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1.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483969

RESUMO

Shipworms are important decomposers of wood, especially in mangrove forests where productivity is high. However, little emphasis has been given to the activity of shipworms in relation to the export of nutrients from mangroves to adjacent coastal areas. As a first step to obtaining such information, the frequency of colonized mangrove driftwood as well as shipworm density and length were studied by collecting washed up logs during a year at Ajuruteua beach, state of Pará, northern Brazil. A single species, Neoteredo reynei (Bartsch, 1920), was found colonizing driftwood. Although large colonized logs were most common on the beach, shipworm density was higher in small logs, especially during the dry season. In general, however, density was higher during the wet season (January to April) and lowest in July. Overall shipworm mean length was 9.66cm. In large logs, mean length increased between the wet and dry seasons. However, there was no difference in length among log size categories. Mean shipworm length was similar throughout most of the year but tended to be greater in July. Although salinity varied between 10.9 and 40 during the year, no relationship was found between salinity and density or length. The results suggest that shipworm activity in driftwood logs is relatively constant throughout the year. Increased air humidity and rainfall may promote survival during the wet season. Large logs may take longer to colonize and thus have lower densities than small ones which are scarce probably because they are destroyed rapidly by shipworm activity. However, data on the disintegration of logs would be necessary to test this hypothesis. Larger size of shipworms in the dry season may be related to growth after an earlier recruitment period. Shipworms in large logs during the dry season may be better protected from dessication and high temperatures by the insulating properties of the larger volume of wood.


Turus são importantes decompositores de madeira, especialmente em manguezais, onde a produtividade é alta. Entretanto, pouca ênfase tem sido dada à atividade de turus em relação à exportação de nutrientes de manguezais para as áreas costeiras adjacentes. Como um passo inicial para obter tais informações, a freqüência de madeira do mangue à deriva colonizada por turus, bem como a densidade e comprimento de turus, foram estudados através da coleta de troncos encalhados durante 12 meses na praia de Ajuruteua, Estado do Pará, norte do Brasil. Uma única espécie, Neoteredo reynei (Bartsch, 1920), foi encontrada colonizando a madeira à deriva. Embora troncos grandes colonizados fossem mais comuns na praia, a densidade de turus foi maior nos troncos menores, especialmente na estação seca. Em geral, a densidade foi maior durante a estação chuvosa (janeiro a abril) e menor em julho. O comprimento médio geral de turus foi de 9,66cm e, em troncos grandes, o comprimento médio aumentou entre as estações chuvosa e seca. Entretanto, não houve nenhuma diferença em comprimento entre as categorias de tamanho dos troncos. O comprimento médio dos turus foi semelhante ao longo do maior parte do ano, mas a tendência foi de comprimentos maiores em julho. Embora a salinidade tenha variado entre 10,9 e 40 durante o ano, nenhuma relação entre salinidade e densidade ou comprimento foi encontrada. Os resultados sugerem que a atividade de turus em madeira à deriva é relativamente constante ao longo do ano. Maior umidade do ar e precipitação podem promover sobrevivência durante a estação chuvosa. Troncos maiores podem levar mais tempo para serem colonizados e portanto podem ter densidades menores do que nos troncos menores. Estes últimos são incomuns talvez porque sejam rapidamente destruídos pela atividade dos turus. Dados sobre a desintegração de troncos, entretanto, seriam necessários para corroborar esta hipótese. O tamanho maior de turus na estação seca possivelmente esteja relacionado ao crescimento após um período anterior de recrutamento. Na estação seca, turus em troncos grandes podem ser melhor protegidos da dessecação e de altas temperaturas pelas propriedades isolantes do maior volume de madeira.

2.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-437580

RESUMO

Shipworms are important decomposers of wood, especially in mangrove forests where productivity is high. However, little emphasis has been given to the activity of shipworms in relation to the export of nutrients from mangroves to adjacent coastal areas. As a first step to obtaining such information, the frequency of colonized mangrove driftwood as well as shipworm density and length were studied by collecting washed up logs during a year at Ajuruteua beach, state of Pará, northern Brazil. A single species, Neoteredo reynei (Bartsch, 1920), was found colonizing driftwood. Although large colonized logs were most common on the beach, shipworm density was higher in small logs, especially during the dry season. In general, however, density was higher during the wet season (January to April) and lowest in July. Overall shipworm mean length was 9.66cm. In large logs, mean length increased between the wet and dry seasons. However, there was no difference in length among log size categories. Mean shipworm length was similar throughout most of the year but tended to be greater in July. Although salinity varied between 10.9 and 40 during the year, no relationship was found between salinity and density or length. The results suggest that shipworm activity in driftwood logs is relatively constant throughout the year. Increased air humidity and rainfall may promote survival during the wet season. Large logs may take longer to colonize and thus have lower densities than small ones which are scarce probably because they are destroyed rapidly by shipworm activity. However, data on the disintegration of logs would be necessary to test this hypothesis. Larger size of shipworms in the dry season may be related to growth after an earlier recruitment period. Shipworms in large logs during the dry season may be better protected from dessication and high temperatures by the insulating properties of the larger volume of wood.


Turus são importantes decompositores de madeira, especialmente em manguezais, onde a produtividade é alta. Entretanto, pouca ênfase tem sido dada à atividade de turus em relação à exportação de nutrientes de manguezais para as áreas costeiras adjacentes. Como um passo inicial para obter tais informações, a freqüência de madeira do mangue à deriva colonizada por turus, bem como a densidade e comprimento de turus, foram estudados através da coleta de troncos encalhados durante 12 meses na praia de Ajuruteua, Estado do Pará, norte do Brasil. Uma única espécie, Neoteredo reynei (Bartsch, 1920), foi encontrada colonizando a madeira à deriva. Embora troncos grandes colonizados fossem mais comuns na praia, a densidade de turus foi maior nos troncos menores, especialmente na estação seca. Em geral, a densidade foi maior durante a estação chuvosa (janeiro a abril) e menor em julho. O comprimento médio geral de turus foi de 9,66cm e, em troncos grandes, o comprimento médio aumentou entre as estações chuvosa e seca. Entretanto, não houve nenhuma diferença em comprimento entre as categorias de tamanho dos troncos. O comprimento médio dos turus foi semelhante ao longo do maior parte do ano, mas a tendência foi de comprimentos maiores em julho. Embora a salinidade tenha variado entre 10,9 e 40 durante o ano, nenhuma relação entre salinidade e densidade ou comprimento foi encontrada. Os resultados sugerem que a atividade de turus em madeira à deriva é relativamente constante ao longo do ano. Maior umidade do ar e precipitação podem promover sobrevivência durante a estação chuvosa. Troncos maiores podem levar mais tempo para serem colonizados e portanto podem ter densidades menores do que nos troncos menores. Estes últimos são incomuns talvez porque sejam rapidamente destruídos pela atividade dos turus. Dados sobre a desintegração de troncos, entretanto, seriam necessários para corroborar esta hipótese. O tamanho maior de turus na estação seca possivelmente esteja relacionado ao crescimento após um período anterior de recrutamento. Na estação seca, turus em troncos grandes podem ser melhor protegidos da dessecação e de altas temperaturas pelas propriedades isolantes do maior volume de madeira.

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