RESUMO
As meningoencefaloceles do osso temporal podem ser congênitas, devido a traumas do osso temporal ou ainda pós-cirurgias da mastóide, que é a causa mais comum. Apresentamos dois casos de meningoencefalocele após cirurgia da mastóide por otite média crônica colesteatomatosa, dando ênfase à via de abordagem cirúrgica e a importância do tratamento cirúrgico precoce para a correção da hérnia.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Doenças Cerebelares/etiologia , Encefalocele/etiologia , Meningocele/etiologia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/efeitos adversos , Osso Temporal/cirurgia , Doenças Cerebelares/cirurgia , Doenças Cerebelares , Encefalocele , Encefalocele/cirurgia , Processo Mastoide , Processo Mastoide/cirurgia , Meningocele , Meningocele/cirurgia , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Os tumores glômicos ou paragangliomas não-cromafins são formados por capilares e pré-capilares interpostos com células epitelóides. Apresentamos, no presente trabalho, 09 (nove) casos de paragangliomas timpânicos atendidos na disciplina de otorrinolaringologia da Unifesp-EPM (de 1988 a 1996). A idade dos pacientes variou entre 35 e 70 anos, com média de 51 anos, com predominância para o sexo feminino. Os sintomas mais comuns foram o zumbido unilateral pulsátil e a perda auditiva homolateral. Ao exame, sempre notou-se a presença de tumor avermelhado retrotimpânico, e a nossa conduta foi cirúrgica em todos os casos, com boa evolução (ausência de recidiva).