RESUMO
PURPOSE: To evaluate hyperopic laser in situ keratomileusis (H-LASIK) for radial keratotomy (RK)-induced hyperopia. DESIGN: Noncomparative interventional retrospective nonconsecutive case series. PARTICIPANTS: Sixty-nine eyes of 47 patients who had undergone RK and were seen with induced hyperopia. METHODS: H-LASIK was performed with an excimer laser. MAIN OUTCOME MEASURES: The mean refractive error, in spherical equivalents (SE), uncorrected visual acuity (UCVA), and best spectacle-corrected visual acuity (BSCVA) before and after H-LASIK are reported. Safety was analyzed using a mean follow-up time of 6.6 plus minus 3.24 months. RESULTS: Preoperative mean SE was +3.4 plus minus 1.6 diopters (D). Postoperative mean SE was -0.32 plus minus 1.2 D. A high percentage of eyes (79.7%; n = 55) were between plus minus1.0 D of emmetropia and 88% within plus minus 2.0 D. Preoperative BSCVA was 20/20 in 53.6% of eyes (n = 37) and 20/40 or better in 100% (n = 69). Postoperative BSCVA was 20/20 in 55% of eyes (n = 38) and 20/40 or better in 95.6% (n = 66) of eyes. Preoperative UCVA was less-than-or-equal20/50 in 52 cases (75.4%). Postoperative UCVA was 20/20 in 13 cases (18.8%) and greater-than-or-equal20/40 in 45 cases (65.2%). Four eyes lost 2 Snellen lines because of epithelial ingrowth in the interface (n = 3) and diffuse lamellar keratitis (Sands of the Sahara syndrome; n = 2). One of the eyes with Sahara syndrome also had epithelial ingrowth and flap necrosis. Thirteen eyes lost 1 Snellen line, and 50 eyes maintained or gained Snellen lines. The only intraoperative complication was incision opening (n = 8) while the flap was lifted; there were no further complications. These patients did not lose any Snellen lines of their BSCVA. CONCLUSIONS: H-LASIK can be used successfully to correct RK-induced hyperopia.
Assuntos
Córnea/cirurgia , Hiperopia/cirurgia , Ceratomileuse Assistida por Excimer Laser In Situ , Ceratotomia Radial/efeitos adversos , Adulto , Feminino , Humanos , Hiperopia/etiologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Miopia/cirurgia , Refração Ocular , Estudos Retrospectivos , Segurança , Resultado do Tratamento , Acuidade VisualRESUMO
Objetivo: Avaliar a eficácia da técnica de ceratoplastia lamelar profunda preservando a membrana de Descemet e as células endoteliais do paciente, com a utilizaçäo de botäo esclero-corneano. Métodos: Foram realizadas 14 ceratoplastias lamelares com viscodissecçäo da membrana de Descemet do receptor usando sulfato de condroitina 4 por cento e hialuronato de sódio 3 por cento. Dez (10) pacientes apresentavam ceratocone avançado, 3 tinham leucoma por herpes simples eem 1 havia irregularidade corneana pós-ceratotomia radial. O acompanhamento pós-operatório variou de 12 a 48 meses (média 24 ñ10,5 meses). Resultados: Após a retirada de todas as suturas a média do equivalente esférico no último exame oftalmológico foi de -2,0 ñ 3,6 dioptrias (D) (-10,3 D a +4,74 D). O astigmatismo final variou de -6,0 DC a-0,75 DC com média de -3,3 ñ 1,9 DC. Dos 14 pacientes 12 apresentaram na visita final acuidade visual com correçäo de 20/40 ou melhor. Todos os pacientes ganharam linha de visäo pela tabela de Snellen. Näo houve presença de edema corneano, descompensaçäo endotelial ou rejeiçäo. Nenhuma opacidade ou depósito na interface foi observado. Dois pacientes apresentaram dobras na membrana de Descemet com baixa da acuidade visual. Conclusäo: Apesar das dificuldades técnicas relacionadas à ceratoplastia lamelar e viscodissecçäo da membrana de Descemet, acreditamos que este seja um procedimento de escolha em pacientes cuja populaçäo de células endoteliais esteja preservada. Esta técnica resulta em melhor acuidade visual final quando comparada ao transplante lamelar tradicional e menor reaçäo imunológica quando comparada a ceratoplastia penetrante. Independentemente da qualidade do tecido doador, conseguimos córneas transparentes como resultado, pois o endotélio do receptor foi preservado.