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Rev. colomb. enferm ; 14(1): 13-22, Abril de 2017.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem, COLNAL | ID: biblio-995047

RESUMO

Se realizó un estudio cualitativo con el objetivo de describir las percepciones de profesionales en enfermería sobre la violencia\r\nde la pareja íntima contra adolescentes gestantes atendidas en el Hospital de Usaquén (Bogotá, Colombia). Este parte del papel\r\nque desempeña enfermería en la detección, prevención y atención de las gestantes víctimas de violencia de sus parejas y surge\r\nde una investigación anterior en ese centro de atención, que determinó que las gestantes más jóvenes son las más vulnerables.\r\nEl estudio se desarrolló mediante dos grupos focales, con participación de 14 enfermeras que laboran en el hospital. El análisis, de\r\ntipo fenomenológico, se realizó con apoyo del software Atlas ti 7. Entre los principales resultados se establece que, según la percepción de las enfermeras, la forma más frecuente de violencia de la pareja íntima contra la adolescente gestante es la psicológica, seguida del abandono y la violencia económica. En cuanto a las necesidades de detección resulta importante ampliar los tiempos de consulta, generar un ambiente de confianza, implementar protocolos de detección inicial y realizar tamizajes. En lo relativo a la prevención, se recomienda iniciar desde la infancia la formación en género y derechos, además de trabajar conjuntamente con la escuela. Para la atención, se considera imperioso el trabajo interdisciplinario. Como barreras se mencionan la negación de las gestantes a denunciar y la amenaza de sus parejas al equipo de enfermería ante la notificación, así como la falta de capacitación del personal de salud.


A qualitative study was conducted with the objective of describing the perceptions of nursing professionals regarding intimate partner violence (IPV) against pregnant adolescents attended at the Hospital de Usaquén (Bogotá, Colombia). This study is based on the role that nurses play in the detection, prevention and care of pregnant victims of violence from their partners and emerges from an earlier study in this center of attention that established that the youngest pregnant women are the most vulnerable. The study was developed through two focus groups, with the participation of 14 nurses that work at the hospital. A phenomenological analysis was carried out with the support of the Atlas ti 7 software. Among the main results, it is established that according to the perception of nurses, the most frequent form of violence form the intimate partner towards the pregnant adolescent is psychological, followed by abandonment and economic violence. Concerning the need for detection, it is considered important to extend consultation times, generate an atmosphere of trust, implement initial detection protocols, and perform screenings. In regard to prevention, it is recommended to initiate training in gender and rights from childhood, in addition to working together with the school. For the medical attention, interdisciplinary work is considered imperative. As barriers, mentioned were the refusal of the pregnant women to denounce, and the threats of their partners to the nursing staff after notification, as well as the lack of training of the medical personnel.


Um estudo qualitativo foi realizado com o objetivo de descrever a percepção de um grupo de enfermeiras sobre a violência por parceiro íntimo na gestação que afeta adolescentes gestantes atendidas no Hospital de Usaquén (Bogotá, Colômbia). Este estudo parte da importância da enfermagem na detecção, prevenção e cuidados de mulheres grávidas vítimas de violência por seus parceiros e é baseado em um estudo anterior em que o centro de atenção estabeleceu que as mulheres grávidas mais jovens são as mais vulneráveis. O estudo foi desenvolvido por meio de dois grupos de foco, com a participação de 14 enfermeiras vinculadas ao hospital. A análise, tipo fenomenológica, foi realizada com o apoio do software Atlas ti 7. Entre os principais resultados, define-se que, de acordo com a percepção das enfermeiras, a forma mais frequente de violência por parceiro íntimo é a psicológica, seguida do abandono e da violência econômica. No que diz respeito às necessidades de detecção é considerada importante para expandir o tempo de consulta, gerar um ambiente de confiança, implementar protocolos de detecção inicial e realizar triagens; no que diz respeito à prevenção, recomenda-se iniciar desde a infância a formação no domínio da igualdade entre os gêneros e direitos humanos, além de trabalhar em conjunto com a escola; já a atenção, é imperativa para o trabalho interdisciplinar. Como barreiras, foram mencionadas a negação por parte das gestantes em denunciar e a ameaça de seus parceiros à equipe de enfermagem, assim como a falta de capacitação dos profissionais de saúde.


Assuntos
Violência , Cônjuges , Gestantes , Equidade de Gênero , Enfermeiras e Enfermeiros
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