RESUMO
Em revisäo de 356 endoscopias respiratórias rígidas realizadas em crianças do Hospital da Criança Santo Antonio, no período de março de 1989 a março de 1992, foram observadas 92 crianças com laringomalacia. Esta representou 60 por cento dos diagnósticos observados nas regiöes glótica e subglótica. As manifestaçöes clínicas que estiveram associadas significativamente com o diagnóstico de laringomalacia foram estridor , engasgo alimentar e cianose a esforços . Em somente 11 por cento dos pacientes foi necessária intervençäo cirúrgica (laringoplastia endoscópica). Em 30 por cento destes pacientes operados näo houve melhora, tendo sido necessária realizaçäo de traqueostomia
Assuntos
Humanos , Criança , Cartilagens Laríngeas/anormalidades , Doenças da Laringe/diagnóstico , Laringoscopia , Sons Respiratórios/etiologiaRESUMO
A endoscopia respiratória é muito útil no diagnóstico e tratamento das doenças da via aérea infantil. Ela pode ser realizada com eficácia e segurança se o paciente estiver devidamente preparado e se forem utilizados instrumentos adequados à criança. Dentre as inúmeras indicaçöes específicas do exame (pneumonia de repetiçäo, atelectasia, corpo estranho, etc), o estritor é certamente o mais freqüente: independente de suas características, ele sempre requer uma avaliaçäo endoscópica completa. A complicaçäo mias comum da endoscopia é o edema subglótico, que pode ser minimizado quando se realiza um exame rápido e com instrumentos de calibre apropriado
Assuntos
Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Endoscopia/efeitos adversos , Laringoestenose/etiologia , Doenças RespiratóriasRESUMO
Foram revisados 127 casos de apendicite aguda operados em crianças no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, de junho de 1982 a julho de 1988. A média de idade dos pacientes operados foi de 9.5 anos, sendo 2/3 do sexo masculino. Os achados clínicos mais freqúentes foram dor abdominal, vômitos, alteraçäo de hábito intestinal, febre e defesa abdominal. Na investigaçäo, a maioria dos pacientes realizou RX de abdômen, hemograma e exame de urina. Em pequeno número de pacientes também se realizou enema opaco e ecografia, quando houve dúvida diagnóstica. Dos casos revisados, 119 submeteram-se a tratamento cirúrgico imediato e 8 a tratamento com antibióticos. Nestes, a apendicectomia foi realizada 4 a 6 semanas após o episódio agudo. Complicaçöes precoces (1. mes) ocorreram em 11 pacientes (8.7%), sendo a mais comum a infecçäo da ferida operatória. Os dados encontrados säo comparados á literatura revisada