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1.
Cad. CEDES ; 38(104): 7-20, jan.-abr. 2018. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889598

RESUMO

RESUMO: Os limites e as possibilidades de intervenção sobre os corpos (e a população) configuram um debate que tem mobilizado agentes, saberes e instituições diversas. Neste caso, focalizei essa questão no interior da ordem médica, ressaltando seus cruzamentos com o campo da educação. Para tanto, analisei aspectos dessa problemática, para dar a ver uma estratégia de doutrinação e o modo como a problemática do corpo é representada em um manual empregado na formação médica. Exercício esse que possibilita compreender um dispositivo que racionaliza e legitima determinados procedimentos sobre a vida e os corpos.


ABSTRACT: The limits and possibilities of intervention on the bodies (and population) constitute a debate that has mobilized agents, knowledge and diverse institutions. In this case, I focused this issue within the medical order, highlighting its crossings with the field of education. In order to do so, I have analyzed aspects of this problem, to give a view of an indoctrination strategy and how the problem of the body is represented in a manual used in medical training. This exercise makes it possible to understand a device that rationalizes and legitimizes certain procedures about life and bodies.


Assuntos
Educação Física e Treinamento , Brasil
2.
Educ. rev ; 26(1): 195-214, abr. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560068

RESUMO

Neste artigo, procuro analisar três aspectos que funcionarão como ferramenta para pensarmos a emergência da infância. Em um primeiro momento, refiro-me a algumas experiências-limite da vida, na medida em que elas ajudam a arranhar as visões que naturalizam a vida e a infância, em especial aquelas forjadas no interior do campo médico. Na sequência, tento demonstrar que a ideia de infância não pode ser pensada no exterior das instituições que lhe são associadas, como a casa e a escola. Por fim, procuro chamar atenção para o fato de que a institucionalização geral da infância se encontra profundamente acoplada a projetos de governo da população, inclusive da "população infantil", projeto este que, por sua vez, se vê ancorado em saberes oriundos da demografia, da higiene pública e do urbanismo, por exemplo.


In this article, I try to look at three aspects which will serve as a tool to ponder over the emergence of childhood. At first, I refer to some limit of life experiences, in a way that they help scrape the visions that naturalize life and childhood, in particular those forged within the medical field. Next, I try to demonstrate that the idea of childhood cannot be disconnected from associated institutions, such as home and school. Finally, I try to draw the attention to the fact that the children's general institutionalization is deeply bound to government projects aimed at the population, including the socalled "child population", a project which, in turn, is anchored on the knowledge of demography, public hygiene and urbanism, for instance.

3.
Rio de Janeiro; EdUERJ; 2004. 561 p. ilus, tab.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-17748

RESUMO

A matéria deste livro são as teses escritas e defendidas por médicos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, entre 1850 e 1890. O autor as estuda como dispositivos de institucionalização da ordem médica no Brasil do século XIX, mobilizando documentação variada para reconstituir o que chama, com algum humor, 'ilustração tropical' do II Reinado. No campo dos estudos de história da educação brasileira, a abordagem do tema é especialmente original, não só por se tratar de um objeto pouco conhecido, mas porque produz instrumentos analíticos valiosos para a compreensão histórica desse tempo e de suas práticas educativas. A expressão 'prática educativa' admite, no caso, duas acepções gerais e, como demonstra o autor, complementares: de um lado, aplica-se à prática médica de escrita e defesa de teses na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, no século XIX, para uma corporação julgadora. Examinando-as, Gondra reconstitui os condicionamentos materiais e institucionais da formação dos médicos no Império, além dos códigos retóricos e científicos aplicados por eles para inventar os discursos da profissão em uma forma canônica, que reproduzia a autoridade da instituição, orientando-lhes o sentido como intervenção cientificamente fundamentada. As teses são, dessa maneira, o produto de uma prática específica de homens cujos nomes aparecem nelas como tipos sociais - 'médicos' - que escrevem autorizados pela instituição à qual pertencem e à qual as destinam. O exame dos modos como essa circularidade de código mobiliza categorias e classificações, usando-as como critérios científicos para ratificar a autoridade da enunciação, é fundamental para especificar a formação do campo médico como um campo doutrinário no qual a crença alardeada no poder da razão aliava-se a uma incipiente medicina social patrocinada pelo Estado. [AU]


Assuntos
História do Século XIX , Saúde Pública/história , História da Medicina , Educação Médica/história , Dissertação Acadêmica/história , Brasil
4.
Rio de Janeiro; EdUERJ; 2004. 561 p. ilus, tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-541310

RESUMO

A matéria deste livro são as teses escritas e defendidas por médicos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, entre 1850 e 1890. O autor as estuda como dispositivos de institucionalização da ordem médica no Brasil do século XIX, mobilizando documentação variada para reconstituir o que chama, com algum humor, 'ilustração tropical' do II Reinado. No campo dos estudos de história da educação brasileira, a abordagem do tema é especialmente original, não só por se tratar de um objeto pouco conhecido, mas porque produz instrumentos analíticos valiosos para a compreensão histórica desse tempo e de suas práticas educativas. A expressão 'prática educativa' admite, no caso, duas acepções gerais e, como demonstra o autor, complementares: de um lado, aplica-se à prática médica de escrita e defesa de teses na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, no século XIX, para uma corporação julgadora. Examinando-as, Gondra reconstitui os condicionamentos materiais e institucionais da formação dos médicos no Império, além dos códigos retóricos e científicos aplicados por eles para inventar os discursos da profissão em uma forma canônica, que reproduzia a autoridade da instituição, orientando-lhes o sentido como intervenção cientificamente fundamentada. As teses são, dessa maneira, o produto de uma prática específica de homens cujos nomes aparecem nelas como tipos sociais - 'médicos' - que escrevem autorizados pela instituição à qual pertencem e à qual as destinam. O exame dos modos como essa circularidade de código mobiliza categorias e classificações, usando-as como critérios científicos para ratificar a autoridade da enunciação, é fundamental para especificar a formação do campo médico como um campo doutrinário no qual a crença alardeada no poder da razão aliava-se a uma incipiente medicina social patrocinada pelo Estado.


Assuntos
História do Século XIX , Dissertações Acadêmicas como Assunto/história , Educação Médica/história , História da Medicina , Saúde Pública/história , Brasil
5.
Cadernos Cedes ; 23(59): 25-38, abr. 2003. tab
Artigo em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-9124

RESUMO

Trabalha com a hipótese de que os manuais adotados no tempo de formaçäo dos médicos oitocentistas colaboraram para o delineamento e a confirmaçäo da doutrina da higiene entre nós, que implicava, por exemplo, uma reordenaçäo da idéia de medicina e de humanidade. Descrevendo o mundo que viam com base em um pêndulo no qual se marcava o certo e o errado, bem como o caminho que conduziria a um e a outro, os médicos formados na Corte Imperial, variando nas estratégias, incidiam, contudo, em objetivo assemelhado: produzir sujeitos higiênicos, higienizados e higienizadores. Grau de afinidade atingido graças ao que lhes era proporcionado, inclusive as leituras.(AU)


Assuntos
Higiene/história , Educação em Saúde/história , História da Medicina , Médicos/história , Brasil , Saúde Pública/história
7.
Revista Brasileira de Estudos Pedagogicos ; 188(78): 374-395, jan./dez. 1997.
Artigo | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-9170

RESUMO

Estabelece o ciclo de vida da Revista Pedagogica, que foi o primeiro periodico especializado em questoes educacionais financiado pelo poder publico republicano, e que circulou entre 1890 e 1896. Com isto, se examinam o lugar de producao do discurso oficial (o Pedagogium), bem como suas motivacoes. Sao definidas as tres fases distintas pelas quais o periodico passou ao longo de sua existencia e, finalmente, e problematizada a ideia de que sua extincao teria representado a propria extincao do uso do impresso como dispositivo de modelacao dos discursos e das praticas pedagogicas por parte do Estado. Para tanto, sugere-se que a continuidade dessa estrategia permaneceu, seja na revista que sucedeu imediatamente a Revista Pedagogica - a Revista Educacao e Ensino-, seja em outro periodico mais recente e que continua sendo oficialmente publicado - a Revista Brasileira de Estudos Pedagogicos (RBEP).


Assuntos
Educação , Publicação Periódica , História , Brasil , Educação , Publicação Periódica , História , Brasil
8.
In. Sociedade Brasileira de História da Ciência. Anais do VI Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de história da Ciência, 1997. p.462-468.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-314992

RESUMO

Desenvolve reflexöes acerca de algumas aproximaçöes entre Educaçäo e Medicina, tomando como referência o discurso oficial no início da República brasileira. Tais aproximaçöes marcam, em parte, o debate em torno da escolarizaçäo no período aqui considerado. Identifica a presença da doutrina médica orientando e procurando definir o próprio campo pedagógico, o que sugere um movimento de colocar a Educaçäo sob a órbita de influência da Medicina. A partir desta evidência, desenvolve reflexöes sobre afinidades entre a Ciência Médica e a Educaçäo e discute alguns efeitos que tal movimento provocou para estes dois campos do conhecimento humano.


Assuntos
Educação/história , História da Medicina , Medicina Social , Brasil
9.
In. Sociedade Brasileira de História da Ciência. Anais do VI Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de história da Ciência, 1997. p.462-8.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-8816

RESUMO

Desenvolve reflexöes acerca de algumas aproximaçöes entre Educaçäo e Medicina, tomando como referência o discurso oficial no início da República brasileira. Tais aproximaçöes marcam, em parte, o debate em torno da escolarizaçäo no período aqui considerado. Identifica a presença da doutrina médica orientando e procurando definir o próprio campo pedagógico, o que sugere um movimento de colocar a Educaçäo sob a órbita de influência da Medicina. A partir desta evidência, desenvolve reflexöes sobre afinidades entre a Ciência Médica e a Educaçäo e discute alguns efeitos que tal movimento provocou para estes dois campos do conhecimento humano.(AU)


Assuntos
História da Medicina , Medicina Social/história , Educação/história , Brasil
10.
Revista Brasileira de Estudos Pedagogicos ; 185(77): 169-190, jan./abr. 1996.
Artigo | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-9313

RESUMO

Analisa a primeira obra que tentou sistematizar a historia da educacao brasileira, a Histoire de l'Instruction Publique au Bresil (1500-1889): Histoire et Legislation, escrita pelo medico Jose Ricardo Pires de Almeida, no ultimo ano do Imperio. E, sobretudo, uma obra que enaltece os homens do Imperio e seus grandes atos, enaltecendo, assim, o regime de Deus e do Rei. A forma como o autor escreve essa historia contem, contudo, fatores marcas do pensamento positivista enquanto corrente historiografica, refletindo as marcas do pensamento que louva a ausencia de Deus e do Rei. A partir da analise dessa curiosa combinacao, busca compreender os pressupostos teoricos que tem orientado a producao historiografica da educacao brasileira.


Assuntos
Educação , História , Brasil , Educação , História , Brasil
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