátrico Pedro II, em um período a partir de 1982 até o ano de 1996. Foi nessa época quando se deu o início das mudanças nos discursos e práticas institucionais que propiciaram o surgimento dos novos modelos de assistência em saúde mental. Nos primeiros anos da década de 90, teve início um processo mais radical de transformaçäo do antigo modelo asilar com a constituiçäo de serviços com proposta de desmonte da cultura manicomial, como a CASA D'ENGENHO.