RESUMO
Some grasslands in ecotones with forests tend to be encroached by woody species, because of changes in climate and land use. Such structural changes in vegetation can be facilitated when the grassland community presents an autochthonous arboreal component, like Butia palms. We aim to identify the responses of taxonomic and functional diversity on grassland community with the occurrence of arborescent/arboreal species (autochthonous and encroaching) to palm density and grazing intensity. The study was conducted in a Butia odorata palm grove under cattle management, in Southern Brazil. To assess the taxonomic and functional composition we performed ordinations analysis with the vegetational data and using path analysis we assessed the causal relationships between variables of interest. Density of Butia odorata and woody plants were strongly positive related, suggesting a facilitation process in the establishment of arborescent plants on the grassland matrix. The abundance of less palatable plants and grazing pressure were inversely related, indicating a selection process induced by higher grazing intensity. We suggest that the grazing intensity management must be based on the autochthonous tree density, applying higher grazing intensity in areas with higher density of encroaching plants, in addition to maintaining other regions conducive to Butia palm regeneration through fallows.
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Arecaceae , Pradaria , Animais , Bovinos , Gado , Plantas , Florestas , Árvores , Ecossistema , BiodiversidadeRESUMO
Seneciose é a principal intoxicação por planta no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Neste trabalho apresentam-se os dados de 24 surtos de seneciose em bovinos e de um em eqüinos, diagnosticados pelo Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Universidade Federal de Pelotas, no período de 1998 a 2000. Adicionalmente são avaliados os dados epidemiológicos de 54 surtos ocorridos no período 1978-1997. Os dados epidemiológicos e clínicos do período 1998-2000 foram coletados em visitas às propriedades onde estavam ocorrendo os surtos. Em 11 (45,83 por cento) surtos os animais tinham até 3 anos de idade e, em 13 (54,16 por cento), 3 anos ou mais. Quanto ao sexo, 9 (37,5 por cento) surtos atingiram fêmeas e 15 (62,5 por cento) afetaram machos. Em relação à época de ocorrência, 10 (41,66 por cento) surtos ocorreram na primavera, 4 (16,66 por cento) no verão, 5 (20,83 por cento) no outono, e 5 (20,83 por cento) no inverno. A morbidade foi estimada em 4,92 por cento e a letalidade em 95,59 por cento. As espécies de Senecio que predominaram nas propriedades visitadas foram S. brasiliensis em 12 (57,14 por cento), S. selloi em 10 (47,61 por cento), S. oxyphyllus em 6 (28,57 por cento), S. heterotrichius em 3 (14,28 por cento), e S. leptolobus em 1 (4,76 por cento) propriedade. Os sinais clínicos mais freqüentes foram emagrecimento progressivo, incoordenação, diarréia, tenesmo, prolapso retal e agressividade. O curso clínico da intoxicação, levando em consideração somente os animais necropsiados ou os observados durante as visitas às fazendas, foi de 24 a 96 horas em 4 (16,66 por cento) surtos, de 4 a 7 dias em 7 (29,16 por cento), de 1 a 2 semanas em 4 (16,66 por cento), de 2 a 3 semanas em 2 (8,33 por cento), de 1 a 2 meses em 2 (8,33 por cento), e de 2 a 3 meses em 1 (4,16 por cento) surto. Em quatro (16,66 por cento) surtos o período...
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Alcaloides de Pirrolizidina/toxicidade , Bovinos , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Plantas Tóxicas , Senécio/toxicidadeRESUMO
Seneciose é a principal intoxicação por planta no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Neste trabalho apresentam-se os dados de 24 surtos de seneciose em bovinos e de um em eqüinos, diagnosticados pelo Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Universidade Federal de Pelotas, no período de 1998 a 2000. Adicionalmente são avaliados os dados epidemiológicos de 54 surtos ocorridos no período 1978-1997. Os dados epidemiológicos e clínicos do período 1998-2000 foram coletados em visitas às propriedades onde estavam ocorrendo os surtos. Em 11 (45,83 por cento) surtos os animais tinham até 3 anos de idade e, em 13 (54,16 por cento), 3 anos ou mais. Quanto ao sexo, 9 (37,5 por cento) surtos atingiram fêmeas e 15 (62,5 por cento) afetaram machos. Em relação à época de ocorrência, 10 (41,66 por cento) surtos ocorreram na primavera, 4 (16,66 por cento) no verão, 5 (20,83 por cento) no outono, e 5 (20,83 por cento) no inverno. A morbidade foi estimada em 4,92 por cento e a letalidade em 95,59 por cento. As espécies de Senecio que predominaram nas propriedades visitadas foram S. brasiliensis em 12 (57,14 por cento), S. selloi em 10 (47,61 por cento), S. oxyphyllus em 6 (28,57 por cento), S. heterotrichius em 3 (14,28 por cento), e S. leptolobus em 1 (4,76 por cento) propriedade. Os sinais clínicos mais freqüentes foram emagrecimento progressivo, incoordenação, diarréia, tenesmo, prolapso retal e agressividade. O curso clínico da intoxicação, levando em consideração somente os animais necropsiados ou os observados durante as visitas às fazendas, foi de 24 a 96 horas em 4 (16,66 por cento) surtos, de 4 a 7 dias em 7 (29,16 por cento), de 1 a 2 semanas em 4 (16,66 por cento), de 2 a 3 semanas em 2 (8,33 por cento), de 1 a 2 meses em 2 (8,33 por cento), e de 2 a 3 meses em 1 (4,16 por cento) surto. Em quatro (16,66 por cento) surtos o período...(AU)
Seneciosis is the main cause of livestock mortality due to poisonous plants in the State of Rio Grande do Sul, Brazil. This paper presents epidemiological data of 24 outbreaks in cattle and one in horses, diagnosed by the Regional Diagnostic Laboratory at Pelotas University in southern Rio Grande do Sul, from 1998 to 2000. Additionally, data of 54 outbreaks which occurred in 1978-1997 were analyzed. The farms where outbreaks occurred in 1998-2000 were visited to obtain clinical and epidemiological data and to verify the presence of Senecio spp. Eleven outbreaks (45.83%) affected cattle up to 3 years of age, and 13 (54.16%) cattle over 3 years. Nine (37.5%) outbreaks affected females and 15 (62.5%) males. Ten (41.66%) outbreaks occurred in spring, 4 (16.66%) in summer, 5 (20.83%) in autumn, and 5 (20.83%) in winter. Morbidity rate was estimated with 4.92% and case fatality with 95.59%. The predomionating Senecio species were S. brasiliensis on 12 farms (57.14%), S. selloi on 10 (47.61%), S. oxyphyllus on 6 (28.57%), S. heterotrichius on 3 (14.28%), and S. leptolobus on 1 farm (4.76%). The main clinical signs were progressive emaciation, incoordination, diarrhea, tenesmus, rectal prolapse and aggressiveness. The clinical manifestation periods of affected cattle observed during the farm visits, or of cattle sent for post-mortem examination,were 24-96 hours in 4 outbreaks (16.66%), 4-7 days in 7 (29.16%), 1-2 weeks in 4 (16.66%), 2-3 weeks in 2 (8.33%), 1-2 months in 2 (8.33%), and 2-3 months in 1 outbreak (4.16%). In 4 outbreaks (16.66%) the clinical manifestation period was not established. In outbreaks with longer clinical manifestation periods some animals showed photosensitization. The main necropsy findings were a hard and enlarged liver, distended gall bladder, edema of the mesenterium and abomasum, and increased amount of liquid in the cavities. (AU)
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Animais , Senécio/toxicidade , Alcaloides de Pirrolizidina/toxicidade , Plantas Tóxicas , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , BovinosRESUMO
O objetivo principal desse trabalho foi determinar a fenologia de Senecio brasiliensis, S. oxyphyllus, S. heterotrichius e S. selloi, e relacioná-la com a epidemiologia da intoxicaçäo em bovinos, na regiäo sul do Rio Grande do Sul. O estudo fenológico foi feito durante dois anos nos municípios de Bagé e Capäo do Leäo. As leituras foram mensais durante o período vegetativo e quinzenais no período reprodutivo das espécies, para observaçäo desde sua emergência até dispersäo de sementes, avaliando-se o vigor, e relacionando essas variáveis com fatores ambientais. Os resultados permitiram concluir que durante todo o ano há emergência de plantas de Senecio spp, desde que haja condiçöes ambientais favoráveis, como umidade e luz, e as fenofases vegetativas säo praticamente constantes durante todo o ciclo da planta. Fatores ambientais desfavoráveis como o déficit hídrico, o manejo do solo e o dano de insetos, associados ou näo, podem alterar o ciclo das plantas e serem determinantes para a sua permanência no ambiente. A maioria dos exemplares, das quatro espécies, comportou-se como anual e monocárpica. A espécie mais persistente no ambiente foi S. heterotrichius (15 por cento das plantas persistiram durante os dois anos de estudo), seguida de S. selloi (2,8 por cento) e S. brasiliensis (0,9 por cento). S. oxyphyllus näo permaneceu no ambiente por mais de um ano
Assuntos
Asteraceae , Plantas Tóxicas , SenécioRESUMO
O objetivo principal desse trabalho foi determinar a fenologia de Senecio brasiliensis, S. oxyphyllus, S. heterotrichius e S. selloi, e relacioná-la com a epidemiologia da intoxicação em bovinos, na região sul do Rio Grande do Sul. O estudo fenológico foi feito durante dois anos nos municípios de Bagé e Capão do Leão. As leituras foram mensais durante o período vegetativo e quinzenais no período reprodutivo das espécies, para observação desde sua emergência até dispersão de sementes, avaliando-se o vigor, e relacionando essas variáveis com fatores ambientais. Os resultados permitiram concluir que durante todo o ano há emergência de plantas de Senecio spp, desde que haja condições ambientais favoráveis, como umidade e luz, e as fenofases vegetativas são praticamente constantes durante todo o ciclo da planta. Fatores ambientais desfavoráveis como o déficit hídrico, o manejo do solo e o dano de insetos, associados ou não, podem alterar o ciclo das plantas e serem determinantes para a sua permanência no ambiente. A maioria dos exemplares, das quatro espécies, comportou-se como anual e monocárpica. A espécie mais persistente no ambiente foi S. heterotrichius (15 por cento das plantas persistiram durante os dois anos de estudo), seguida de S. selloi (2,8 por cento) e S. brasiliensis (0,9 por cento). S. oxyphyllus não permaneceu no ambiente por mais de um ano (AU)