RESUMO
Trata-se de um estudo piloto que envolve 15 crianças internadas no Hospital da Criança: Obras Sociais de Irmã Dulce, Salvador, Bahia, realizado com o objetivo de investigar a percepção da família perante o paciente pediátrico, portador de enfermidade crônica. Para tanto, o responsável pelo paciente respondeu a um questionário que abordou questões referentes a perfil sociodemográfico, grau de conhecimento da família em relação à doença, percepção quanto a alterações comportamentais ocorridas na criança e na família, além da impressão quanto ao prognóstico e serviços médicos prestados à população pesquisada. Os resultados desta pesquisa evidenciaram que toda a população avaliada apresentou algum tipo de alteração comportamental, sendo mais freqüentes os sintomas: tristeza, ansiedade, isolamento e sonolência. Os pais referiram como manifestações mais comuns, após o surgimento da doença: maior união familiar, sentimento de medo, ansiedade e preocupação com seqüelas físicas. No que diz respeito ao padrão de assistência hospitalar, revelaram-se satisfeitos com a qualidade e eficiência do serviço médico prestado. Entretanto, consideram insuficiente o suporte psicológico à criança e à família no enfrentamento da doença crônica. A próxima fase deste estudo deverá possibilitar uma análise mais consistente e abrangente acerca do tema proposto.