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Rev. APS (Online) ; 26(Único): e262336371, 22/11/2023.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1566935

RESUMO

Introdução: o comportamento sexual de risco pode ser definido como aquele que expõe o indivíduo à maior probabilidade de contrair uma infecção sexualmente transmissível. Objetivo: avaliar a autopercepção do comportamento sexual de risco e seus fatores associados. Metodologia: foi realizado um estudo transversal com 1.443 adultos e idosos, de ambos os sexos, usuários da Atenção Primária à Saúde (APS) de Passo Fundo ­ RS, dos quais foram analisadas características sociodemográficas e comportamentais. Resultados: a prevalência da autopercepção do comportamento sexual de risco foi de 15% (IC95 13-17). Da amostra, 8,8% relataram ter tido dois ou mais parceiros sexuais no último ano, enquanto 64,6% não fazem uso de preservativo durante a relação sexual. Maior probabilidade de autopercepção do comportamento sexual de risco foi identificado em indivíduos cuja escolaridade é de nível fundamental, sem cônjuge e que relataram multiplicidade de parceiros sexuais. Conclusão: apesar da considerável prevalência da autopercepção de comportamento sexual de risco, esta não esteve relacionada ao não uso do preservativo, reforçando a necessidade de constante educação sexual da população adulta e idosa usuária da APS, visando à redução da exposição às doenças sexualmente transmissíveis.


Introduction: sexual risky behaviour can be defined as that which exposes the individual to the greatest probability of contracting a sexually transmitted infection. Objective: To evaluate the self-perception of sexual risky behaviour and associated factors. Methods: a cross-sectional study was conducted with 1.443 adults and seniors, of both sex, users of Primary Health Care in Passo Fundo ­ RS, from whom sociodemographic and behaviour characteristics were analysed. Results: The prevalence of self-perceived sexual risky behaviour was 15% (IC95 13-17). In the sample, 8,8% reported having had 2 or more sexual partners in the last year, while 64,6% did not use condoms during sexual intercourse. Higher probability of self-perceived sexual risky behaviour was identified in individual's whit basic education, in those without a spouse and who reported a multiplicity of sexual partners. Conclusion: Despite the considerable prevalence of self-perception of risky sexual behavior, it was not related to not use of condoms, reinforcing the need for constant sexual education of the adult and elderly population who use primary care, aiming at reducing exposure to sexually transmitted diseases.

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