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Rev. bras. med. fam. comunidade ; 1(4): 152-164, 17.set.2006.
Artigo em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-878241

RESUMO

Este artigo tem como objetivo avaliar a compreensão dos pacientes hipertensos mediante medidas de saúde preconizadas pela Secretaria Municipal de Curitiba adotadas na Unidade Básica de Saúde Vista Alegre quanto à hipertensão arterial e seu tratamento. Realizou-se coleta de dados sobre ações promovidas no local, entrevista informal com profissionais de saúde sobre o Programa do Hipertenso e questionário a 50 pacientes inscritos no Programa e selecionados por sorteio, com abordagem na Unidade ou domiciliar, sendo mensurada sua pressão arterial. Avaliou-se que: 38% não sabem definir hipertensão; 72% apresentam nervosismo/preocupação como causa; 84% indicam derrame como conseqüência de pressão elevada; a maioria sabe qual é seu medicamento e como ministrá-lo; 41% esquecem, algumas ou várias vezes, de tomá-los, 10% pensam não haver problema em deixar de ingeri-lo, às vezes; boa parte dos que não tomam é por esquecimento, e não por dificuldade de acesso à medicação. Além disso, dois terços não seguem dieta favorável e 52% não praticam atividades físicas, mas quase todos dizem que estas ajudam a controlar a pressão. Dos pacientes, os que já sofreram derrame ou infarto seguem melhor as recomendações. Dos 50, 96% concordam que emagrecer também ajuda, mas 72% estão acima do peso. Relativo à mensuração, 26% estavam com pressão considerada normal; 18% com hipertensão grave e 20%, moderada. Muitos não sabem definir hipertensão, mas, apesar de não modificarem seus hábitos de vida, sabem as conseqüências da doença e como controlá-la. Não se adaptam a alterações dos hábitos, argumentando falta de tempo e estímulo ou evidência de seu real benefício.


This article aims to evaluate the understanding of hypertensive patients by means of health measures recommended by the Municipal Secretariat of Curitiba adopted at the Vista Alegre Basic Health Unit regarding arterial hypertension and its treatment. Data were collected on actions promoted on-site, informal interview with health professionals about the Hypertensive Program and questionnaire to 50 patients enrolled in the Program and selected by lot, with a unit or home approach, and their blood pressure was measured. It was evaluated that: 38% did not know how to define hypertension; 72% present nervousness / concern as cause; 84% indicate stroke as a consequence of high blood pressure; most know what their medicine is and how to minister it; 41% forget, some or several times, to take them, 10% think there is no problem in not ingesting it sometimes; a good part of those who do not take is by forgetting, and not by difficulty of access to the medication. In addition, two thirds do not follow a favorable diet and 52% do not practice physical activities, but almost all say that these help control the pressure. Of the patients, those who have already suffered stroke or infarction follow the recommendations better. Of the 50, 96% agree that weight loss also helps, but 72% are overweight. Regarding the measurement, 26% were under pressure considered normal; 18% with severe hypertension and 20% with moderate hypertension. Many do not know how to define hypertension but, although they do not change their lifestyle, they know the consequences of the disease and how to control it. Do not adapt to changes in habits, arguing lack of time and encouragement or evidence of their real benefit.


Este artículo tiene como objetivo evaluar la comprensión de los pacientes hipertensos mediante medidas de salud preconizadas por la Secretaría Municipal de Curitiba adoptadas en la Unidad Básica de Salud Vista Alegre en cuanto a la hipertensión arterial y su tratamiento. Se realizó recolección de datos sobre acciones promovidas en el local, entrevista informal con profesionales de salud sobre el Programa del Hipertenso y cuestionario a 50 pacientes inscritos en el Programa y seleccionados por sorteo, con abordaje en la Unidad o domiciliar, siendo medida su presión arterial. Se evaluó que: 38% no sabe definir hipertensión; El 72% presenta nerviosismo / preocupación como causa; El 84% indica derrame como consecuencia de presión elevada; la mayoría sabe cuál es su medicamento y cómo ministrarlo; 41% olvidan, algunas o varias veces, de tomarlos, el 10% piensa que no hay problema en dejar de ingerirlo, a veces; buena parte de los que no toman es por olvido, y no por dificultad de acceso a la medicación. Además, dos tercios no siguen dieta favorable y el 52% no practican actividades físicas, pero casi todos dicen que estas ayudan a controlar la presión. De los pacientes, los que ya sufrieron derrame o infarto siguen mejor las recomendaciones. De los 50, el 96% concuerda que el adelgazamiento también ayuda, pero el 72% está sobrepeso. En cuanto a la medición, el 26% estaba con presión considerada normal; 18% con hipertensión grave y 20%, moderada. Muchos no saben definir hipertensión, pero, a pesar de no modificar sus hábitos de vida, saben las consecuencias de la enfermedad y cómo controlarla. No se adaptan a alteraciones de los hábitos, argumentando falta de tiempo y estímulo o evidencia de su real beneficio.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Monitores de Pressão Arterial , Hipertensão/terapia
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