RESUMO
Resumo: Conferência pronunciada no 10º Seminário Anual de Serviço Social - Estado e Seguridade Social no Contexto da Crise do Capital. Compartilhei a mesa com Sara Graneman, uma das maiores conhecedoras da seguridade social. Minha intervenção tentou responder a uma extensa pauta suscitada por Liduína Oliveira, realizando uma introdução à reflexão sobre capitalismo, crises e conjuntura brasileira. A correlação entre a situação brasileira e a seguridade social foi brilhantemente tratada por Sara Graneman.
Abstract: Conference given at the 10th Annual Seminar of Social Service - State and Social Security in the Context of the Capital Crisis. I shared the table with Sara Graneman, one of Social Security's greatest connoisseurs. My intervention tried to respond to an extensive agenda raised by Liduína Oliveira, reacting an introduction to the reflection on capitalism, crises and Brazilian conjuncture. The correlation between the Brazilian situation and social security was brilliantly treated by Sara Graneman.
Assuntos
Humanos , Capitalismo , Democracia , Pobreza , Sociedades , Sindicatos , Organizações , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , EstadoRESUMO
O artigo pesquisa a existência de elementos capazes de contribuir para uma reflexão sobre a historicidade a partir do aporte freudiano, com ênfase no papel do conflito na constituição da personalidade e nas possibilidades de sua transformação através da psicanálise. Procurando não realizar transposições de uma área do conhecimento a outra, o argumento central evita tanto seguir os eventuais lineamentos históricos (ou de reflexão cultural mais genérica) presentes em Freud, quando procura escapar de uma aplicação imediata da psicanálise à reflexão histórica. Centrando-se nas características da formação da psique, e sobretudo em sua cisão dolorosa e necessária, o superego emerge como instância de mediação de cunho propriamente histórico, carregado de conteúdos sociais. A admissão do conflito intrapsíquico, para Freud, torna-se menos um compromisso de cunho apassivador do que a própria possibilidade de uma plena historicidade (transformadora) dos indivíduos. Incorporado o aporte de Marx quanto ao papel do processo histórico enquanto transformação, enquanto contradição e enquanto luta de classes, o artigo explora algumas possibilidades para superar dicotomias clássicas, como a oposição entre liberdade e determinação e indivíduo e sociedade, procurando contribuir para uma desnaturalização da reflexão sobre os sujeitos sociais e sobre formas reificadoras da institucionalidade vigente (AU)