RESUMO
O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a evolução da malária no estado do Maranhão no período de 2009 a 2013. Números absolutos de casos e incidência parasitária anual (IPA) das cinco regiões geográficas do estado, nas 19 Unidades Regionais de Saúde (URS) e nos 10 municípios com maior registro da doença, foram avaliados com base nos registros do Departamento de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde. Foram notificados 16.847 casos no período do estudo. No ano de 2009, a Incidência Parasitária Anual era de 0,86/1.000 habitantes, já em 2013 este indicador chegou a 0,08/1.000 habitantes no estado, o que corresponde a um percentual de redução de 90,6%. Houve aumento moderado do número de casos na região norte no ano de 2011 e na região centro nos anos de 2010 e 2011. No ano de 2010, verificou-se aumento desses valores em sete unidades regionais de saúde; em 2011, em seis e, em 2012, em duas. No ano de 2013, houve maior registro de casos, em relação a 2012, na unidade regional de Codó. Entre os municípios que registraram a doença, destacam-se Centro Novo do Maranhão, Cândido Mendes, Alcântara, Amapá do Maranhão, Presidente Sarney e Guimarães, os quais apresentaram indicador de médio risco em diferentes momentos no período de estudo. Houve redução da incidência de casos, com a incidência parasitária anual menor que 10 casos /1.000 habitantes (baixo risco), no ano de 2013, em todas as áreas estudadas.
Assuntos
Malária , Ecossistema AmazônicoRESUMO
This study aimed to show the results from malaria control in the State of Maranhão, based on the state's control plans and on the historical series of malaria records over the period from 1999 to 2007. The evolution of malaria cases was analyzed by comparing the annual incidences of parasitism (total number of cases notified per 1,000 inhabitants) according to geographical area, regional healthcare units and the 46 municipalities included in the plans. Analysis of the results allowed the conclusion that the plans were effective, since the annual incidence went down from 10.1 cases to 1.1 cases per 1,000 inhabitants, i.e. a regression of 89.1%, the largest among all the states in the Amazon region.