RESUMO
GB virus C (GBV-C) and hepatitis G virus (HGV) are two isolates of the same virus, independently identified in humans in the 1990s by two research laboratories, and were initially considered a potential cause of liver disease. Studies failed to associate the virus with hepatitis or any known human disease. GBV-C reappeared in the scientific scene when some research groups, in an attempt to find the interference of the virus among HIV seropositive patients, reported a lower mortality rate and slower disease progression among co-infected patients. From then on, several mechanisms have been proposed to clarify this putative benefit; however, the question whether GBV-C exerts a protective effect in HIV-infected patients remains to be resolved.
Assuntos
Infecções por Flaviviridae/complicações , Vírus GB C/genética , Infecções por HIV/virologia , Hepatite Viral Humana/complicações , Interferência Viral , Infecções por Flaviviridae/virologia , Genótipo , Infecções por HIV/complicações , Hepatite Viral Humana/virologia , HumanosRESUMO
Para comparar a eficácia do método "shell vial assay" (SVA) em relaçao à detecçao de anticorpos anti-citomegalovirus (ELISA) para o diagnóstico da infecçao ativa pelo citomegalovírus (CMV), conduzimos um estudo prospectivo acompanhando 20 receptores de transplante renal até o 6§ mês após o transplante, com coleta rotineira de sangue e urina, além de avaliaçao clínica periódica. Noventa por cento dos pacientes entre doadores e receptores apresentava anticorpos anti-CMV antes do transplante. Após a realizaçao do transplante, 18/20 (90 por cento) dos receptores apresentou infecçao ativa pelo CMV, sendo apenas 2 destes pacientes sintomáticos (10 por cento). Das 18 infecçoes ativas, 3 foram infecçoes primárias (2 sintomáticas), sendo o enxerto o provável veículo. A detecçao de anticorpos fez o diagnóstico em 88,9 por cento dos casos, sendo que IgM foi detectada em 4 pacientes. O SVA fez o diagnóstico em 83,3 por cento dos casos, todos eles através de detecçao de virúria, nao havendo detecçao de viremia. Em 13 casos onde houve concordância entre os dois métodos, a detecçao de anticorpos diagnosticou a infecçao ativa em média 28 dias mais precocemente (50,8 X 78,5 dias, p=0,02). Concluímos que a infecçao ativa pelo CMV após transplante renal é extremamente frequente em nosso meio e que o SVA nao é superior à detecçao de anticorpos (ELISA) neste diagnóstico.