RESUMO
O autor apresenta a etimologia da palavra humor, aspectos da evolução histórica do termo, bem como seu uso na psicopatologia. A seguir faz um breve relato do termo na obra de Freud e Kohut. Mostra uma classificação de estados contíguos ao humor. Conclui com uma alusão ao humor gaúcho e ao Barão de Itararé, humorista gaúcho...(AU)
RESUMO
Os autores discutem inicialmente as dificuldades encontradas pelo psicanalista nas tentativas de caracterizaçäo clínica e de elucidaçäo psicodinâmica das condiçöes ditas perversas. Associam tais perturbaçöes do desenvolvimento psicossexual a transtornos primitivos na constituiçäo do self nuclear e criticam a tendência atual a dissociar o estudo das patologias do self das vicissitudes do desenvolvimento pulsional. Com um propósito ilustrativo, os autores apresentam posteriormente um caso clínico em que os distúrbios no desenvolvimento do self e no desenvolvimento pulsional evidenciam sua essencial conjunçäo
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Desenvolvimento Psicossexual , Psicologia do SelfRESUMO
O autor conceitua o que é erótico na teoria freudiana. A seguir discute, de forma sistemática, a ocorrência de elementos transferenciais e contratransferenciais, nas seguintes atividades da formaçäo psicanalítica: A. Transferência erótica do paciente e contratransferência erótica do analista nas análises didáticas; B. Transferência e contratransferência eróticas nas supervisões do supervisionando em relaçäo ao supervisor, do supervisionando em relaçäo ao seu paciente, do supervisor em relaçäo ao supervisionando; C. Transferência e contratransferência eróticas nas atividades docentes; D. O erotismo na instituiçäo psicanalítica
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Contratransferência , Literatura Erótica , Manobra Psicológica , Sexualidade , Transferência PsicológicaRESUMO
Nas ultimas decadas a sexualidade foi tema negligenciado em psicanalise. Mais ainda o componente passional dos vinculos sexuais, cujo importancia na formacao primitiva do Eu e em suas deformacoes patologicas e inconstentavel. Este ensaio, de natureza teorico-clinica, examina a tese da crianca como ser passional, ressaltando que os primitivos vinculos do Eu-infante com o mundo e seus objetos se conservam como potencialidade aberta ao longo da vida. Algumas passagens clinicas ilustram as implicacoes das perigosas ligacoes passionais, seja no desenvolvimento infantil, seja em aspectos tecnicos para o analista. Mostrem-no uma crianca que nao seja escrava da paixao, parafraseiam os autores, ao finalisar.
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Desenvolvimento Infantil , Sexualidade , Criança , Individualidade , Sexualidade , Criança , IndividualidadeAssuntos
Identidade de Gênero , Sexualidade , Apego ao Objeto , Identidade de Gênero , Sexualidade , Apego ao ObjetoRESUMO
O autor apresenta uma visao trans-teórica do conceito de narcisismo em psicanálise, dando ênfase à funçao reguladora interna de transfor maçoes por que passa qualquer pessoa. Tece comentários sobre a noçao e o conteú do de Ideal-do-Ego (Ichideal), Ego-Ideal (Idealich) e Self Ideal, segundo Freud, Klein e outros autores. Conceitua o self como a sede representacional do que um indivíduo gostaria de ser, deseja ser, quer ser, seria se fosse possível, sentir-se-ia satisfeito sendo. Circunscreve o conceito de ideal a um fator de regu laçao individual, nao-coletivo, narcísico. O self pressiona para a formaçao de um aparelho mental e o aparelho mental contribui para a realizaçao e representa çao do Self. O autor traz o conceito de um Sistema Regulador Interno, formado pelo Superego e pelo Self Ideal, respectivamente, o que se deve ser e o que se de seja ser. O conceito de Sistema Regulador Interno tem decorrências técnicas para o analista. Distingue a noçao de relaçao objetal com um objeto idealizado, que afasta o indivíduo dos objetos reais, da noçao de um ideal-do-ego, que leva o indivíduo a aumentar suas relaçoes objetais. Traz três exemplos clínicos. Tenta articular algumas manifestaçoes de acting-out como expressoes de narcisimo funcio nal através de condutas
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Humanos , Ego , Narcisismo , Apego ao Objeto , PsicanáliseRESUMO
O autor apresenta uma visao trans-teorica do conceito de narcisismo em psicanalise, dando enfase a funcao reguladora interna de transformacoes por que passa qualquer pessoa. Tece comentarios sobre a nocao e o conteudo de Ideal-do-Ego (Ichideal), Ego-Ideal (Idealich) e Self Ideal, segundo Freud, Klein e outros autores. Conceitua o self como a sede representacional do que um individuo gostaria de ser, deseja ser, quer ser, seria se fosse possivel, sentir-se-ia satisfeito sendo. Circunscreve o conceito de ideal a um fator de regulacao individual, nao-coletivo, narcisico. O self pressiona para a formacao de um aparelho mental e o aparelho mental contribui para a realizacao e representacao do Self. O autor traz o conceito de um Sistema Regulador Interno, formado pelo Superego e pelo Self Ideal, respectivamente, o que se deve ser e o que se deseja ser. O conceito de Sistema Regulador Interno tem decorrencias tecnicas para o analista. Distingue a nocao de relacao objetal com um objeto idealizado, que afasta o individuo dos objetos reais, da nocao com um ideal-do-ego, que leva um individuo a aumentar suas relacoes objetais. Traz tres exemplos clinicos. Tenta articular algumas manifestacoes de acting-out como expressoes de narcisismo funcional atraves de condutas.
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Narcisismo , Ego , Superego , Apego ao Objeto , Narcisismo , Ego , Superego , Apego ao ObjetoRESUMO
O acting-out é umna forma especial de comunicaçäo, através de complexa atividade motora, dentro do espaço transferencial. Do ponto de vista metapsicológico, o acting-out comunica estágios de näo integraçäo no aparelho mental. Quando o acting-out se dá por repressäo, o modelo metapscicológico proposto é o de um aparelho mental fechado, isto é, um sistema psíquico que contém dentro de si todas as informaçöes necessárias ao entendimento de como um impulso passa à açäo sem transitar pelas etapas intermediárias, habitualmente encontradas no processo da comunicaçäo verbal. O analista, observador desta forma de acting-out, examina os conteúdos reprimidos dentro do aparelho psíquico do paciente, a partir das manifestaçöes transferenciais. Quando o acting-out se dá por identificaçäo projetiva, o modelo metapsicológico proposto é o de um aparelho mental aberto, isto é, um sistema psíquico que envolve o espaço exterior ao indivíduo, para que se possa entender como um impulso passa à açäo. Na articulaçäo entre o espaço interior do paciente e o espaço exterior (o analista) é que se situam as informaçöes necessárias à compreensäo do acting-out. Neste caso o analista é observador e participante dos processos de näo-integraçäo existentes no acting-out, pois o aparelho mental do paciente abarca a relaçäo com seu analista
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Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Encenação , Terapia Psicanalítica , Transferência Psicológica , Contratransferência , Técnicas Projetivas , Repressão PsicológicaRESUMO
Examinamos o caso de Paul Lorenz, descrito por Freud em 1909, no que se refere a seu delirio maior: a fantasia dos ratos. Centrando no ponto de vista clinico, tomamos a hipotese de Bernardi de que ha uma irredutibilidade entre diferentes corpos teoricos em Psicanalise (Freud, Klein, Lacan) e que tal impossibilidade de superposicao parte da teoria, mas avanca sobre a clinica. E o que equivale dizer que, quando essas escolas analiticas observam e estudam o mesmo material clinico de um paciente, em verdade, nao estao a escutar ou ver a mesma coisa, isto e, cada escola percebe e privilegia aqueles pontos do material em acordo com seu paradigma. Mediante esse cotejo clinico sobre o material de Lorenz, concluimos pela validez da hipotese da existencia, em Psicanalise, de nao apenas uma incomensurabilidade interteorica (Freud, Klein, Lacan), mas tambem de uma incomensurabilidade interclinica (isto e, empirica), o que mobiliza o conceito de unidade doutrinaria, tao apreciado por Freud.
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Teoria Psicanalítica , Delírio , Teoria Psicanalítica , DelírioRESUMO
O acting-out e uma forma especial de comunicacao atraves de complexa atividade motora, dentro do espaco transferencial. Do ponto de vista metapsicologico, o acting-out comunica estagios de nao-integracao no aparelho mental. Quando o acting-out se da por repressao, o modelo metapsicologico proposto e o de um aparelho mental fechado, isto e, um sistema psiquico que contem dentro de si todas as informacoes necessarias ao entendimento de como um impulso passa a acao sem transitar pelas etapas intermediarias, habitualmente encontradas no processo da comunicacao verbal. O analista, observador desta forma de acting-out, examina os conteudos reprimidos dentro do aparelho psiquico do paciente, a partir das manifestacoes transferenciais. Quando o acting-out se da por identificacao projetiva, o modelo metapsicologico proposto e o de um aparelho mental aberto, isto e, um sistema psiquico que envolve o espaco exterior ao individuo, para que se possa entender como um impulso passa a acao. Na articulacao entre o espaco interior do paciente e o espaco exterior (o analista) e que se situam as informacoes necessarias a compreensao do acting-out. Neste caso o analista e observador e participante dos processos de nao-integracao existentes no acting-out, pois o aparelho mental do paciente abarca a relacao com seu analista.
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Fala , Encenação , EncenaçãoRESUMO
O autor discute dois trabalhos apresentados por colegas, embasados na teoria de Melanie Klein e de Bion. Assinala que, do seu ponto de vista, o conceito de instinto de morte e clinicamente operacional, mas suscita indagacoes. Relaciona o material clinico apresentado com pontos da teoria discutida.