RESUMO
Foram estudadas as proteínas da membrana eritrocitária de quarenta e seis espécies diferentes pertencentes à treze ordens da classe Mammalia, através de eletroforese em gel de poliacrilamida. Observamos que: 1. não parece haver correlação entre as concentrações relativas de espectrinas e o volume corpuscular médio. 2. não parece haver correlação entre as concentrações relativas de banda 3 e o volume corpuscular médio. 3. parece haver uma correlação inversa entre as concentrações relativas das anquirinas e o volume corpuscular médio. Assim, a maior parte dos animais pertencentes à ordem dos Artiodactyla estudados (girafa, cervo nobre, veado campeiro, veado catingueiro, carneiro, cabra), que apresentam volume corpuscular baixo, exibe aumento significativo da concentração das anquirinas,observou-se, o aparecimento de uma banda difusa na região 4.5 no Didelphls ,narsupialis (gambá), Arctocephalus tropicalis e Arctocephalus australis (lobo marinho subantártico e lobo marinho das ilhas do sul) e Panthera leo (leão) quando os estromas são submetidos à ação do NEM na concentração de 200 uM, e o não encontro desta banda nas demais espécies estudadas. Este fato poderia advir da hipótese de haver, nas três espécies, sequências de aminoácidos comuns que possibilitariam a ação química direta do NEM. 5. observou-se que, nos mamíferos estudados, embora houvesse variações qualitativas e quantitativas das proteínas da membrana nas espécies estudadas, práticamente todas elas apresentaram as proteínas descritas no Homo sapiens, mostrando serem todas elas importantes na manutenção do citoesqueleto e da membrana como um todo. 6. Com exceção da cutia, que exibe provavelmente quatro formas de espectrinas, todas as demais espécies exibiram duas formas, embora com variações qualitativas e quantitativas. 7. A banda 3 foi a proteína que mais exibiu variação, seja no peso molecular, com variação desde 95 kDa (Capra hircus, cabra) até 169 kDa (Alouatta sp, bugio), seja no aspecto...
Assuntos
Animais , Bioquímica , Eritrócitos , Fisiologia , MamíferosAssuntos
Humanos , Feminino , Centros Comunitários de Saúde , Anticorpos Anti-Hepatite B/sangue , Antígenos da Hepatite B/sangue , Hepatite B/imunologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/imunologia , Encaminhamento e Consulta , População Urbana , Adulto , Biomarcadores/sangue , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Centros Comunitários de Saúde/estatística & dados numéricos , Resumo em Inglês , Hepatite B/epidemiologia , Incidência , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Encaminhamento e Consulta/estatística & dados numéricosRESUMO
No período compreendido entre abril e outubro de 1988, foram estudadas 363 gestantes de primeira consulta, que estavam inscritas no Programa de Atendimento à Gestante em oito Centros de Saúde da Secretaria da Saúde do Estado de Säo Paulo (Brasil). Na ocasiäo da coleta de material estas gestantes näo faziam uso de medicamentos que continham ferro, ácido fólico, vitamina B12 ou associaçöes destes. A idade média das gestantes foi de 25 anos; 65,9 por cento delas pertenciam a famílias com renda de até um SMPC (salário mínimo per capita) e apenas 3,1 por cento pertenciam a famílias com renda superior a 3 SMPC. Tomando-se a saturaçäo da transferrina inferior a 15 por cento como índice mínimo para definir a deficiência de ferro, a prevalência de deficiência de ferro no primeiro trimestre (4,6 por cento) foi significativamente menor do que a observada no segundo (17,3 por cento) e esta foi menor do que no terceiro trimestre (42,8 por cento). A prevalência de deficiência de ferro total agrupada nos três primeiros trimestres foi de 12,4 por cento. Näo houve diferença significativa entre as prevalências de deficiência de ferro segundo o número de partos. Esta prevalência foi maior no grupo das gestantes que pertenciam a famílias com renda de até 0,5 SMPC. Nas gestantes anêmicas, 46,7 por cento eram deficientes de ferro 44,4 por cento de ácido fólico, 20,0 por cento de ferro e ácido fólico e nenhuma delas eram deficientes de vitamina B12
Assuntos
Gravidez , Adulto , Humanos , Feminino , Anemia Hipocrômica/etiologia , Ferro/deficiência , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Hemoglobinas/análise , Transferrina/análise , Prevalência , Deficiência de Ácido Fólico/sangue , Ferro/sangue , Distribuição de Qui-QuadradoRESUMO
Alguns testes sorològicos têm sido utilizados para detectar, indiretamente, a presença de possíveis agentes etiològicos infecciosos durante a gestaçäo, que sendo transmitidos ao feto, por via placentária, causam infecçöes congênitas com seqüelas leves ou graves e até morte fetal. Foram estudadas 481 gestantes, com idade média de 24,5 anos (de 14 a 46 anos) atendidas em primeira consulta nos Centros de Saúde, na Cidade de Säo Paulo, SP (Brasil) no período de abril a outubro de 1988. Segundo o trimestre gestacional, 230 pacientes (47,8 por cento) estavam no primeiro trimestre; 203 (42,2 por cento) no 2§ e 48(10,0 por cento) no 3§. Das 474 pacientes que declararam algum tipo de renda mensal, 309 (65,2 por cento) pertenciam a famílias com renda até 1 SMPC (salário mínimo per capita) e somente 15 (3,2 por cento) pertenciam a famílias com renda superior a 3 SMPC, caracterizando o baixo nível econômico das gestantes. Das 481 pacientes 159 (33,1 por cento) eram nascidas no Estado de Säo Paulo e as 322 (66,9 por cento) restantes eram imigrantes procedentes de outros Estados, destacando-se Bahia (23,1 por cento); Minas Gerais (11,4 por cento); Paraná (7,5 por cento); Paraíba (5,4 por cento) e Pernambuco (5,4 por cento). Foram realizados testes imunodiagnòsticos para sífilis, toxoplasmose e doença de Chagas. Foram observados resultados positivos para sífilis em 25 gestantes (5,2 por cento). Para toxoplasmose, 157 (32,4 por cento) näo tinham anticorpos em nível detectados e 67 (13,9 por cento) apresentaram títulos elevados, indicativos de infecçäo ativa, das quais em 6 (10,3 por cento) foram detectados anticorpos da classe IgM. Para doença de Chagas foram encontrados anticorpos específicos em 14 (2,9 por cento) gestantes, sendo que destas, 10 (71,4 por cento) eram procedentes da Bahia e Minas Gerais
Assuntos
Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Sorodiagnóstico da Sífilis , Toxoplasmose/diagnóstico , Doença de Chagas/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Testes SorológicosRESUMO
No período de abril a outubro de 1988, foram estudadas 363 gestantes de primeira consulta, as quais estavam inscritas no Programa de Atendimento à Gestante da Secretaria do Estado da Saúde de Säo Paulo, subsdistrito do Butantä, Município de Säo Paulo, Brasil. Na ocasiäo da coleta do material biològico estas gestantes näo faziam uso de medicamentos contendo ferro, ácido fòlico, vitamina B12 ou associaçöes destes. A idade média das gestantes foi de 25 anos, 65,9 por cento delas pertenciam a famílias com renda até 1 SMPC (salário mínimo per capita) e apenas 3,1 por cento pertenciam a famílias com renda superior a 3 SMPC. A prevalência de anemia foi de 12,4 por cento. A média da concentraçäo de hemoglobina (g/dl) no primeiro trimestre foi significativamente maior que as médias no segundo e terceiro trimestre gestacional. A prevalência de anemia no primeiro trimestre (3,6 por cento) foi significativamente menor do que aquelas encontradas no segundo (20,9 por cento) e terceiro trimestre (32,1 por cento). As gestantes que tiveram mais que três partos tiveram prevalência de anemia significativamente maior do que aquelas com até três partos. A prevalência de anemia foi maior no grupo das gestantes que pertenciam a famílias com renda até 0,5 SPMC
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Hemoglobinas/análise , Anemia Hipocrômica/epidemiologia , Complicações Hematológicas na Gravidez/epidemiologia , Paridade , Brasil , Brasil/epidemiologia , Renda per Capita , PrevalênciaRESUMO
Foram estudadas 363 gestantes de primeira consulta, que näo faziam uso de medicamentos que continham ferro, àcido fólico, vitamina B12 ou associaçäo destes, na ocasiäo da coleta do material, em Centros de Saúde do Estado de Säo Paulo, no Subdistrito de Paz do Butantä, município de Säo Paulo. A prevalência de anemia (concentraçäo de hemoglobina inferior a 11,6 g/dl) foi de 12,4 (por cento). As médias das concentraçöes de hemoglobina e as prevalências de anemia, segundo o trimestre de gestaçäo, foram respectivamente: 13,47 g/dl e 3,57 (por cento) no primeiro, 12,47 g/dl e 20,86 (por cento) no segundo e 12,25 g/dl e 32,14 (por cento) no terceiro trimestre. Näo encontramos diferença estatisticamente significativa entre as médias das concentraçöes de hemoglobina e entre as prevalências de anemia nas gestantes primigestas e multigestas. O mesmo aconteceu com as médias e as prevalências das gestantes multigestas com intervalo do último parto até dois anos e maior que dois anos. Na amostra estudada, encontramos maior prevalência de anemia naquelas gestantes que pertenciam às famílias que tinham renda per capita até 0,5 SMPC (salário minímo per capita)