RESUMO
OBJECTIVE: To map the X-chromosome and autosome breakpoints in women with balanced X-autosome translocations and primary amenorrhea, searching candidate genomic loci for female infertility. DESIGN: Retrospective and case-control study. SETTING: University-based research laboratory. PATIENT(S): Three women with balanced X-autosome translocation and primary amenorrhea. INTERVENTION(S): Conventional cytogenetic methods, genomic array, array painting, fluorescence in situ hybridization, and quantitative reverse transcription-polymerase chain reaction. MAIN OUTCOME MEASURE(S): Karyotype, copy number variation, breakpoint mapping, and gene expression levels. RESULT(S): All patients presented with breakpoints in the Xq13q21 region. In two patients, the X-chromosome breakpoint disrupted coding sequences (KIAA2022 and ZDHHC15 genes). Although both gene disruptions caused absence of transcription in peripheral blood, there is no evidence that supports the involvement of these genes with ovarian function. The ZDHHC15 gene belongs to a conserved syntenic region that encompasses the FGF16 gene, which plays a role in female germ line development. The break in the FGF16 syntenic block may have disrupted the interaction between the FGF16 promoter and its cis-regulatory element. In the third patient, although both breakpoints are intergenic, a gene that plays a role in the DAX1 pathway (FHL2 gene) flanks distally the autosome breakpoint. The FHL2 gene may be subject to position effect due to the attachment of an autosome segment in Xq21 region. CONCLUSION(S): The etiology of primary amenorrhea in balanced X-autosome translocation patients may underlie more complex mechanisms than interruption of specific X-linked candidate genes, such as position effect. The fine mapping of the rearrangement breakpoints may be a tool for identifying genetic pathogenic mechanisms for primary amenorrhea.
Assuntos
Amenorreia/genética , Cromossomos Humanos X , Translocação Genética , Amenorreia/diagnóstico , Amenorreia/fisiopatologia , Pontos de Quebra do Cromossomo , Coloração Cromossômica , Hibridização Genômica Comparativa , Proteínas de Ligação a DNA/genética , Feminino , Fertilidade/genética , Fatores de Crescimento de Fibroblastos/genética , Regulação da Expressão Gênica , Estudos de Associação Genética , Predisposição Genética para Doença , Humanos , Hibridização in Situ Fluorescente , Proteínas com Homeodomínio LIM/genética , Proteínas Musculares/genética , Proteínas do Tecido Nervoso/genética , Fenótipo , Estudos Retrospectivos , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Fatores de Risco , Fatores de Transcrição/genéticaRESUMO
O linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) é um linfoma agressivo, heterogêneo, mas potencialmente curável com quimioterapia multiagente; compreende cerca de 30 a 40
dos linfomas não Hodgkin; ocorre principalmente nos indivíduos com mais de 70 anos e raramente em crianças. O LDGCB pode surgir como um evento de novo ou representar uma progressão ou transformação de um linfoma menos agressivo. O International Prognostica Index (IPI) é utilizado como um fator preditivo das conseqüências clínicas para o paciente, porém, isolado não é capaz de prever com certeza o resultado de um tratamento para pacientes individuais, então se faz necessária a utilização de outros exames laboratoriais, ditos especiais para melhor diagnóstico e prognóstico dessas neoplasias. O objetivo deste trabalho foi verificar os principais exames laboratoriais complementares no apoio ao diagnóstico do LDGCB, bem como os avanços dessas análises, destacando seus princípios, vantagens e desvantagens na rotina laboratorial. O anátomo-patológico, a citogenética clássica, a citogenética molecular, as técnicas de biologia molecular, a imunohistoquímica e a imunofenotipagem são os exames aplicados no diagnóstico desta patologia. O exame de anatomia patológica pode ser utilizado como de referência, pois delineia o diagnóstico do paciente e auxilia na escolha dos exames complementares. A marcação por imunohistoquímica realiza uma avaliação direta das células neoplásicas, pois pode identificar os subtipos centro germinativo (GC) e não GC dos LDGCBs e predizer a sobrevivência com uma expressão similar a de expressão de genes por microarrays, considerada a principal técnica de biologia molecular empregada no estudo dos LDGCB. A citogenética clássica permite observar outros marcadores além dos específicos para o LDGCB, como as translocações t (14;18) e t (11;18). A imunofenotipagem (citometria de fluxo) permite a caracterização do estágio de maturação das células malignas, contribuindo...