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1.
Bol. - Acad. Paul. Psicol ; 29(1): 100-119, jun. 2009. ilus
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-47006

RESUMO

D. W. Winnicott defende que a mãe saudável geralmente é suficientemente boa para seu bebê. O estado de preocupação materna primária garante sua identificação com o filho, facilitando que ela possa compreender e atender as necessidades dele. O meio social pode auxiliar garantindo à genitora um entorno seguro e não a perturbando no exercício de seu papel. A hospitalização da criança gravemente enferma acarreta uma situação de vulnerabilidade e cuidados constantes, que precisam ser técnicos e científicos, e não intuitivos como os cuidados maternos. Com bebês nessas circunstâncias, os cuidados se confundem. A função materna não pode ser realizada como no contexto dito natural. A mãe perde o posto de autoridade principal sobre seu filho, podendo ser convertida ao papel de cuidadora auxiliar. Com esses propósitos, o presente trabalho se refere à intervenção de cinco duplas, mãe e bebê, hóspedes de uma casa de apoio por estar a criança muito doente. A metodologia utilizada compreende a escuta terapêutica e sessões de observação do relacionamento mãe e filho, fundamentadas no enfoque winnicottiano. Os resultados mostraram a importância do atendimento individual da dupla em uma situação atípica como esta. Os vínculos entre eles, quando compreendidos nessa peculiaridade, abrem caminhos para iniciar-se um processo de maternagem apropriada. Pesquisas são imprescindíveis para dar continuidade a esse campo considerado recém-aberto(AU)


According to D. W. Winnicott's theory, the healthy mother is in general sufficiently good for her baby. Primary maternal preoccupation guarantees the identification with the infant, so she can understand and attend its needs. The social environment can help by providing to the mother a safe ambient and not disturbing her role. The need for infant hospitalization leads to a situation of vulnerability and constant care, witch has to be technical and scientific, not intuitive like maternal care. With ill babies the kinds of care are inverted. The maternal function can not be done like in a context considered natural. The mother loses her part of principal authority for her child, being converted into an “auxiliary caregiver”. The present study, with these propositions in mind, refers to an intervention of five mothers and their babies, guests of a support house for very ill children.The methodology used included therapeutic sessions and observation of the relation between mother and infant, based on a Winnicottian focus. The results showed the importance of an individual attendance to each mother-baby in such a non-typical situation. The links between them, when understood with these peculiarities, open new perspectives to initiate an appropriate maternity process. Researches are imperative to allow a continuous study in this recently open field(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Relações Mãe-Filho , Cuidado da Criança/psicologia , Criança Hospitalizada/psicologia
2.
Pediatr. mod ; 45(1)jan.-fev. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-512188

RESUMO

A psicologia e a psicanálise atribuem inestimável importância à relação primária entre mãe e bebê, importante para a construção psíquica, afetiva e social deste. Para a mulher o processo de tornar-se mãe provoca transformações profundas e abrangentes. A gestação e maternidade despertam conflitos e conteúdos inconscientes, que influenciam na qualidade da ligação que estabelecerá com o filho. É uma relação permeada de sentimentos intensos e ambivalentes. O período de gestação e os primeiros tempos após o nascimento são essenciais para a construção do vínculo e têm repercussões duradouras. A prematuridade representa uma interrupção brusca nesta interação, afetando a dinâmica familiar, gerando um afastamento precoce e diversas rupturas no estabelecimento de relação entre mãe e filho. A hospitalização prolongada pode acarretar riscos para o desenvolvimento físico e psíquico do recém-nascido. Alguns procedimentos têm sido adotados como forma de preservar a humanidade do prematuro e o contato com a mãe. O trabalho de psicologia se insere nesta área através de estratégias de avaliação, prevenção e promoção de saúde psíquica. Espera-se oferecer à população envolvida a possibilidade de conscientização e mobilização de recursos para enfrentamento da situação, a fim de alcançar a integração entre a maternidade e o contexto adverso em que ela se iniciou.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Mães/psicologia , Nascimento Prematuro/reabilitação , Nascimento Prematuro/terapia , Relações Mãe-Filho , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Maternidades
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